Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Wednesday, September 20, 2006

Um pequeno detalhe chamado vida

As vezes sinto raiva de mim mesmo por deixar as coisas aqui assim. Parece que tudo está indefinido ou que deixei isso aqui as moscas, não quero isso, quero escrever mais mas pra isso precisa pensar mais. Tenho um bom motivo pra escrever guardado comigo tem tempo e somente agora, numa brecha entre alguns compromissos cibernéticos é ue consigo escrever. Poderia estar escrevendo sobre outras circunstâncias, mas escolhi um tom nada dramático e de certa forma bem-humorado, pois é assim que passamos a ver toda essa situação. Tenho uma amiga, incrível, gente boa, me faz rir de mim mesmo, companheira pra todas as horas, enfim, alguém que amava antes mesmo de conhecer, alguém que por pouco deixou de ver esse meu amor. Ela foi atropelada, ou melhor, atropelou ela um carro. A primeira vez que a notícia me veio foi de maneira pouco convencional, acabei vendo isso após fuxicar fotologs alheios e acho que talvez por esse motivo tenha lçevado as coisas com muita calma, calma talvez maior que a ue teria se tivesse recebido a mesmo notícia de outra maneira. Ela ficou bem, o mais bem quanto uma perna quebrada e cortes pelo corpo puderam deixar, as pessoas que viram o carro disseram que se fosse por mais um pouco os resultados desse acidente de percurso seriam muito mais trágicos, foi feia coisa pelo jeito. Mas, a verdade é que acho que ninguém se prendeu a esse tipo de pensamento depois de tudo, talvez por ser melhor que pensar no pior, talvez pela falta de necessidade de pensar no pior, sei lá, mas ninguém mostrou a menor euforia pelo acidente ter sido menos grave. Aí eu comecei a pensar no por que disso, por que ali perder tudo estava na mesma cartela dispensada das coisas a serem perdidas, poderia ser uma perna, um braço, um dedo ou a vida, tudo ali era detalhe do que não havia acontecido. Não estou falando disso num sentido crítico, não sou contra pensar que o acidente foi o mais grave que minha cabeça poderia processar, mas acho estranho pensar que ali, vida era um detalhe. Não só ali na verdade, vejo isso nas minhas preocupações com o futuro, vejo isso em relação com as pessoas que simplesmente vivem de presente e esquecem de que é feita uma vida completa. Vida, uma palavra tão curta pra uma coisa tão grande, vida é uma palavra de todos os sentidos que podemos dar a ela, vida é uma coisa que nasce a cada dia e se vai assim, do nada. Acho estranho, não só num sentido externo, mas tão interno quanto, só parar pra pensar em vida em coisas grandes, só pensar em vida quando alguém morre ou quando alguém nasce, só pensar em vdia quando nós mesmos percebemos em que estágio ela está, só pensar em vida nos piores momentos, ou melhor, nos momentos em que mais precisamos avaliar vida. Avaliar não é pensar, avaliar é algo devemos fazer pra balancear os erros e acertos, pensar não, pensar em vida é só dedicar algum tempinho pra gente ver se estamos apaixonados por ela ou se ainda tmos de enfeitá-la mais. Pensar em vida é se dispor a de fato encará-la de frente, sem peso nem preconceito, aceitar que vida é um pequeno detalhe que faz toda a diferença.

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