Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, March 25, 2006

La vie n'est en soi ni bien ni mal

Desespero pra escrever sobre alguma coisa que nem sei como tudo se encaixa. Essa semana experimentei um pouco da adorável lei de Murphy, essa semana comecei uma nova correria em direção a alguma coisa que nem sei qual rumo tomará, essa semana comecei uma nova e possivelmente promissora amizade, semana passada eu revi detalhes óbvios sobre as velhas amizades, e tem mais outras coisas sobre amizade e sobre o que vem a ser amigo, será que é possível ser amigo sem fazer coisas de amigos? Será que é possível não ser amigo tendo sentimentos de amigos? Será que no fundo falta mesmo amizade em algumas das minhas relações? Por que é sempre mais fácil ter dúvidas do que ter certezas? Por que sempre que nos livramos de um porque acabamos nos depaando com outro? Será que algum dia esse ciclo de por ques nunca acaba, isso acaba se parecendo com minha relação com matemática, pra mim é sempre muito fácil descobrir a resposta mas smepre me perco no caminho até elas, fazer conta de cabeça é uma das minhas qualidades estudantis que admiro mas nem sempre saber a resposta certa é sinal de acerto, assim como na matemática eu tenho a certeza da maioria das perguntas mas quem corrige a minha prova da vida não sou e sempre que tenho uma certeza me pressiono a tirar a prova real delas, mas eu odeio prova real então na verdade fico entre a certeza de um chute inteligente e a dúvida garantida pela falta de provas reais. Crença, é isso que me falta nesses casos. Essa semana resolvi voltar a assistir Sex and the city, vi toda a última temporada, isso me puxou pra esse sentimento francês que me pegou de jeito, dois episódios em Paris, um amigo que esteve em Paris, um comentário me francês, arrependimento de ter largado o curso, sinto falta de poder dizer que consigo dizer tal frase me francês, sinto falta de aprender alguma coisa e não ter que por sempre em cheque aquilo que já compreendi, ou pelo menos acho que já compreendi. Ver a vida é como estar dentro de um carro em plno trânsito, você deve olhar pra frente e pros lados, mas no fim de tudo, pra que lado olhar? OLhar prum lado onde tudo é bonito e adorável ou olhar prum lado cheio de possiveis coisas ruins pode nos distrair pra um motorista em rota de colisão na nossa frente, mas olhar só pra frente pode nos impossibitar de ver onde estamos já que pensamos somente no que virá na próxima esquina e não naquela que está ao nosso lado. No final fica difícil mas sempre é constrastante e parece que nesse ying yang da vida as coisas funcionam como numa balança, as coisas boas te levam ao céu e as ruins ao inferno pra que você não esqueça que está sussetível a tudo na Terra. Coisas boas e coisas ruins smepre acontecem e assim como na teoria as coisas boas tem um lado negativo e as ruins um lado positivo (certo Rafael?) eo presente é que está exatamente nessa visão geal, viver é como dirigir um carro, você tem que olhar pros lados, positivos e negativos, tem que olhar pra frente mas sem esquecer de estar sempre em contato com o retrovisor pra não esquecer que você deixa coisas atrás de onde você passa.Viver é isso, pelo menos nesse momento pra mim,ces't la vie, this is life, olhar pra tods os angulos que puder e não se fixar em nenhum deles. Queria poder achar a resposta pra tudo, poder provar que elas estão certas, subir e mostrar na lousa que nem sempre é possível estar errado sem estar totalmente certo, quero estudo em grupo, crescer junto, quero confiança em todos mas como é possível se conhecer alguém quando se falta alguma coisa, talvez não seja falta de amizade e sim falta de dialógo. Não quero ser dono da razão, não quero nenhum tipo de exclusão ou predileção, não tenho intenção de estar sempre numa posi~ção de superioridade nem de tentar mostrar que estou smepre certo, eu quero é entender, quero que alguém me explique de verdade, aprender é isso, compreensão é uma saída válida, de todos os lados, de todas as formas, de todos os envolvidos, vamos ampliar nosso horizontes de ensino e aprendizado. É isso que quero, sem essa de tentar ir pelo jeito difícil, vamos fazer contas de cabeça e ver se dá certo e se não der, é só tentar de novo. Não consigo controlar a maior parte das reações que tomo, infelizmente nem tomo com as pessoas certas, queria poder ter a pessoa certa na hora da reação certa, queria não descontarm um o problema com o outro, queria nem ter problema com ninguém, queria que minhas reações pudessem ser contidas mes nem smepe se é possível ter alguém pra te escutar, então eu peço, antes de me julgar ou acusar, tente apenas me ouvir, isso me ajudará e muito e talvez te tire algumas dúvidas e preconceitos afinal de contas como diz o título, a vida não é só nem bem nem mal...

Sunday, March 12, 2006

Fazer: Expectativas, prazer e o depois...

Sabe aquele momento que te deixa paralisado, aquela hora em que uma coisa inesperada acontece e você fica sem ação, nunca imaginei que os acontecimentos decorrentes desses atos tantos pudessem me causar essa coisa tão estranha, perna bamba por um contato nada pessoal, era só uma foto, mas aquilo mexeu comigo e com o que esse post seria antes desse ocorrido, mas o que será que eu senti? Medo? Ciúmes? Raiva? Ódio? Amor? Qualquer coisa que não seja indiferença será válido nesse caldeirão de coisas que acabei de presenciar dentro, em mim. Mas vamos tentar voltar ao post né...O que o título indica? Tantas coisas que cada cabeça pode ser condicionada a uma idéia que mesmo sendo parte do pensamento acho que dificilmente vai conseguir entender de maneira global tudo o que quero dizer com esse post. Fazer, fazer o que? Simplesmente fazer, pode ser qualquer coisa, desde um prato trivial pro dia-dia até uma coisa mais especial como uma declaração, afirmação, sexo, festa, carinho, redação, fazer o que quiser já que independentemente de qualquer situação, o simples fato de fazer alguma coisa já nos provoca estados de espírito relativos a esse processo de qualquer coisa. Podemos ver explicitamente em qualquer tipo de atividade que iremos desempenhar essas três etapas. O começo, marcado com todas as expectativas de um antes cheios de planos e planejamentos, carregado de inseguranças e movimentos friamente calculados. Tudo tem que ser metricamente analisado pra que naquela hora, naquela exata hora, nada de errado possa vir a ocorrer e estragar esse momento único, seja lá qual ele for, acredito que cada momento é único, do fritar do ovo na manhã silenciosa até mais bela e imprevisível sensação de especialidade de um momento de maior importância como aprender uma coisa nova ou receber uma notícia esperada, tudo é único e deve ser recebido com tal valor. Nervosismo acompanha a expectativa de todo um antes, o que falar com Vanessa da Mata? O que fazer depois que acabar o amor? O que fazer depois de comer o café da manhã? Cada coisa é um risco que aceitamos e corremos. Mas depois de tanto calcular é hora de por o plano em ação e aí vem a segunda fase, o prazer, ainda que um prazer repleto de confusão, nervosismo, apreensão, dedicação, sentimentalismos gerais, o prazer de ver a coisa finalmente ganhar asas, ver seu mais belo plano andar com as próprias pernas, ver a coisa se tornando real, o prazer de ver um filho nascer, falar com ela “Esse ano você foi muito especial pra mim...”. Ufa! Saiu, o plano deu certo, conseguimos cada um de nós, todo dia colocar uma ação em prática, na maioria das vezes muitas ações, recebidas e talvez devolvidas e rebatidas com as tais reações, isso dá medo, o não saber qual será a reação, esse é o maior medo, mas pra todo medo existe uma esperança, certo? E aí vem o depois, que nunca pode ser bem medido ou explicado, como disse antes, cada ação é única, cada reação segue esse regra, não cabe a mim dizer o que é certo ou o que é errado nisso tudo, o depois pode ser satisfatório, pode ser desastroso ou pode ser um desses meios termos que nos cercam o dia todo, pode ser uma experiência maravilhosa, só boa, talvez satisfatória, ruim, quem sabe péssima, mas ainda assim cada uma das coisas de antes se mostram pra você ver se no final valeu a pena ou não, mas sempre vale. Se tem uma coisa que aprendi por osmose de tanto o Rafael repetir é que tudo na vida tem um lado positivo, no mínimo você aprender a não cair mais nas ciladas que essas nossas crenças nos entregam, exemplos disso, tenho muitos, você também, ele também, ela igualmente, todas as nossas ações geram resultados nas pessoas e isso não cabe a nós, infelizmente, mudar, já que sofreremos diretamente as conseqüências de nossos atos. Esse post está tomando um outro rumo e não quero lembrar de certas coisas que ainda me deixam confuso. O que quis dizer desde o principio foi que o processo de criação de uma ação é muito delicado, temos fases pra tudo e temos idéias pra tudo, a verdade é que em cada ação nós doamos um pouco de nós mesmos, do nosso amor, da nossa verdade, da nossa sede por aventura e do nosso desejo de realização. Mas nem sempre as coisas podem ir bem, mas isso é triste demais pra ser observado de um ângulo tão unilateral. Tenho uma coisa a fazer, e é sobre isso que quis escrever sobre essa dúvida, sobre essa precisão matemática de movimentos, sobre essa constante insegurança, sobre o desejo de dar certo e sobre uma esperança enorme, tão grande que é maior que meu corpo, é isso, seja lá qual for eu vou ter uma resposta e espero que isso me faça feliz pra que eu possa continuar do mesmo lado da rua ao invés de atravessar pro lado que me dá mais trabalho e é mais lento, pra que eu possa romper essas linhas imaginárias forçadas diariamente, pra que eu possa voltar a ver com meus olhos aquilo que passei a ver a distância. Mas se me derem licença, ainda tenho algumas táticas a serem pensadas antes de por as coisas em ação, mas não se preocupem, esse é um processo que envolve somente a mim, prometo não machucar ninguém nessa minha viagem solitária em busca da resposta que me faz feliz

Saturday, March 04, 2006

Tantas coisas e um nada

Poderia começar esse post ´pelo carnaval, ou pelo menos tudo o que ele me fez perceber, poderia falar do fim do carnaval e tudo o que eu passei e enxergar, poderia me justificar e dizer que senti muita falta de escrever os meus posts que me trazem tanto orgulho, mas acho que isso já é coisa passada. Então sobre o que falar, tem tanta coisa pra falar que nem sei por onde começar. Acho que essa pausa de uma semana me fez um certo mal, acabei acumulando coisas e isso me deixa muito confuso na hora de tentar organizar o pensamento sobre o que quero escrever. A semana que antecedeu o carnaval parece que foi passada em outro século, não me lembro dela e graças a essas alterações constantes de humor não me lembro de como me senti nela, um pouco de agitação, numa expectativa por um carnaval que até algumas semanas atrás poderia ser incrível e no fim se mostrou uma grande incógnita, poderia falar da saída da Suellen do estágio e de como aquilo me afetou já que na minha cabeça eu havia perdido grande parte dos mnotivos que me faziam estar naquelke lugar, primeiro foi o Rafael e agora ela, quem será o próximo a me deixar? Tenho medo dessa resposta já que percebi que você pode deixar uma pessoa de muitas maneiras e na grande maioria você nem precisa sair do lugar onde essa pessoa está. Poderia falar de como foi bom reencontrar algunas amigos na reunião de estágio, de como é divertido ver que em algum lugar daquela históra uma parte da minha vida ficou e continua ali, encravada naquelas paredes, salas e escadas. Muita coisa nessa semmana pré-carnavalesca e depois para se tudo para o carnvala. Aluguei uns filmes já an certeza de que nada de muito baladeira deveria acontecer, quaso todo mundo viajou ou pelo menos estava distante de mim. Meditei e descansei bastantes, de certo modo os filmes que aluguei me serviram de prática pra auto avaliações que me fizeram perceber o que me falta descobrir, no que ainda devo acreditar e em como devo ver que nem sempre fazer calculos ou pensar demais é bom. Mas também saí, fui pra avenida, cantei alto, fui pro mundo fazer meu carnaval, ainda a procura da minha Terra do Nunca, me diverti bastante no carnaval da Rio Branco, dancei, pulei, como quase todos os foliões dali. E depois veioa ressaca de um mar que parecia estar calmo demais. Rompeu-se tudo de novo não é? Mas no final quer culpa é essa que eu levo? O erro não está no que parece errado, isso foi consequência, por que tentar construir um edificio em um terreno tão abalado?será que esquecemos que antes de cada andar devemos investir na base? Não nos culpo, apenas tenho esperança de dias melhores, mas infelizmente não mereço créditos por toda a ação desse trailler masoquista. Então? O que acabou? O carnaval? Não, carnaval é todo dia, carnaval é fevereiro e os outros meses, o carnaval é um estado de espírito e eu quero mesmo é botar meu bloco na avenida. É isso que sinto ter agora, um monte de coisas que me agregam valores as ações de cada um nesse nosso ciclo que está pra lá de confuso, mas pareço não ter nada de tangível, nada de concreto, parece que demos a volta ao mundo e não trouxemos nenhuma lembrança. Falo isso a todos, quero que todos tentem me entender, não me sinto vazio, mas me sinto sem alguma novidade, sem algum motivo desesperador pra escrever, sme nenhuma inspiração. Mas isso não é ruim, talvez deveria ser, mas não gosto de seguir as regras por que eu sei, sem muitas vezes tem razão pra dar animo a essa certeza, de que tudo vai ser como deve, não quero brincar de "como seria se..." quero brincar de "como será quando...". Ah, ainda quero aquelas coisas daquele dia, alias querp mais coisas além daquelas, quero ver o monobloco, quero ver mais filmes, quero nossa rotina de volta, quero quebrar nossas premissas, quero ganhar mais folêgo, quero aquilo tudo de volta e quero querer, quero lutar pelo que quero, quero muito tudo. Tudo pra não me sentir com um grande nada.