Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, September 30, 2006

Cores, colagens, sons...emoção

Em algumas poucas vezes que postei em cinza era pra definir meu humor, era pra dizer que as coisas não estavam be, que eu me sentia como o cinza, como cor indefinida e cheio de interpretações, é um preto com luz ou um branco sem luz. Mas a verdade é que escolhi o cinza por conta de uma frase me perseguindo: "Under seven different shades of grey...", de uma música chamada Days of Wonder. Quando finalmente achei uma coisa verdadeira a ser escrita eu meio que adiei, deixei pra depois e agora vejo que a nuance do cinza já não é mais a mesma. Não estou triste, alias, de certa forma as vezes penso e quase sinto saudades de sentir alguma tristezinha, querendo ou não, sentimentos nso fazem nos sentirmos vivos. Estava eu, um belo dia dessa semana colocando minha cabeça pra funcionar pra não ter um mal de Alzeimer prematuro, daí me veio uma constatação, eu esqueci de lembrar de um dia triste. Um aniversário de uma coisa que num passado finalmente acalmado me fez muito mal. Hoje consigo ver os erros dessa epóca, consigo ver que estava errado em me prender a sentimentos que por pura vontade própria me deixariam ligado a datas, fatos e rancores. Me questionei sobre o por que de não ter lembrado essa data que me jurei nunca esquecer, cheguei a constatações óbvias e simples, simplesmente óbivas e obviamente simples. É claro que o desejo de não lembrar influiu, foi uma força incrivel manter balança que pesasse mais pra um lado que pra outro, mas a verdade é que de certa forma eu acabei abdicando de uma lasca enorme de vida pra poder ter alguma forma normal e benéfica de vida. Precisava demais sair dos ciclos viciosos de amargura pelo que já tinha ocorrido e que nem eu, talvez nem ninguém, nem nenhum médico, nem nenhum milagreiro poderia dar jeito. Vida é isso, um pedacinho de tempo que quando brilha demais acaba perdendo a luz muito rapidamente e deixa na memória o desejo de querer ver aquela luz das pessoas de volta. O motivo pra não ter me lembrado da data triste foi uma nova data, uma data feliz, pois os dias smepre existem de novo, em um ano acontece um coisa, em um mês outro e existe smepre um período de tempo separando um ontem de um hoje. Foi uma memória feliz que foi colada no lugar daquela que não fazia tão bem. Memórias são feitas disso, de cores, com suas nuances de cinza e quase sempre sua palheta multicolorida de sensações. Mas a gente muda nossa memória, a gente enche elas de colagens, a gente faz um dia triste virar um ano feliz depois de um tempo, a gente faz o dia do X virar o dia do Y do mês seguinte, a gente cola uma coisa em cima da outra, vejo isso pelo meu aniversário, que a cada ano me dá novas memórias a serem coladas por cima das que já não tem tanto brilho. Memória é som, diria mais, é som, imagem, sentimento, tato, aposto que se fechar o olho consigo me lembrar como é a textura de cada pele que toquei, ou como é a verdade de cada olho que vi, cada sorriso que admirei. Memória é emoção, e isso é a maior verdade, memória é a coisa mais emocional que o cérebro pode nos dar, se me esforçar bastante me lembro de como foi tirar um nota ruim, como foi me sentir humilhado, como foi amar alguém do passado, como é amar alguém toda vez que essa pessoa volta do passado, como é sentir a maior vergonha de todas e o maior amor do mundo. Memória, esse emaranhado de coisas que me dá palavras que sustentam minhas crenças e esse texto.

Wednesday, September 20, 2006

Um pequeno detalhe chamado vida

As vezes sinto raiva de mim mesmo por deixar as coisas aqui assim. Parece que tudo está indefinido ou que deixei isso aqui as moscas, não quero isso, quero escrever mais mas pra isso precisa pensar mais. Tenho um bom motivo pra escrever guardado comigo tem tempo e somente agora, numa brecha entre alguns compromissos cibernéticos é ue consigo escrever. Poderia estar escrevendo sobre outras circunstâncias, mas escolhi um tom nada dramático e de certa forma bem-humorado, pois é assim que passamos a ver toda essa situação. Tenho uma amiga, incrível, gente boa, me faz rir de mim mesmo, companheira pra todas as horas, enfim, alguém que amava antes mesmo de conhecer, alguém que por pouco deixou de ver esse meu amor. Ela foi atropelada, ou melhor, atropelou ela um carro. A primeira vez que a notícia me veio foi de maneira pouco convencional, acabei vendo isso após fuxicar fotologs alheios e acho que talvez por esse motivo tenha lçevado as coisas com muita calma, calma talvez maior que a ue teria se tivesse recebido a mesmo notícia de outra maneira. Ela ficou bem, o mais bem quanto uma perna quebrada e cortes pelo corpo puderam deixar, as pessoas que viram o carro disseram que se fosse por mais um pouco os resultados desse acidente de percurso seriam muito mais trágicos, foi feia coisa pelo jeito. Mas, a verdade é que acho que ninguém se prendeu a esse tipo de pensamento depois de tudo, talvez por ser melhor que pensar no pior, talvez pela falta de necessidade de pensar no pior, sei lá, mas ninguém mostrou a menor euforia pelo acidente ter sido menos grave. Aí eu comecei a pensar no por que disso, por que ali perder tudo estava na mesma cartela dispensada das coisas a serem perdidas, poderia ser uma perna, um braço, um dedo ou a vida, tudo ali era detalhe do que não havia acontecido. Não estou falando disso num sentido crítico, não sou contra pensar que o acidente foi o mais grave que minha cabeça poderia processar, mas acho estranho pensar que ali, vida era um detalhe. Não só ali na verdade, vejo isso nas minhas preocupações com o futuro, vejo isso em relação com as pessoas que simplesmente vivem de presente e esquecem de que é feita uma vida completa. Vida, uma palavra tão curta pra uma coisa tão grande, vida é uma palavra de todos os sentidos que podemos dar a ela, vida é uma coisa que nasce a cada dia e se vai assim, do nada. Acho estranho, não só num sentido externo, mas tão interno quanto, só parar pra pensar em vida em coisas grandes, só pensar em vida quando alguém morre ou quando alguém nasce, só pensar em vdia quando nós mesmos percebemos em que estágio ela está, só pensar em vida nos piores momentos, ou melhor, nos momentos em que mais precisamos avaliar vida. Avaliar não é pensar, avaliar é algo devemos fazer pra balancear os erros e acertos, pensar não, pensar em vida é só dedicar algum tempinho pra gente ver se estamos apaixonados por ela ou se ainda tmos de enfeitá-la mais. Pensar em vida é se dispor a de fato encará-la de frente, sem peso nem preconceito, aceitar que vida é um pequeno detalhe que faz toda a diferença.

Friday, September 08, 2006

Uma esponja chamada cabeça

Já deixei tudo de lado, é hora de voltar a aliviar a cabeça, coisa que eu não faço a tanto tempo. Queria dizer que muitas coisas mudaram, ueria estar cheio de ter o que escrever pra amnter esse blog vivo a cada instante, mas (in) felizmente tudo vai na mais perfeita normalidade. Não sei se de fato isso é bom ou ruim...Quer dizer, sei que isso é bom, sei que é muito importante pra mim estar nessa fase de rotina, de ter as coisas firmes em alum lugar, estar vivendo as coisas que eu quero viver e não as que de fato devo viver. A verdade é que escrevo esse post um tanto quanto muito atrasado, as reações que aqui serão descritas fazem parte de uma semana que já se passou, mas ainda assim continuo com esse pensamento me rondando a cabeça em alguns momentos. A cabeça e a esponja, duas coisas unidas por uma metáfora, onde a cabeça e a esponja são reflexos uma da outra. Pensei em cabeça como um esponha, que suga tudo o que lhe é despejado, incha de tanta informação, fica saturada e depois se esvazia naturalmente e se a pressionarmos mais do jeito certo, você simplesmente passa a deixar pro ralo tudo aquilo que de fato não será útil. Sim, cabeça e esponja, a esponja nova e relaxada prende a água com uma certa dificuldade, talvez por falta de prática, assim como nós fazemos com aquele spensamentos ue vem do nada, eles entram e por não serém parte de algo ue de fato já sabemos como controlar, simplesmente passamos a descartar os excessos desse pensamento, a esponja média não, ela vai acumulando água, vai ficando sempre com um nível depois de cada eliminação, parece que você nunca consegue se livrar de algum vestigio das coisas que já deveriam ter ido embora. E sim, me peguei pensando nessa coisa toda ao ver ue estou eliminando muitos vestigios d epensamentos que normalmente manteria, parece ue simplesmente me desliguei de pensar demais nas coisas que não deveriam ficar acumuladas. Poderia ficar chateado com tanta coisa que vivi nessa semana, tenho certeza ue se fossem vivdas a coisa de tempos atrás eu estaria vivendo terriveis danos psicologicos, mas ainda pensando numa teoria de compensação eu vejo que só recebo as cargas que consigo carregar. Tem gente que não vai falar comigo e eu aprendo a viver, aceitar, respeitar e conviver com isso. Tem gente que vai passar a ver o pior de mim e eu passo a ver que simplesmente nem tudo é como deveria ser, aceito, respeito, desejo o melhor e sigo em frente. Quero ser feliz hoje mais do que ontem, uero ver isso memso, ver alguma espécie de evolução, quero andar pra algum lugar contanto ue não seja pra trás, posso ir simplesmente de um lado pro outro contanto que viva aquilo que me permitir viver. É disso que se trata esse texto, é de sobre o que me permito viver nesse momento. As coisas que quero poder ter pra mim eu absorvo, como uma esponja j´á utilizada mas ainda capaz de prender tudo aquilo que me possa ser útil, o ue não quero eu descarto, deixo vazar pelo ralo pra poder me prender ao que me servirá de alguma forma