Resposta

Chega a ser engraçado o quanto a vida acontece rápido sem que a gente se preocupe com ela. Desde que escrevi o outro post eu passei por tantas coisinhas interligadas que nem sei como cheguei até aqui no meu atual estado. Não sei nem por onde começar. Talvez por essas férias que estão acabando, essas que deveriam ser um período de reflexão não passaram de um grande tempo de viver coisas novas e aprender o significado de auto-suficiência, mas sempre redescobrindo que não pensar não é a mesma coisa que esquecer. A semana poderia passar rápido se não fossem algumas novidades um tanto quanto desagradáveis mas confesso que passei por coisas boas. Estava começando a ver que existiria uma nova fase de descobertas deliciosas, mas me vi mais uma vez envolvido nos acontecimentos que smepre voltam quando eu menos preciso deles. Não quero reclamar, nem acusar, nem falar mal da vida nem das pessoas que as vezes fazem os caminhos serem mais desconcertantes. Não queria passar por alguma experiência que me fizesse tão mal, mas a verdade é que não passei por isso por puro acaso ou maldade, fiz minhas escolhas também. Me senti abandonado, essa é a verdade, me senti abandonado da sorte, das pessoas, de mim mesmo, me senti como uma criança sem lugar pra ir que ainda espera alguém pra ir buscá-la na porta da escola. Tive de fazer hora, alias, muitas horas, mas não acho isso uma coisa ruim, me orgulho de apesar da raiva que sentia do mundo não deixei de fazer aquilo a que me propus. Mas existia um meio tempo que me matou aos poucos. Fiquei triste, com raiva, cansado de tudo, quis largar tudo pro alto, quis fugir de tudo e de todos, mas continuei lá, me maltratando deliciosamente aos poucos. No fim de tudo me reestabeleci com a ajuda de uns amigos que cantam valsa, de desconhecidos que atravessam o centro, de um caminho longo que me faz refletir e esquecer. Pronto pra outra, saí dessa sme pensar em nada a não ser em ver como ia ser o frente a frente que nunca existe. Depois disso, vida boa, saida, nunca pensei que pudesse me divertir tanto com coisas tão diferentes de tudo o que já quis pra mim. Dançar faz bem, pena que dmeorei demais pra perceber isso. Volta ao dia, coisas estranhas na cabeça, uma sensação de vazio, um desejo de ter aquilo que não tenho, ou pelo menos ter o que posso de um jeito que ainda não experimentei, infelizmente esse sentimento me deixou alguns pontos a menos comigo mesmo. Depois o tempo, coisas boas que o tempo não vai apagar. Chega o dia de voltas e confesso que não quis sair da cama. Saí da cama e acabei confirmando que não seria um dia bom. Não fui a pessoa mais gentil, estava longe de ser a mais educada ou animada, estava como uma canção do coldplay, sem nenhum sentimento grande, sem nenhuma letra inspiradora, somente o sentimento de tristeza quefica explícito. Mas sobrevivi e depois disso uma resposta, alias, me veio resposta, a música resposta. Tinha me esquecido como gostava dela, tinha esquecido o quanto poderia sentir uma música, embora confesse que chorei por duas vezes ouvindo músicas na última semana. Não liguei pra chuva que caia, pra luz que não existia, pro breu, pra possibilidade de alguma coisa dar errado, só queria viver aquela música, no escuro e debaixo da chuva. Com a mesma velocidade que comecei a me snetir assim eu deixei de me sentir assim e percebi que existem momentos em que você só´precisa ficar fora do ar por um tempo pra poder voltar a sua vida e que ainda que seja uma música, uma frase, uma pessoa, um momento, essa simplesmente é a resposta prática pra uma dúvida que ainda não se formou. Confesso que algumas coisas estão me deixando com medmo, mas na verdade não quero pensar em como vou me sentir ou como as coisas vão ser amanhã, a verdade é que agora preciso arranjar novos motivos pra escrever e novas coisas pra responder.