Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, November 26, 2005

Simples

De um jeito completamente pasmo esse post me apareceu, voltando de um frustrado show dos Los Hermanos, que não assisti, não decepcionado mas contente por ver um começo de chuva pela janela. A chuva que começou no ônibus está lá fora na minha janela, fazendo um barulhinho gostoso que me faz pensar em como tudo isso é belo e simples. Passei duas semanas pensando em o que escrever e como escrever, nesse meio tempo muitoa coisa me veio a cabeça e no fim todas elas foram sendo arrastadas para uma gaveta, onde ficarão até amadurecerem e finalmente serem colocadas em pauta. Sabe quando tudo na sua vida parece ser motivo pra algum comentário e nada dela serve de história interessante, é assim que as coisas estão, coisas muito boas acontecendo, leituras boas, descobertas boas, curiosidades boas, passeios bons, carinhos bons, situações boas, mas não daquele bom a la Dan Brown que mostra que tem uma mente bem proveitosa, sabendo escrever situações incrivelmente inimagináveis mas que prende pela veracidade de descrição e sim uma situação a lá Neruda, Salinger ou qualquer outra pessoa que peca e acerta pela simplicidade. Estava pensando sobre a vida as vezes durante esse tempo, em como as coisas passam na minha frente e em como as coisas acontecem comigo em situações isoladas a muitas outras pessoas que me encontram pelos caminhos cruzados. Pensei em como gosto de ir no cinema e o quanto faz bem estar vendo uma coisa mágica numa salinha escura, pensei em como é bom um carinho básico e tudo isso é tão simples. Vou apostar nessa ideia agora e sempre, defender o simples e ver a beleza simplista de um jeans com camiseta, arroz com feijão, passeio em pracinha, comer pipoca, almoçar sozinho, ler um bom livro e viajar, rir sozinho num lugar cheio de estranhos. O simples é tão belo e as vezes paro e vejo que a essência das cioisas boas é simples, coisas boas tem relação direta com o amor que vem delas e damos a elas e o amor é o sentimento mais simples que eu conheço. O amor não é simples pelo fato de se ter ou não e sim, pelo fato de se preocupar em entende-lo ou não é só perda de tempo, desenvolvi uma tese sigilosa sobre isso, sobre como o amor não pode explicar as coisas e dar sentido a tudo, como podemos nos ver em situações pra lá de inexperadas e nem percebemos isso, amar é algo incondicional que muitas vezes se faz sem nenhum motivo, ou será que a Cinderela ama o Príncipe por que ele tem um sapatinho de cristal a lhe oferecer? Ou será que a Marissa ama o Ryan por que ele fica bem com aquela camiseta que marca a silhueta? Acho que nunca tinha reparado o quanto amar é algo irracional (nossa, como essa palavra sempre volta...) e o quanto nem percebemos isso, o Jabor já disse isso bem num texto dele, lembro que ele falou que a gente tem a mania de se apaixonar pela pessoa menos conveniente a nós, mas que mesmo assim a nossos olhos são princípes que não importamos se vem ou não com sapatinho de cristal. Uma frase que realmente é real sobre isso é que quando você ama, você faz isso por natureza, sme obedecer regras ou leis previamente estabelecidas (e ainda tem gente que acredita numa qualificação a partir de regras que acham que existem, que pena dessa gente...), AMAR É SIMPLES, NÃO AMAR NÃO É, pra não amar você gasta tempo, energia, beleza e razão, só por umn capricho de procurar defeitos alheios que sirvam de base pra algum argumento ( e tem gente que ainda faz isso pra mudar a própria natureza, que coisa feia...). As respostas são tão simples sempre, as dúvidas é que são complexas (alias, essa palavra já é complexa por si só, compare a dicção de simples com a de complexa, complexa é chata até na dicção desse foneminha chato...). A gente perde tempo procurando respostas a situações que criamos, nos enchemos de SEs que só travam uma escolha simples, pensamos tanto nos SEs que acabamos nem lembrando de qual é o problema original e nem nos preocupamos com a solução dele. Vou tentar ser mais simples esse fim de semana, tentar ir de leve, não fazer grandes coisas, ficar em casa, ler Dan Brown e seu código Da Vinci(que por sinal é muito bom!), estudar pra contabilidade (que por sinal não é muito bom, mas necessário!), comer sozinho no almoço, ver um pouco de TV, ser basicamente um alguém sem preocupar me com grandes feitos, ser simples da hora de acordar até a hora de dormir. Uma vez me disseram que eu era humilde, mas não era nada simples, hoje vejo isso com um pouco mais de clareza, não era disso que falava, mas sei que deve estar se sentindo orgulho dessa pequena nova visão que se agregou graças a uma coisa linda que descobri na escada de incêndio (aliás, um ambiente perfeito, foi como ver uma flor nascendo no asfalto...). Na verdade quero ser isso mesmo, como um prato de feijão com arroz, um jenas com camiseta, uma visita ao cinema, um cafuné no meio do filme, uma visita a alguém querido, ser simples como a água ou como o vento, que estão pra gente a cada dia e muitas vezes nem se esforçam pra se mostrar pra gente. Parou de chover, acho que vou dormir nesse friozinho gostoso de pós-chuva, tentar deitar na cama e me encontrar com um sono leve e um sonho que não acabe quando acordar. Paz e simplicidade a todos!

Tuesday, November 15, 2005

Nossa Graça e Vontade

Era pra lá de esperado o dia em que finalmente as coisas iam ser comprrendidas, e esse dia chegou...Sim, estou melhor, passou a angustia a inquietação dos dias ruins, agora vem as calmarias que preciso. Hoje foi um dia de extrema importância pra isso, foi um dia de sentir a paz que em faltava. Sabe aquele dia em que você acorda decidido a fazer as coisas darem certo? Foi asism que acordei com sei lá que pé, mas cheio de graça e vontade. Acordei, mesmo cheio de sono, me preparei e saí. Já sabia que esse ost ia ser feito quando estava no caminho, só não sabiam que já sabiam disso. Cheguei atrasado e fiz o que costumo fazer sempre, pegar as coisas atrasadas e torná-las ágeis e únicas. Fui na Igreja, não com uma intenção pré-moldada de fazer as coisas se resolverem num jeito rápido e milagroso, do fim dessa história não se tem nada daquele milagre idealizado e passivo. Igreja é um lance louco pra mim, não sou do tipo fiel a ela e sempre acho um motivo pra discordar de tal ensinamento X ou Y, mas a verdade é que Igreja pra mim é um canal de canalização, me sinto muito em paz comigo e gosto dessa paz que percebo levemente ser aplicada a mim. é claro que fui na Igreja pra ter um pouco de paz, mas era óbvio o modo como conseguiria essa paz, um pequeno milagre. Um milagre não passivo como disse antes, um milagre possível graças a pré-disposição as pazes de todas as partes. Á essas pazes devo creditar os méritos da Gisele que me fez o primeiro comentário e me fez ver o quanto a presença é importante, ao meu irmão que me abriu os olhos a um novo jeito de ver o errado, mas acima de tudo a minha querida afilhada Lê, que com sua doçura me retirou lágrimas sinceras, que com seu carinho me deixou leve, que com suas lágrimas companheiras me deu a paz que precisava naquela hora, me tirou a mágoa, a angústia e fez grande parte do post passado ser o reflexo de um momento que já havia deixado pra trás. A Igreja me fez bem hoje, mas nada ocorreu graças a la exclusivamente, nenhum pedido de desculpas, nenhuma explicação, nenhum abraço, nenhuma forma de demonstrar presença foi criada ou moldada a partir da minha estadia na Igreja. A verdadeira razão pra toda a paz que se instaurou, todo o entendimento que adiquiri, todas as desculpas que disse e ouvi, todos os momentos de reflexãosão resultados da dedicação de todos ao bem comum, ao nosso cuidado e entrega. No fundo, o que me faltava era cair na real, ser mais humano, foi o que pedi enquanto rezava, rezei pelo bem de cada um e pra mim só pedi um pouco de sangue nas veias e muita humanidade, muitos erros e acertos, muita vida através dessas veias. O que me faltava era isso, graça e vontade nas coisas. No fundo o tal rancor era só uma coisa de momento, uma coisa que eu quis e sabia como usar, na verdade o problema não é ter problema e sim não saber como lidar com ele. Quero superar isso, depois de conversas sinceras eu pude ver as falhas alheiase tive que aprender a superá-las de novo. No fim fica a certeza de que a Gisele vai ser smepre minha almofada, vai sempre ter aquele lugar me esperando, vai ser smepre o meu ponto pra fugas, a Lê, vai continuar snedo meu bebezão, minha queridona, meu orgulho, minha confidente e minha melhor companhia pra diários de uma paixão, a Emily vai ser sempre minha amiga que não lê meus posts mas que sabe como eles são escritos e sabe escrever tão igual por pensar tão igual, Rafael, sem comentários, meu melhogamigo que nunca mais deu sinal de comentario mas que as vezes paseia por aqui e encontra assim algumas explicações e alguns detalhes de como as coisas vão, o meu irmão vai continuar sneod o mesmo babaca que diz besteiras e faz besteiras, que me leva pras melhores furadas, que me faz rir das piores piadas, que ri de mim com o riso mais sincero que tem, que me faz rir dele com o riso mais sincero que tenho, que escuta minhas histórias e me conta as dele 9que enm sempre me fazem rir...), que decide comigo na última hora e faz detestar ele ser um hábito difícil de mater. Enfim, minha família é minha base de tudo também e estar de bem com ela é sempre importante, fazer as coisas serem sempre sinceras muitas vezes doi, mas famíia e amigas estão no mundo pra isso, pra dar base e pra crescer junto. O importante disso é alcançar a paz, o amor, graça, vontade, beleza, prazer, sinceridade, verdade, força, intensidade, mistura, sutileza, beijo, abraço, carinho, sorrisos, risadas histéricas, toque, olhar,paciência, relação, parceria, pra que então você possa fazer como o que vou fazer agora, deitar na cama e dormir em paz, com a certeza de que só o amor pode juntar o que o desejo separou, não poderia ontem se vestir de amanhã. Muito obrigado pelo apoio e pela esperança, é graças a elas que cheguei a esse post!

Sunday, November 13, 2005

Entendendo Emma (podia ser tão diferente)!

Definitivamente nunca fui um bom aluno da Graça, sempre ficava com notas fracas e questionamentos subestimados, tinhamos pontos de vista divergentes e isso me privou de algumas glórias, mas me orgulho de ter aprendido muito mesmo que minhas notas não demonstrassem isso. Dentre as muitas coisas que me lembro com clareza existe um nome, Emma Bovary, de Madame Bovary do Gustave Flaubert, a heroína relutante do final trágico. é entendendo Emma que começo a escrever um post triste. Emma Bovary na verdade foi alienada, não viveu sua vida até certo ponto, via a vida através dos livros que chegavam a ela, nesses livros ela baseou sua vida, esperou que tudo fosse conforme sua imaginação e coração planejavam pra ser. Ela casou e viu que não existia uma vida como a que imaginava, ela se frustrou e a saída foi arsenico. A Summer acha que foi uma ação extremista demais e de certo ponto eu acreditava e concordava com ela, mas parece que as coisas vieram a se mostrar diferentes pra mim. Que gosto ruim esse da decepção, como é horrível ver seu mundo caindo e as falsas realidades perfeitas serem desmontadas, como dói se sentir iludido e como é pior ser desiludido. O pior de tudo é que as coisas nunca vem separadas, elas andam juntas, a decepção chegou a galopes aliada a raiva, o medo, a frustração, a vergonha, a desconfiança e a perda do respeito, arsenico me parece muito bom diante disso. Mas não vou tomar arsenico, nem fazer um escandalo, meu arsenico vão ser essas palavras e meu escândalo será esse post, que peço que passe despercebido, seja lido, entendido o mínimo possível e não comentado, já me dói muito ver que passo por isso sozinho, imagina se perceber que estou exposto a comentários, ainda que bons e reconfortantes. O que fazer diante disso? Nao sei! Não sei o que escrever, nem o que fazer, pra onde ir, como agir, no fim de tudo só sobra o silêncio involuntário que esconde a rapidez que meus pensamentos processa as novidades não muito boas. Acho que a pior decepção de todas é aquela em que você perde a noção das coisas, estou assim, não sei até onde as coisas que acredito são reais ou são produtoas da minha mente que fabrica imagens idealizadas das pessoas, mas a culpa não é minha, eu só vejo as coisas boas, se as pessoas fossem boas comigo como sou com elas as coisas não sairiam de controle desse jeito... Não sei como as coisas vão ser daqui em diante, vai ser dificil olhar pra algumas pessoas e ver que a inocência com que as via foi perdida, vai ser difícil olhar pra outras e ter que reter as coisas ruins pra que elas não se decepcionem como eu. Por que é tão difícil ser o mais perto da perfeição? Por que será que ninguem se preocupa em pelo menos serem os produtos das próprias imagens? Por que ninguém diz o que condiz? É triste ver que existem poucos posts tristes e esse é um deles. De certa forma é o mais discrente de todos, o menso inspirado ou esperançoso, esperança é o que me tiraram de forma mais violenta. Procurar saber a história toda me desabona da função de vítima mas não me tira da classificação dos atingidos pela verdade nua, crua e cruel...Só de pensar que esse post ia ser tão diferente a algumas horas atrás, o dia estava lindo, as condições favoraveis e uma coisa rapida estraga tudo, simples e calma como um temporal. Queria poder falar dos velhinhos, mas acho que as botas baterem mesmo, mas não de uma maneira boa, queria falar da Allie e do Noah de novo mas o filme não pode ser visto de novo. Espero que esse post seja o registro de um momento breve, espero que ele fique isolado entre os post felizes e que depois de um tempo eu o veja somente com o orgulho pela verdade e pela emoção dedicada a ele. Peço mais uma vez que não comentem, sei que as palavras machucam mas aprendi que o silêncio tem um poder muito maior.
PS: Esse post foi escrito em 12/11/2005 ás 16:12, quando ele for publicado novas coisas terão acontecido mas fica aqui o registro desse momento.



Prólogo

Hoje, 13/11/2005, estou melhor em relação a dor só que isso não é bom, a dor não está aparente a todos mas passeia aqui através de mim e aos poucos ela vai ser só uma faixa negra no meu coração, que talvez o tempo dê jeito e boas palavras amenizem, mas ainda assim continuará aqui...

Saturday, November 05, 2005

Com o atraso de sempre...

Vou contar uma história...No dia 09 de fevereiro um recém formado estudante entra no estágio e lá vai fazendo novos contatos, expandindo os horizontes. Num belo momento de uma tarde do fim de março, esse jovem leva uma bronca, nada relativo a trabalho e sim um belo esporro pra ajeitar a coluna vesga que o estudante possuia. Esse foi o primeiro contato, o primeiro esporro, o estudante sou eu e o cara que me deu esporro é meu irmão. O tempo passou e ele só fez bem, criou oportunidades únicas de fazer as coisas melhorarem e se solidificarem, o que começou num esporro foi se transformando numa conversa distante, num bombom de páscoa, numa conversa próxima, em scraps, em papos, em laços, em cuspes na mão e se tornou numa relação muito maior que qualquer coleguismo nos permitiria vivenciar. No dia 09 de agosto, seis meses após o começo da minha jornada, escrevi uma carta de despedida de quem não vai embora, disse tudo o que tinha pra dizer e no fim uma conclusão que de tão óbvia soava pra lá de batida, não tinha uma amigo, tinha um irmão mais velho, só que menor...Os motivos pra dizer que tenho um irmão mais velho são vários, minha coluna melhorada, minha nova postura em relação a alguns aspectos, minha visão mais menino de algumas coisas, uma queda na timidez, enfim, minha grande melhora notável aos olhos mais cegos da cidade. A grande verdade disso tudo está na relação linda que temos um com o outro, uma grande pessoa me disse que todo amigo é um irmão mas que nem todo irmão é um amigo e que se eu tinha alguém poderia chamar pelos dois nomes as coisas eram muito certas e fortes. Todos os meus amigos são como irmãos pra mim e é assim qe os amo, mas não existe outra pessoa que me dê conselhos tão profundas, que não tenha dedos pra me enfrentar e me dizer o que mereço ouvir de um jeito que só um irmão faz, só um irmão postiço mas real apresentaa família dele como minha, só um irmão de verdade não se importa em abrir mão de um pouco de si e de seu ego(falamos muito de ego...) pra satisfazer a gente, só um irmão coloca uma referência a gente no perfil do Orkut, só um irmão faz ter a certeza de que tudo vai dar certo. A verdade é que depois dele as coisas não formas as mesmas pra mim, pra ele, pros nosso mundos. Depois de muita história que passou por aqui com ar de referência posso dizer que estou mais convicto que nunca. Então, depois de muitos reais que a telemar embolsou com nossas conversas, muitos reais que as lojas d epresente lucraram, muitos reais que a parte cultural nos tirou, muitos e-mails que a SARI recebeu, muitos minutos de trabalho perdido nas conversas. Podem tentar nos afastar, sem conversas, e-mails, sem nenhum contato no trabalho (quem diria que haveria alguém assim na SARI...), somos mais irmãos que nunca, QUE VENHAM ALMOÇOS, PASSEIOS, CINEMAS, VISITAS, LIGAÇÕES,PRESENTES, ICES, BRINCADEIRAS, APELIDOS, AMIGOS NOVOS SAÍDAS E TODAS AS NOSSAS FONTES DE HISTÓRIAS. E mais uma vez, com o atraso de sempre eu te dou seu merecido post, que valerá como o cartão de aniversário que não dei. Hoje depois de perder a visão idealizada e passar por algumas momentos afogado por uma onda enorme, que não consegui furar e tento ao máximo evitar, estou mais confiante em nós, mais orgulhoso da nossa calma e dedicação. Era isso, mais uma vez, feliz aniversário, obrigado pelo livro, espero que o outro presente que esperamos venha logo...Obrigado por cada coisa boa pelo estimulo positivo depois das ruins..
TE AMO IRMÃO, mesmo sendo dfícil algumas vezes, EU TE AMO IRMÃO