O ano oito
Sim, 2005 acabou, e dessa vez de forma completamente diferente, mas isso vai ser explicado mais tarde já que antes de pensar no fim, devo refletir sobre todos os acontecimentos vividos nesse ano que pode ser considerado um ano decisivo. 2005 começou no meu aniversário, meu
aniversário marcou muita coisa boa, a retomada de amizades que eu não via a tempos, uns por que acabei me afastando nas férias e outras por que estavam em outro estado. Nesse dia começou meu ano oito( 1+8+0+1+2+0+0+5=8), um ano de muita reflexão e muitos pensamentos e realmente foi verdade, esse foi um ano de pensar muito e agir muito. Decidi não fazer nenhuma analise de algum fato isolado por data ou por assunto, resolvi falar de 2005
como um fato global e genérico. Tanta coisa mudou, definitivamente esse foi o ano em que o menino sumiu e o homem nasceu, sim, acho que esse ano me tornei homem, não por ter vivido algo que mudasse minha vida mas por ter vivido tanto e ter acrescentado tanta bagagem e
experiência no que posso chamar de viagem imperfeita num lugar chamado mundo, ou vida. Foi um ano de novos começos, um ano de velhas retomadas e caminhos diferentes. Como afinal definir um ano onde um estudante do colegial que tinha uma vida regrada e diária passa a ser universitário, começa a trabalhar, começa a andar sozinho e sair mais
a noite? O que posso dizer de um ano onde todas as certezas foram postas a prova e se saíram bem? Como dizer que nunca na minha vida pensei que poderia viver tanto e com tanta intensidade que no fim de tudo minha única certeza diária era estar vivo? Tanta coisa aconteceu, pra bem e pra mal, as coisas boas foram aceitas de um jeito diferente,
com a alegria natural e serenidade das tardes frias, e as ruins passaram a ser encaradas com mais maturidade, calma e esperança dos mais belos sonos. Não sei a quem atribuir tantas mudanças, talvez a mim, talvez a minha família que me deu total liberdade pra poder
tornar cada decisão minha um fato concreto, talvez a meus amigos que junto comigo passaram a viver realidades diferentes, onde cada hora tinha sua magia e encanto, talvez as pessoas que conheci, que me tiraram um pouco da inocência das paredes seguras da escola e me
mostraram um mundo novo cheio de possibilidades, riscos e decisões que podem mudar as coisas, talvez a minha faculdade, que ao mesmo tempo me deixou mais responsável me fez ter atitudes mais impulsivas como matar aula e ter uma nova relação com o estuda, talvez ao meu estágio, que chamo de trabalho, onde conhecer pessoas mais velhas e com diferentes
pontos de vista me deixou calejado pra novas situações onde deveria não ser o menino e passar a ser o homem, talvez as novas coisas que aprendi e vivi nessas andanças pela vida, aprendi a encarar o medo, a sair na noite, a me divertir com coisa de gente grande sem ter que
deixar os velhos hábitos adolescentes de lado,ou talvez no fim de tudo deva atribuir as grandes mudanças a essa maçaroca que minha vida se tornou, hoje vejo todos esses enômenos, eu, família, amigos, novidades, faculdade, trabalho e andanças, tudo isso foi um processo conjunto e uma reação em cadeia; Hoje não sinto o peso do saudosismo pela partida e desassociação as coisas que vivi nos meus últimos anos, hoje não me vejo sem fazer faculdade, sair a noite, ser mais amigo, ser irmão, trabalhar, ganhar meu dinheiro, tentar ser mais sincero e melhor comigo e com o mundo a minha volta. É claro que nem tudo pode ir as mil maravilhas, fiz coisas que hoje desejaria não ter feito, não por arrependimento mas por ter visto com uma visão mais amadurecida dos fatos de que certas coisas acontecem no tempo delas e que pressa e falsas verdades não adiantam, infelizmente não obtive resultados tangíveis mas o acumulo de experiências,a certeza do inabalável e a perseverança que descobri em mim dão algum sentido ao que foi feito por mim e feito pra mim. No fim, não acho um saldo negativo em nada, as coisas boas se firmaram com seus rígidos alicerces e as coisas que não foram boas ainda vejo como coisas em estado de mudança e amadurecimento das relações interpessoais, não vejo nenhum erro ou arrependimento de ninguém por ter vivido 2005 com o máximo de intensidade. Tanta coisa pra falar, melhorei a postura, vi melhor meus erros, ganhei um irmão, ganhei mais razões, aprendi que é possível amar e desejar duas pessoas completamente distintas, aprendi que as vezes minha timidez me priva de coisas, aprendi a ser mais doce e viril ao mesmo tempo, vi tantos filmes bons, ouvi tantas músicas boas, li tanta coisa que me lançou pra frente, sim essa foi a direção de 2005, pra frente, sem saudosismos injustificados ou nostalgia barata, o que foi bem vivido ficou no coração e na memória, o resto ficou guardado em alguma gaveta. Fui a mais shows, comprei amsi roupas, comprei meus dvds, vi a Marissa matar o Trey (****************), vi Noah e Allie ficarem juntos depois de tudo, briguei e ainda brigo com a certeza das melhores pazes que existem, deixei gente pra cima, deixei gente pra baixo, tomei banho de água fria, joguei gente no desconhecido e tudo isso com a certeza de ainda ver alguma razão pro que fiz e faço ainda, e toda vez que não via motivos me lembrava do motivo maior, o amor. Como amei esse ano, amei por motivos próprios e lindos, por motivos embasados, por não ter motivos, amei por amar e por querer amar, quis amar, quis amar quem conheço e quem não conheço, quis amar por existir, quis amar pra me sentir vivo,amei ao vivo, via carta, telefone, e-mail ou qualquer outra forma de me fazer presente e fazer esse amor se mostrar presente e intecto, no fim descobri no amor uma simplicidade única em cada coisa que enfeita meu dia. Pra terminar esse texto, aqui na minha mesinha da sead, em frente a poucas pessoas que trabalham nesse dois de janeiro de 2006, quero dizer que não importa como as coisas fluíram ou como nos comportamos, uma experiência vivida na véspera da mudança de ano me mostrou que não importa o que se pense ou quais motivos temos pra nos apoiarmos em certas idéias, o que sentimos continua aqui dentro e permanece intacto, não importa se você passa uma semana, mês ou ano ruim, no final quero ver a coisa ficar ainda melhor, sentir o amor em sua plenitude, pra que no final, independente do presente que ganhou no natal, você possa ver um ano acabar sentado no meio da chuva, parado, olhando pra verdade nos olhos e na conversa, pra que enquanto o mundo corra de chuva você a encare, pra que no final, você tenha uma ótima passagem de ano, que se divirta, que faça novos amigos, que beije, que veja como fogos estouram dentro de você pra que depois da esperança de novos tempos se manifestar, você possa ter a certeza de coisas boas que virão e a certeza dos investimentos que fez nas pessoas, que você possa ver amor em cada detalhezinho de uma conversa, em um banquinho de madeira, com um sol nascendo, um novo dia raiando e um novo ano surgindo...
>>>FELIZ 2006 NOVO!>>>
aniversário marcou muita coisa boa, a retomada de amizades que eu não via a tempos, uns por que acabei me afastando nas férias e outras por que estavam em outro estado. Nesse dia começou meu ano oito( 1+8+0+1+2+0+0+5=8), um ano de muita reflexão e muitos pensamentos e realmente foi verdade, esse foi um ano de pensar muito e agir muito. Decidi não fazer nenhuma analise de algum fato isolado por data ou por assunto, resolvi falar de 2005
como um fato global e genérico. Tanta coisa mudou, definitivamente esse foi o ano em que o menino sumiu e o homem nasceu, sim, acho que esse ano me tornei homem, não por ter vivido algo que mudasse minha vida mas por ter vivido tanto e ter acrescentado tanta bagagem e
experiência no que posso chamar de viagem imperfeita num lugar chamado mundo, ou vida. Foi um ano de novos começos, um ano de velhas retomadas e caminhos diferentes. Como afinal definir um ano onde um estudante do colegial que tinha uma vida regrada e diária passa a ser universitário, começa a trabalhar, começa a andar sozinho e sair mais
a noite? O que posso dizer de um ano onde todas as certezas foram postas a prova e se saíram bem? Como dizer que nunca na minha vida pensei que poderia viver tanto e com tanta intensidade que no fim de tudo minha única certeza diária era estar vivo? Tanta coisa aconteceu, pra bem e pra mal, as coisas boas foram aceitas de um jeito diferente,
com a alegria natural e serenidade das tardes frias, e as ruins passaram a ser encaradas com mais maturidade, calma e esperança dos mais belos sonos. Não sei a quem atribuir tantas mudanças, talvez a mim, talvez a minha família que me deu total liberdade pra poder
tornar cada decisão minha um fato concreto, talvez a meus amigos que junto comigo passaram a viver realidades diferentes, onde cada hora tinha sua magia e encanto, talvez as pessoas que conheci, que me tiraram um pouco da inocência das paredes seguras da escola e me
mostraram um mundo novo cheio de possibilidades, riscos e decisões que podem mudar as coisas, talvez a minha faculdade, que ao mesmo tempo me deixou mais responsável me fez ter atitudes mais impulsivas como matar aula e ter uma nova relação com o estuda, talvez ao meu estágio, que chamo de trabalho, onde conhecer pessoas mais velhas e com diferentes
pontos de vista me deixou calejado pra novas situações onde deveria não ser o menino e passar a ser o homem, talvez as novas coisas que aprendi e vivi nessas andanças pela vida, aprendi a encarar o medo, a sair na noite, a me divertir com coisa de gente grande sem ter que
deixar os velhos hábitos adolescentes de lado,ou talvez no fim de tudo deva atribuir as grandes mudanças a essa maçaroca que minha vida se tornou, hoje vejo todos esses enômenos, eu, família, amigos, novidades, faculdade, trabalho e andanças, tudo isso foi um processo conjunto e uma reação em cadeia; Hoje não sinto o peso do saudosismo pela partida e desassociação as coisas que vivi nos meus últimos anos, hoje não me vejo sem fazer faculdade, sair a noite, ser mais amigo, ser irmão, trabalhar, ganhar meu dinheiro, tentar ser mais sincero e melhor comigo e com o mundo a minha volta. É claro que nem tudo pode ir as mil maravilhas, fiz coisas que hoje desejaria não ter feito, não por arrependimento mas por ter visto com uma visão mais amadurecida dos fatos de que certas coisas acontecem no tempo delas e que pressa e falsas verdades não adiantam, infelizmente não obtive resultados tangíveis mas o acumulo de experiências,a certeza do inabalável e a perseverança que descobri em mim dão algum sentido ao que foi feito por mim e feito pra mim. No fim, não acho um saldo negativo em nada, as coisas boas se firmaram com seus rígidos alicerces e as coisas que não foram boas ainda vejo como coisas em estado de mudança e amadurecimento das relações interpessoais, não vejo nenhum erro ou arrependimento de ninguém por ter vivido 2005 com o máximo de intensidade. Tanta coisa pra falar, melhorei a postura, vi melhor meus erros, ganhei um irmão, ganhei mais razões, aprendi que é possível amar e desejar duas pessoas completamente distintas, aprendi que as vezes minha timidez me priva de coisas, aprendi a ser mais doce e viril ao mesmo tempo, vi tantos filmes bons, ouvi tantas músicas boas, li tanta coisa que me lançou pra frente, sim essa foi a direção de 2005, pra frente, sem saudosismos injustificados ou nostalgia barata, o que foi bem vivido ficou no coração e na memória, o resto ficou guardado em alguma gaveta. Fui a mais shows, comprei amsi roupas, comprei meus dvds, vi a Marissa matar o Trey (****************), vi Noah e Allie ficarem juntos depois de tudo, briguei e ainda brigo com a certeza das melhores pazes que existem, deixei gente pra cima, deixei gente pra baixo, tomei banho de água fria, joguei gente no desconhecido e tudo isso com a certeza de ainda ver alguma razão pro que fiz e faço ainda, e toda vez que não via motivos me lembrava do motivo maior, o amor. Como amei esse ano, amei por motivos próprios e lindos, por motivos embasados, por não ter motivos, amei por amar e por querer amar, quis amar, quis amar quem conheço e quem não conheço, quis amar por existir, quis amar pra me sentir vivo,amei ao vivo, via carta, telefone, e-mail ou qualquer outra forma de me fazer presente e fazer esse amor se mostrar presente e intecto, no fim descobri no amor uma simplicidade única em cada coisa que enfeita meu dia. Pra terminar esse texto, aqui na minha mesinha da sead, em frente a poucas pessoas que trabalham nesse dois de janeiro de 2006, quero dizer que não importa como as coisas fluíram ou como nos comportamos, uma experiência vivida na véspera da mudança de ano me mostrou que não importa o que se pense ou quais motivos temos pra nos apoiarmos em certas idéias, o que sentimos continua aqui dentro e permanece intacto, não importa se você passa uma semana, mês ou ano ruim, no final quero ver a coisa ficar ainda melhor, sentir o amor em sua plenitude, pra que no final, independente do presente que ganhou no natal, você possa ver um ano acabar sentado no meio da chuva, parado, olhando pra verdade nos olhos e na conversa, pra que enquanto o mundo corra de chuva você a encare, pra que no final, você tenha uma ótima passagem de ano, que se divirta, que faça novos amigos, que beije, que veja como fogos estouram dentro de você pra que depois da esperança de novos tempos se manifestar, você possa ter a certeza de coisas boas que virão e a certeza dos investimentos que fez nas pessoas, que você possa ver amor em cada detalhezinho de uma conversa, em um banquinho de madeira, com um sol nascendo, um novo dia raiando e um novo ano surgindo...
>>>FELIZ 2006 NOVO!>>>
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