Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, February 04, 2006

Ela X Ele na cidade sem fim

Um post mais verso que prosa, esse é o post certo pra eu falar dessa semana. Entre as muitas nuances desses sete dias a maioria puxa prum tom mais sombrio e dark, sempre que penso nele, mas ainda assim, no fim, tudo se ilumina quando eu penso nela. Quem é ele? Quem é ela? Um série de coisas me faz deixar as metáforas crescerem de uma forma em que elas aparecem como figuras necessárias para esse post. Quando tudo começou? Não lembro, quando vai acabar? Não sei e nem desejo saber...O que há pra dizer de uma semana onde vem sem nenhum motivo e por todos os motyivos uma vontade enorme de chorar? O que eu fiz? Chorei é claro, lá na minha mesinha, nos ombros da Su, sem ninguém ver, sem nem ela notar direito, que vontade de chorar foi aquela...Sim, essa foi uma semana intensa de cores bem definidas e emoções paralelas, senti tanta coisa que nã sabia que poderia sentir, senti tanta coisa que nem queria sentir, sim, esse foi o verbete da semana, sentir. Raiva, que sentimento horrivel né? Pois é, senti raiva, até mesmo sem saber que era raiva, não acho que seja o pior sentimento do mundo, mas nem sempre é justa, as vezes pessoas que não tem muito a ver com a situação toda acabam pagando o pato por coisas que não lhes dizem respeito. Respeito, é isso que quero, é isso que não sinto, é sinto que espero já que ofereço respeito, muitas vezes o desrespeito não vem das ações, mas em algumas vezes vem de inexistência delas. Eu tô cansad0 de ter sempre que arranjar um bom motivo pro pontapé inicial, de ter sempre que ser o começo e nunca o final, então só me resta esperar agora e nem quero falar disso, quero manter isso onde eu deixei encostado nas vezes me que não tinha issoi nas prioridades de pensamento. Na falta de calma e paciência para com os outros a solução mais óbvia e verdadeira foi o isolamento, lá fiquei eu, um dia inteiro, dedicando poucas palavras a quem começou o diálogo, só sair dali pra fazer o necessário, sem fome, sem sede, sem coração, sem alma, só o corpo escravo das obrigações pra saciar as necessidades de um andar inteiro. Ah mas isso foi necessário, mas nem um pouco querido, se tem uma coisa que odeio é silêncio, principalmente o que é provocado por minha falta de vontade de quebrá-lo. Mas uma coisa me fez bem, uma coisa me acalentava, uma coisa me dava esperança e me fazia torcer pra semana acabar logo, não pelas coisas ruins, mas pela boa do fim de semana. Sexta a noite, uma noite com Vanessa da Mata, tudo o que precisava e merecia. Pra tirar ele da cabeça só ela podia me ajudar...e ajudou. Um belo show, músicas novas, músicas velhas, músicas, música...Parece que tem alguma maldição nas poltronas do canecão já que das últimas vezes em que lá estive minha cabeça e coração doiam, como éle é injusto, mas foi só ver as flores e eu me acalmei. Vem, e as outras me tiraram do corpo e me fizeram levitar sobre minha própria existência, parecia que eu só estava lá pra isso e ela só estava cantando pra minhas coisas escondidas nesse coração semi cravejado de rubis. A companhia sempre ajuda, te abraça na músca certa, ri com você no trecho exato, faz o papel perfeito pras horas imperfeitas, no final, ela reduziu ele a nada, é mundo, você póde ser poderoso pra receber o nome de Ele, mas não é indestrutível e ainda precisa provas essas coisas de amor, de irmão, que insiste que me dá por que ela não tem culpa, nem vontade. Coisas da vida...
É, Vanessa acertou mais uma, ela smepre acerta mesmo. Desde o começo sempre foi uma especie de guia da minha vida, sempre com a música vestida perfeitamente pra cada momento, pros tristes e pros alegres, ela sempre esteve ali, do meu lado, sussurrando nos meus ouvidos sua música, sua doçura, sua leveza, sua graça e vontade. O que dizer de alguém que parece ver a vida pela minha lente e transformar cada coisinha numa música, mas o que nasce primeiro? Meu momento ou a música dela? Acho que é um encontro, elas sempre nascem antes mas esperam o momento certo pra poderem desabrochar, esperam que eu indique a hora certa da canção ser tocada, ouvida, entendida e acima de tudo sentida. Sim, na maioria das vezes não ouço as músicas dela, eu as sinto, fecho meus olhos no show e sinto que cada palavra é unica e exclusiva praquele momento, sim, essa é Vanessa da Mata, uma boneca com manual, que me deu belas histórias sobre gatos e flores, que me apresentou uma palheta multicolorida pra poder ver a vida, que em deu belas palavras pra concluir minhas ideias, ou em algumas vezes dar o pontapé inicial, a ela só penso em agradecer já que ela é um belo antídoto e me provou isso mais uma vez, comecei esse post pensnado no meu problema e termino mais uma vez vendo a solução que existe bem na frente dele e ela é tão simples:
"Se voltar desejos ou se eles foram mesmo, lembre da nossa música" .

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Belo texto...Belas palavras...Confusão de pensamento...Tristeza ocultada...Felicidade por estar com Ela...Raiva por estar sem Ele...Esperança de dias melhores pra sempre...

Tenha uma ótima semana!

9:12 AM

 
Anonymous Anonymous said...

quem foi essa pessoa, hein?

12:43 AM

 

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