Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, January 28, 2006

Madeira e neurônios

Meus olhos senpre ficam secos depois que eu choro e, é com os olhos mais secos desses tempos que começo um post que tenta reunir muita coisa na esperança de fazer algum sentido. Estava tudo estrategicamente organizado prum post bem legal, mas aí as coisas mudam. Tem menos de uma hora que vi na tv uma história de uma bebezinha que foi achada, enrolada num saco plástico, jogada num lago, por sorte ela estava viva e ouvir aquele choro inocente num mundo de leões me fez desabar. Chorei pensando no quanto minha descrença nos estranhos aumenta, chorei por ver que não quero esse mundo no meu futuro, chorei quando imagino como será a vida dessa garotinha, o corpo sobreviveu, mas quem vai dar subsidios pra alma crescer? Em breve eu vou esquecer dessa história assim como esqueci de muita coisa que não queria esquecer, de muita gente que não queria que tivesse de esquecer, por que elas se foram? Minha avó, meu avô, minha tia, tanta gente que seria injusto da minha parte tentar salvar todos nesse post, quase tão injusto quanto duvidar das leis do universo e questionar a razão da partida deles, mas se pudesse pelo menos me lembrar deles como a última vez, lembras das coisas que o tempo vai apagando, cheiro, olhar, toque, abraço, jeito, voz, cabelo,e tantas mais coisas que o tempo me tirou. Mais uma coisa pra me prender, mais uma certeza e mais uma dúvida, quanta coisa veio juntae parece estar desconecta mas ao mesmo tempo relacionada por um motivo qualquer, quanta coisa a ser arrumada. Alias sim, tenho muitas coisas a arrumar nessa semana remanescente de férias. ´Preciso arrumar minha mochila, mesmo querendo comprar uma nova, preciso arrumar meu horário, arrumar, arrumar, arrumar mas, o principal a arrumal são meu guarda e minha cabeça. Sim, essas mobílias precisam e devem ser reorganizadas, não que estajam sujas ou que sinta essa necessidade, mas nem sempre é necessário fazer as coisas por vaidade, tem tanta coisa no meu armário que eu nem lembro que existe, tem tanta coisa na minha cabeça que eu nem sei que existe, arrumação já. O guarda roupa será uma missão árdua, não sei como consigo guardar tanta coisa ali dentro mas não é assim também com a cabeça? Sim, tem coisa demais em um espaço pequeno, tenhoespaços sobrando pra algumas coisas e esaço faltando pra outras, o que me faz perceber que minha maior missão será simplesmente colocar as coisas no lugar certo. O guarda roupa vai ser bem fácil. tiro um dia inteiro e vou vendo, meus sapatos, roupas, caixas vazias, caixas de lembranças, brinquedos, albuns, livros e tantos papeizinhos que vagam pela caixinha de madeira. A cabeça nem tanto, vai ser um pouco mais difícil recolocar as coisas numa sincronia exata, vai ser fácil achar espaço pras coisas mas dificil leva-las até sua nova posição, entender melhor como funciona a caixinha de neurônios mas pra isso vou ter ajuda. Depois de conversar com as pessoas certas e ter o apoio necessário tomei uma decisão bem importante, não vou fazer nada de absurdo, nada de viajar ou ir morar sozinho, vou fazer algo que me mudará pra eu poder vencer o mundo, análise. Sim, vou fazer análise, não sinto necessidade disso e espero que não vejam isso como uma coisa de maluco, não estou mal nem nada disso mas, tenho uma certa necessidade, um certo desejo e uma curiosidade bem aguçada pra saber como as coisas que chegam até mim me afetam, saber uns porques, saber explicar alguns gestos e algumas ações, ver se consigo melhorar em algumas partes, aprnder a lidar com outras, no fim de tudo ainda que não ache o que procuro essa será uma experiência muito válida e extremamente benéfica, espero apoio e não críticas ou questionamentos, não é nada de tão pesado quanto alguns pensam, eu só vou poder me abrir melhor sem o peso de medir as palavras ou projetar melhor meu discurso de acordo com quem ouve, espero que funcione. Ainda não sei quando vou começar nem nada disso, talvez tanta alvoroço nem dê em nada agora, mas o principal reside em mim, vontade, curiosidade, condições físicas, ideológias e financeiras, um lugar legal, alguém que me ajude a escolher o caminho certo, espero que dê certo e sei que vai dar. Na sexta tem Vanessa da Mata, uma decisão até que ´rapida e feliz, ainda me lembro da primeira vez que a ouvi, ainda me lembro da última vez que a ouvi, ficarei muito feliz com isso. Poderia falar tanta coisa que está me angustiando, a reciprocidade que não se enquadra nso padrões comuns a ambos os lados, os esforços que não vejo, as coisas que me deiam triste e em decorrência dissoa aparência nauseabunda (dá pra acreditar que falaram isso? Que estava nauseabundo...), a falta de humor, a ignorância cavalar, esses pequenos detalhes que compôe uma rede enorme de defeitos que resistem sem lutar na minha cabeça, essa caixinha de neurônios. Queria achar uma solução lógica, achar um pouco da vontade de escorre pelo chão em que piso, queria deixar de acreditar nas coisas óbvias que vejo, queria ser menos desesperado, queria ser mais idiota, mas agora não dá, mas se não peço compreensão também não necessito de julgamento, vou tentar como sempre tento e tentarei quantas vezes forem necessários. Em todos os casos aqui expostos, em todas essas situações que não vejo como problemas em nenhum momento, os vejo como desafios, então, em todas esas situações cabe a mim e eu vou, fazer dar certo.

Sunday, January 22, 2006

Entre as mesas

Tantas coisas desde o último post, naquele dia ainda tinha pouco tempo com 19 anos, na verdade tinha poucas horas de idade nova, hoje pouca coisa mudou. Não vou nem falar sobre como é estar mais velho nem nada assim, esse é um clichê a qual passo batido e em disparada, não sinto peso nenhum da idade, não me acho nem mais velho nem mais moço, no fundo me acho um meio termo disso, como disse no nick do msn, um pouco velho e um pouco moço nesses quase 19. Não vou fazer nenhuma análise ou reflexão sobre as coisas desse angulo, não acho que fazer aniverário por si só seja um bom motivo pra um post que me agrade, pelo menos por enquanto. Quero falar das coisas que venho vendo, elas no final, são bons motivos pra posts legais, pra posts que refletem as boas vibrações desses dias, que somatizam e se juntam a outras fatores num momento bem legal das nossas vidas, falo nossa por que acho que por um angulo geral, todos estamos mais fortes, belos, esguios, corretos e decididos, e tenho por todos, todos mesmo. Quero falar dos eventos em torno disso, no final, todos eles se baseiam em uma única coisa: festa. Festejei em várias ocasiões e sobre diferentes possibilidades esse meu aniversário. Pra começar a primeira siurpresinha, ir ao shopping, comprar minhas coisinhas, meu lado fútil brigou feio com o lado deprê que estava querendo aparecer, no final, o shoppaholic ganhou com louvor e tirou os motivos pra qualquer coisa negra no líquido aminiótico. Depois no dia em si, festa pros amiuinhos de trabalho, aquela coisa bem legalzinha, comer bolo com guaraná, foi a única ve quedeixei que cantassem parabéns, mas quem disse que foram só pra mim, no final, eu, Daniel, Márcio e Júnia entremos na dança dos anos e a Sara só não foi por que émuito concorrida. Não tinha percebido isso mas espero que esse pensamento sehja verdadeiro, essa coisa toda dificilmente aconteceria com alguém do passado da Ginop, primeiro por que sim, ainda sou estagiário, depois por que estamos nos unindo mais, estreitando as relações, tornando mais agradável aquela situação e isso dá novas possibilidades e essa festinha foi uma delas. Depois a companhia calada de algumas pessoas, todos fazendo hora extra e eu lá, só fazendo hora. Ir pro shopping, discutir as pequenas coisas no metrô, ainda mantendo o mistério necessário das coisas guardadas em uma caixinha de mogno. Chegar no shopping sem a certeza de estar no lugar ceto, dar alguns passos e sentar, ficar ali, por quanto tempo não sei ao certo, nem quero saber, naquela hora o tempo parou por alguns momentos, letras, muita letras de presente, um presente meu pro mundo e um presente pra mim, quatro parágrafos, algumas muitas frases, um choro no segundo assunto, entre as luzes nas frstas do elevador e o sol dos trabalhadores. Depois, pizza, muita pizza, deliciosas, os mesmos sabores de sempre, as mesmas pessoas de sempre e a mesma alegria de sempre. Talve estivesse melhor se não fossem alguns encalços no meio do caminho, se não fossem as loucuras de sentar no banheiro e ficar ali, olhando prum espelho que não refletia ninguém, só a parede, era assim que me sentia, como se não pudesse me ver refletido no mundo, isso dá tanta dúvida, e essa dúvida me deu dor de cabeça, enquanto a dúvida doia, a ficha caia, não a minha. Acabou se a comilança, volta pra casa, ônibus caro, uma espera longa e solitária por um ônibus raro, todo mundo tinha ido e eu lá, sozinho, a espera de algo. Volta pra casa, músicas boas pra me fazer entender as coisas óbvias, e sarar a dor de cabeça. Sexta leve, sem nada, acordar, viver, dormir, nada e tudo. Sábado, ontem já, acorda, arruma daqui, desliza de lá, arruma mais e espera. A mais atrasada chegou antes, e os outros demoraram, mas vieram, a maioria, outros faltaram e senti falta e mesmo que por algum momento pude sentir que não faltou ninguém, eles estavam lá, imperceptíveis a meus olhos mas aguçados por outros sentidos. E quanta gente de diferentes momentos, e quanto gente de todos, a Emily estava lá, como sempre e como nunca, diferente a cada ano mas ainda assim a mesma em essência, de resto(não chamando os outros de resto...), amigos deliciosos estiveram por aqui e todos eles são diferentes. Tive minha amiga Glaucia, aquela que aparece as vezes e que amo sempre, ela vai seguir a vida num rumo em outro estado, por aqui só saudades. Meus amigos de boninhoda ETEOT, todos por aqui, juntinhos, conversando matando a saudade, do outro meus novos amigos, sentadinhos, na deles analisando as nossas peculiaridades, conversando fiado sobre as coisinhas que passamos nesse tempinho e lá estava eu, entre o novo e o velho, em algum lugar entre as mesas. Sim, no fundo isso reflete bem as pessoas que compõe o que sou. O amigo da escola, com sua doçura e graça intimista, nós juntos fazendo piada de nós mesmos, nós juntos fazendo piada dos outros, no final eramos só os mesmos, só que fora da escola. O amigo das saídas, dos encontros programados, da alegria contagiante, aquele com comentários abrangentes, com uma postura diferente da outa, mas no fundo é isso, e ainda tinha a família, aqueles que conhecem esse eu parente e aparente desde a existência de cada coisa que reside em mim. Poxa, como gosto disso, ser o primo, sobrinho, filho, amigo velho, amigo novo, amigão, Haroldo...ser essa coisa que mudava de brilho nos olhos a cada mesa visitava, que mostrava a mesma empolgação entre as antiguidades guardadas com o máximo de proteção, cuidado e entrega, e as coisas novas, devoradas com a sede de novidade, da empolgação pelo desconhecido e inexplorado, ver um futuro maravilhoso de descoberta de novas afinidades e a família que apesar de ser sempre a mesma, nem sempre é a mesma. A festa foi só o pano de fundo pra esse passeio por mim, por essa visão e descoberta das coisas boas, como é bom ver o resultado de tanto trabalho, ver que as amizades não mudam assim e que as amizades novas crescem se a gente quiser e se esforçar pra isso. No final,todos ali eram uma enrgia só, todos somando cores e ritmos a nossas gargalhadas e comilanças, por que festa boa, também tem que ter comida e isso teve bastante, portanto se me der licensa, vou comer um pedaço dos bolos que tem aqui.

Thursday, January 19, 2006

Esse aniversariante

Nunca tive uma prova ão grande de que é muito difícil dar nome a um texto, esse está sendo um deles, até esse momento ele está sem nenhum título pra me guiar, sim títuos me guiam mas, nesse momento tenho duas coisas, sensações incríveis depois de um dia delicioso e uma vontade louca de escrever. Nesse momento, quando já defini o texto desse blog é hora de começar a pensar nas coisas que quero explicar e das novas que vão surgir a medida que esse post for avançando. Esse foi o primeiro aniversário que passei em situações diferentes, o primeiro que não passei em casa, o primeiro que passei com muita gente, o primeiro em que não ganho beijo de boa noite acompanhado de parabéns, o primeiro em que gostei de ouvir parabéns pra você, o primeiro de tanta coisa que depois de ver como as coisas estão agora começo a pensar que talvez nunca tenha feito aniversário antes, ou pelo menos, me sinta assim. Esse ano não me preocupei em ficar mais velho ou sobre as coisas da minha vida, não chorei na véspera, não me entristeci no dia e não estou com o cansaço do dia depois, estou bem tirando a dor no corpo adiquirida num ônibus extremamente lotado que peguei na terça. Tanta coisa pra falar desse dia que realemnte durou bastante, de meia noite a meia noite do dia posterior, é claro que dormi entre isso. Tanta coisa pra dizer desse dia, acordar com beijinho, poder fazer manha,receber a primeira ligação do dia, a família sempre vem antes, levar bolo no ônibus, chegar e dar a chance da pesssoa certa ser a primeira a me dar os parabens, depois GINOP, fila pros parabéns, acho que nunca tanta gente falou comigo ou se surpreendeu comigo, abracei todos, sem pensar no antes ou em como vejo a pessoa a cada dia, abracei por que naquele dia, mais do que qualquer dia, estava amando estar naquele lugar. Depois disso, hora extra, um funkzinho e metrô. Acho que perdi os parametros e agora shopping pra mim virou uma espécie de portal pra novas sensações, e mesmo fazendo mais do mesmo, por que não inovar? Você estava certo, deveríamos ter ido lá, e fomos. Conversa, reflexões, barreiras, olhos mudando de cor, risos, um mar de coisas passando e a gente lá, sentado, de frente, olhando, presença fundamental, afinal de contas é meu aniversário, um papelzinho, quatro parágrafo, um choro sincero e bobão, um abraço apertado, isso é fazer aniversário com presentes maravilhosos e simbólicos. O adminstrador ganhou caneta, calculadora e mais artigos de papelaria, o amigo ganhou uma conversa de antiquário, num papel de seda e numa caixa de mógno, o companheiro ganhou uma pepsi, um cartão e uns pensamentos soltos protestados durante um almoço, o estagiário ganhou abraços sinceros e um coro afinado, o amigo a escola ganhou ligações e visitas, o irmão ganhou uma cartinha, impressa e sem muita coisa singular mais de uma profundeza e singularidade peculiar, entre tudo isso vem mais coisa, vem um pensar, uma sensação de bem estar, tudo o que aconteceu desde um dia antes do meu aniversário fez esse dia ser um dia de sorrisos, em que comer bolo é o motivo menos apropriado pra se festejar, um dia em que não estar pensando é mais propício. Nunca fui de levar a sério esse lanc de aniversário, pra falar a verdade nem me lembro mais de como é isso, ontem foi um dia de comer bolo e receber abraços, foi um dia de receber elogios lindos de partes que eu nem imaginava, de perceber o quanto sou querido pelas Sheilas, Carlas, Suellens, Alexandres, Jéssicas, Alans, Karinas, Marcios e mais um monte de gente que o dia a dia acaba me tirando a versão encantada pra me dar a versão trabalhadora, como foi bom perceber que trabalho não é trabalhoso, tabalho é um lugar onde se cria vínculos fortes com as pessoas, pessoas que muitas vezes você nem se dá conta que gostam de você de tal maneira, poxa como faz bem receber um elogio de uma pessoa da qual você não espera, isso te dá uma certeza de lugar, isso foi o mais bem ornamentado espelho pra minha vaidade, essa foi uma razão linda pra eu querer fazer aniversário. Esse acabou sendo o resultadi disso, nesse moento um post sme noção, mas que depois de algum tempo, quando ler de novo, quando retirar dessa caixinha de sentimentos guardados que venho transformando esse blog, eu possa sentir de novo a mesma sensação, que eu possa me sentir de novo esse aniversariante querido a quem todos celebram e comemoram junto.

Saturday, January 14, 2006

Vaidade

Muitos vêem esse nome com o desprezo por um mal a ser consertado, mas não eu, pelo menos não agora e não assim. Passei um belo tempo sem entender o que vinha a ser vaidade e mais tempo ainda tentando ver algum lado positivo e no final comecei a pensar nesse lance todo e vi que poderia extrair alguma coisa de proveitosa desse pensamento todo. Esse post espero que venha a se tornar um espelho pra minha vaidade, assim como muita coisa já foi, espero que esse orgulho que venho sentido pelas coisas que escrevo se torne mais uma vez uma coisa latente em mim. Sim, pra mim vaidade, orgulho, amor próprio e mais um monte de coisas tem uma relação de interdependência exageradamente profunda. Talvez tudo o que escrever aqui venha a ser profundamente mal interpretado ou talvez criticado, não pelo texto mas pela minha postura, que alias vem a ser muito criticada nesses últimos tempos, mas enfim, não trocaria meu pensamento por um bom adjetivo. Sim, não vou dizer que seja uma coisa constante, sou vaidoso, ou melhor estou vaidoso. Passei a ver as coisas por um ângulo mais natural e menos masoquista. Durante um banho bem relaxante esse post me veio totalmente completo e com total inspiração e dedicação. Não sei quando, nem onde nem muito menos a partir de que situação comecei a germinar em mim uma espécie de orgulho próprio que acabei intitulando de vaidade, mais uma vez afirmo, nada do que escrever aqui terá o intuito de ser uma verdade absoluta nem muito menos passar a imagem de alguém que tem um instinto tão forte a ponto de querer ensinar alguma coisa a alguém. Acho que a culpa é de todo o ambiente, todos os elogios, todos os comentários favoráveis e todas as coisas que vieram a me chegar com tanto carinho que fizeram perceber que eu tenho lá o meu espaço fixo. Passei a ver que tenho voz, que tenho importância, passei a querer mais de mim e a ser mais exigente com os outros, passei a questionar mais e a querer o mínimo de reciprocidade em todas as coisas que me atrevo a mexer, se me dou por inteiro, exijo no mínimo 70% das pessoas, mas ainda assim aceito o que elas me oferecem com a maior receptividade e carinho. Acabei vendo que sei fazer coisas, acabei vendo que as pessoas me dão crédito e eu represento alguma coisa pra elas. Tudo isso aumentou minha auto-estima, me deixou mais cuidadoso, não com o corpo ou com a mente mas passei a ver o que era possível a mim pra poder melhorar, e ao ver o resultado dessas melhoras eu acabei vendo uma pontinha de vaidade e passei a ter orgulho desse meu novo cuidar e dessas coisas novas que ia descobrindo e ainda descubro. Fazer o que me é possível pra melhorar é minha imagem de vaidade, mas ainda tem mais coisas, tem os meus ciúmes que nada mais são que vaidade(Daniella Mercury já dizia isso...). Sim tenho todo o pacote vaidade: Orgulho, Amor, Auto-estima, ciúmes e provavelmente mais coisas que minha relutância e falta de prática ainda não me deixaram perceber mas vou vendo, ainda maravilhado que não é ruim ser vaidoso, alias, nunca achei que fosse, mas sempre vi vaidade como uma coisa exacerbada e sem necessidade, tudo mentira, a vaidade é o que me ajuda a ser alguém diferente do que já fui um dia, a vaidade é o que me afasta da minha fase triste, a vaidade é o que me mostra que tudo tem uma razão, a vaidade é o que me impulsiona e escrever e me inspira a cada vez escrever mais e melhor. Sim, assumo minha vaidade, não como um pecado, mas como um mecanismo de defesa e ataque silencioso que me é muito necessário em dias de campo de centeio, ver quem eu sou e como sou, mergulhar mar adentro de mim e ter orgulho disso e ter capacidade diária de melhorar, tudo isso pra mim é vaidade.Nesses dias tem acontecido coisas e essas coias estão me deixando confuso, me mostrando a falta que um pouco de vaidade está pintando, que o que me falta agora é ver o que merece ser visto. Não posso e não quero constatar que meu medo está se tornando realidade, talvez o fato de ter ido parar no médico na sexta pode não ter relação com isso, mas se meu medo for real, ou mais real do que eu imagino, vou precisar muito dessa coisa chamada vaidade. Não quero falar disso agora, a minha vaidade precisa que vire pra olhar outras coisas, saber regar a planta certa. Nesses poucos dias que me sobram antes do meu décimo nono aniversário a única coisa que posso pedir é um pouco mais de motivos pra vaidade e talvez um pouco mais de vaidade também, ou quem sabe os dois. Pedido material não preciso fazer, qualquer camisa da Renner me agrada e o que mais queria de presente (o mp3), meu papai noel já me deu (ou seria irmão noel?). Acabei fazendo esse post em um dia de semana, na minha mesinha da GINOP, gosto de escrever lá, no meio de cn08s e AWBs, a outra metade mais recente foi feita minutos antes desse post vir ao ar, e é bem isso, tanto esse post quanto eu, nesses quase dezenove estamos, um pouco velho e um pouco moço.

Sunday, January 08, 2006

Então é isso...

Tanta coisa nesse meio tempo, um sábado ainda, uma semana quase boa, coisas quase incriveis, u começo de ano memorável. E cá estou eu, em um começo de domingo, banho recem tomado após um choro estranho, frente as letras verdes tentando imaginar o que dizer ou pelo menos como começar a esvaziar a caiinha pulsante que mais parece um punho ensangüentado. Ver close definitivamente não me ajudou a melhorar meu sábado a noite, acho que peguei a febre Damien Rice da Fernanda, acho que se tem alo que estou longe de ser agora é Alice. Ah que segunda tranquila, tudo tão calmo, pouca gente no trabalho, umas boas lembranças do reveillon, um post escrito em meio ao expediente. Pra onde ela foi? Quando eu deixei que o ano começasse? Quando eu disse que deveria coeçar assim? Cadê o Orlando? Poxa, ele se foi, descobri isso após perder o sono com um telefonema destruidor, ele faleceu disse a voz do outro lado? Quantas coisas na cabeça, como é ruim se sentir tão confuso a ponto de não assimilar bem o surralismo da vida. Precisei dos ares envolvidos, lá fui eu, como é pesado o clima de pós-morte, como é ruim se sentir mal e como é pior se sentir mal por se sentir bem. Depois o funebre momento de pensar, velório, flores, choros, meu primeiro velório foi marcado por lágrimas saudosistas, lágrimas de alguém que nunca reparou o quanto pequenas peças são importantes. Percebi que se minha vida fosse um filme os atores principais seriam tão visados e emoldurados que infelizmente os secundários ficariam reduzidos a meros figurantes. Como é ruim perceber que se gosta de algu´m somente quando s epercebe que não pode tê-lo de novo, como é ruim a dor da perda e pior ainda a perda injusta. Será que todos os Orlandos e Cileias da minha vida vão ter que passar despercebidos até que eu os perca? Será que sou tão egoísta e partidário que não consigo ver o que vai além dos meus protegidos em minha bolha?: Não sei, prefiro achar que sou só um distraído. Após isso tudo bem, uma quarta calma, uma conversa boa sobre livros bons, Oscar Wilde em incentivou a ser mais livre pra pensar e articular uma poesia cotidiana em mim. Será que isso provoca alguma reação a terceiros? Será que fui mesquinho? ou pior serpá que alguém se sentiu mal por não ser incluso na conversa? Acho que não, mas acham que sim, quem está certo no fim das contas? Quantas dúvidas sem nenhuma resposta que me preencha. Depois o breu, conversa que termina bem não desencadeia bom e-mail, e-mail que fica bem escrito e com boa intenção nem sempre é visto assim, e-mail mal respondido gera silêncio...
Silêncio é tudo agora, não um silêncio de bocas fechadas, mas um silêncio de conversas vagas, de falta de assunto, de adjetivos retraídos ou mal expressos, silêncio de um sábado sozinho no quarto vendo um filme confuso e que confunde. o final a única certeza é a de escrever, escrever e escrever, escrever até aliviar, sme me preocupar com que sentido ou rumo tomarei nesse post, sem me preocupar em me fazer de vítima das circuntâncias, sem me preocupar em ser mais uma vez julgado por as vezes falar a coisa certa do jeito errado. Esse é meu medo, a perdade tudo, esse é meu complexo, ser importante, não ligo e nemnunca liguei pra qualquer coisa da qual já fui chamado, mas me importaria se ninguém me chamasse, não de coisas ruins, mas se ninguém nunca me notasse, se eu continuasse a ser o que era, uma pedra encorporada em um corpo de treze anos. No fim descubro que esse filme não tem fim, nem feliz, nem tiste, tem uma continuação que está sendo mantida em segredo até pos mais envolvidos, esse filme nesse momento termina com dúvidas maiores quecertezas, é hora de parar e ver qual será o tom certo pra cada coisa, é hora de esperar e ver o n[ivel de rciprocidade das coisas. E é por tudo isso que esse post termina como um ciclo, que se envolve e liga e no fim volta pro começo. Seja lá o que for, é isso aí...

Tuesday, January 03, 2006

O ano oito

Sim, 2005 acabou, e dessa vez de forma completamente diferente, mas isso vai ser explicado mais tarde já que antes de pensar no fim, devo refletir sobre todos os acontecimentos vividos nesse ano que pode ser considerado um ano decisivo. 2005 começou no meu aniversário, meu
aniversário marcou muita coisa boa, a retomada de amizades que eu não via a tempos, uns por que acabei me afastando nas férias e outras por que estavam em outro estado. Nesse dia começou meu ano oito( 1+8+0+1+2+0+0+5=8), um ano de muita reflexão e muitos pensamentos e realmente foi verdade, esse foi um ano de pensar muito e agir muito. Decidi não fazer nenhuma analise de algum fato isolado por data ou por assunto, resolvi falar de 2005
como um fato global e genérico. Tanta coisa mudou, definitivamente esse foi o ano em que o menino sumiu e o homem nasceu, sim, acho que esse ano me tornei homem, não por ter vivido algo que mudasse minha vida mas por ter vivido tanto e ter acrescentado tanta bagagem e
experiência no que posso chamar de viagem imperfeita num lugar chamado mundo, ou vida. Foi um ano de novos começos, um ano de velhas retomadas e caminhos diferentes. Como afinal definir um ano onde um estudante do colegial que tinha uma vida regrada e diária passa a ser universitário, começa a trabalhar, começa a andar sozinho e sair mais
a noite? O que posso dizer de um ano onde todas as certezas foram postas a prova e se saíram bem? Como dizer que nunca na minha vida pensei que poderia viver tanto e com tanta intensidade que no fim de tudo minha única certeza diária era estar vivo? Tanta coisa aconteceu, pra bem e pra mal, as coisas boas foram aceitas de um jeito diferente,
com a alegria natural e serenidade das tardes frias, e as ruins passaram a ser encaradas com mais maturidade, calma e esperança dos mais belos sonos. Não sei a quem atribuir tantas mudanças, talvez a mim, talvez a minha família que me deu total liberdade pra poder
tornar cada decisão minha um fato concreto, talvez a meus amigos que junto comigo passaram a viver realidades diferentes, onde cada hora tinha sua magia e encanto, talvez as pessoas que conheci, que me tiraram um pouco da inocência das paredes seguras da escola e me
mostraram um mundo novo cheio de possibilidades, riscos e decisões que podem mudar as coisas, talvez a minha faculdade, que ao mesmo tempo me deixou mais responsável me fez ter atitudes mais impulsivas como matar aula e ter uma nova relação com o estuda, talvez ao meu estágio, que chamo de trabalho, onde conhecer pessoas mais velhas e com diferentes
pontos de vista me deixou calejado pra novas situações onde deveria não ser o menino e passar a ser o homem, talvez as novas coisas que aprendi e vivi nessas andanças pela vida, aprendi a encarar o medo, a sair na noite, a me divertir com coisa de gente grande sem ter que
deixar os velhos hábitos adolescentes de lado,ou talvez no fim de tudo deva atribuir as grandes mudanças a essa maçaroca que minha vida se tornou, hoje vejo todos esses enômenos, eu, família, amigos, novidades, faculdade, trabalho e andanças, tudo isso foi um processo conjunto e uma reação em cadeia; Hoje não sinto o peso do saudosismo pela partida e desassociação as coisas que vivi nos meus últimos anos, hoje não me vejo sem fazer faculdade, sair a noite, ser mais amigo, ser irmão, trabalhar, ganhar meu dinheiro, tentar ser mais sincero e melhor comigo e com o mundo a minha volta. É claro que nem tudo pode ir as mil maravilhas, fiz coisas que hoje desejaria não ter feito, não por arrependimento mas por ter visto com uma visão mais amadurecida dos fatos de que certas coisas acontecem no tempo delas e que pressa e falsas verdades não adiantam, infelizmente não obtive resultados tangíveis mas o acumulo de experiências,a certeza do inabalável e a perseverança que descobri em mim dão algum sentido ao que foi feito por mim e feito pra mim. No fim, não acho um saldo negativo em nada, as coisas boas se firmaram com seus rígidos alicerces e as coisas que não foram boas ainda vejo como coisas em estado de mudança e amadurecimento das relações interpessoais, não vejo nenhum erro ou arrependimento de ninguém por ter vivido 2005 com o máximo de intensidade. Tanta coisa pra falar, melhorei a postura, vi melhor meus erros, ganhei um irmão, ganhei mais razões, aprendi que é possível amar e desejar duas pessoas completamente distintas, aprendi que as vezes minha timidez me priva de coisas, aprendi a ser mais doce e viril ao mesmo tempo, vi tantos filmes bons, ouvi tantas músicas boas, li tanta coisa que me lançou pra frente, sim essa foi a direção de 2005, pra frente, sem saudosismos injustificados ou nostalgia barata, o que foi bem vivido ficou no coração e na memória, o resto ficou guardado em alguma gaveta. Fui a mais shows, comprei amsi roupas, comprei meus dvds, vi a Marissa matar o Trey (****************), vi Noah e Allie ficarem juntos depois de tudo, briguei e ainda brigo com a certeza das melhores pazes que existem, deixei gente pra cima, deixei gente pra baixo, tomei banho de água fria, joguei gente no desconhecido e tudo isso com a certeza de ainda ver alguma razão pro que fiz e faço ainda, e toda vez que não via motivos me lembrava do motivo maior, o amor. Como amei esse ano, amei por motivos próprios e lindos, por motivos embasados, por não ter motivos, amei por amar e por querer amar, quis amar, quis amar quem conheço e quem não conheço, quis amar por existir, quis amar pra me sentir vivo,amei ao vivo, via carta, telefone, e-mail ou qualquer outra forma de me fazer presente e fazer esse amor se mostrar presente e intecto, no fim descobri no amor uma simplicidade única em cada coisa que enfeita meu dia. Pra terminar esse texto, aqui na minha mesinha da sead, em frente a poucas pessoas que trabalham nesse dois de janeiro de 2006, quero dizer que não importa como as coisas fluíram ou como nos comportamos, uma experiência vivida na véspera da mudança de ano me mostrou que não importa o que se pense ou quais motivos temos pra nos apoiarmos em certas idéias, o que sentimos continua aqui dentro e permanece intacto, não importa se você passa uma semana, mês ou ano ruim, no final quero ver a coisa ficar ainda melhor, sentir o amor em sua plenitude, pra que no final, independente do presente que ganhou no natal, você possa ver um ano acabar sentado no meio da chuva, parado, olhando pra verdade nos olhos e na conversa, pra que enquanto o mundo corra de chuva você a encare, pra que no final, você tenha uma ótima passagem de ano, que se divirta, que faça novos amigos, que beije, que veja como fogos estouram dentro de você pra que depois da esperança de novos tempos se manifestar, você possa ter a certeza de coisas boas que virão e a certeza dos investimentos que fez nas pessoas, que você possa ver amor em cada detalhezinho de uma conversa, em um banquinho de madeira, com um sol nascendo, um novo dia raiando e um novo ano surgindo...
>>>FELIZ 2006 NOVO!>>>