Se não fosse tudo culpa da minha total desatenção e falta de respeito a esse pesçao confesso que teria menos choros a relatar, visto que não teria vivido as experiências dos últimos três dias. Devo começar antes de tudo avisar que não se trata de um choro de tristeza e dor, se trata de um choro bonito, dos que merecem ser expressos, dos que merecem ser vividos e relembradas. O primeiro diz respeito a um sentimento de muito orgulho e de muita reflexão, diz respeito ao tempo que passamos juntos, ao tempo em que crecemos com outras pessoas ao nosso lado, diz respeito a quanto percebemos que apesar de continuarmos os mesmos, nós mudamos, um mudou o outro. Uma pessoa que se foi, naquela época ainda era estraho imaginar pra onde ela iria, mas agora já sabemos que só restou a satisfação do trabalho bem feito e a certeza de que construimos algo bem maior que um edificio ou coisa assim. Uma visita inesperada e uma intensa sensação de vida entrando por todos os lados. Uma nova épocafavorável a novos recomeços parece querer despontar, será preciso muito mais de mim e eu sei que o bom parece que vai continuar indiferente de tudo e ainda assim o medo do novo parece ser menor do que a esperança de bons tempos. Vi a vida em minha frente, aquela coisa que construimos ao longo do tempo, tive medo de perder isso, mas vi ue a certeza de um amor maior que tudo é bem mais confortante. Mudamos de cenário, agora uma outra situação, um abraço na chegada, um sorriso sincero, estávamos bonitos naquele dia, eu nem tanto, cheguei cansado e confesso não ter me produzido muito pra prova e pro programa de depois, mas ainda assim passei a estampar um sorriso que em apreceu dos mais brilhantes. Ela foi pra frente, eu a absorvei, tentei ter a lembranda mais distante de nós, lembrei me das histórias de nosso passado que haviam sido contadas, lembrei me da sua vida antiga, lembrei ao máximo e me parei ali, naquela visão, meus olhos de onze anos vendo com orgulho algo que pareceria banal, me lembro ainda hoje, saia azul, andar apressado, quis gritar, mas já estava muito longe, mas ainda assim o orgulho persistiu. Chorei, passou tanto tempo depopis disso, tanta água já rolou e eu me senti tão bem vendo o quanto coisas incrivlmente boas chegaram pra todos ao nosso redor, quis dizer isso pessoalmente, mas preferi guardar aquela visão só pra mim, deixei minhas lágrimas serem um espetáculo pra apenas uma pessoa. Passou o tempo, quis escrever sobre isso mas não o fiz. De alguma forma esperava que alguma coisa chegasse pra completar essa cena e ela veio. Não tenho como negar, fiquei com medo de não ter nenhuma reação, fiquei com medo de não dizer tudo, fiuei com medo d epassar tanto tempo e deixar todas as certezas se apagarem, mas tentei ignorar isso, assim como tento não ignorar o fato de a música em meu ouvido ter acontecido numa mesma pépoca de um tempo não muito distante onde o sentimento de dúvida era tão grande tanto ou até mesmo maior. Senti falta do abraço, ainda que não o de longo prazo, mas o de boa noite, de querer dizer que estava com saudades e vou sentir mais ainda, mas nada, o tempo pareceu não querer cooperar conosco. De certa forma foi melhor, evitamos o drama e deixamos tudo parado, congelado no tempo até que possamos voltar a partir desse momento. Luzes iam me guiar até em casa e inflamar meus ossos e eu quis alguém que tentasse me consertar, mas nada além de lágrimas que caem do meu rosto após perder algo que não poderia recolocar. E depois disso uma talvez paz, um dia cheio, alias, dias cheios, de reencontros e de percepções sobre o quanto nostalgia me faz bem e do quanto me puxa a um lugar que só nós conhecemos. Estômago cheio, esquecimentos a parte, vamos fazer a mágica de novo. Novas pessoas, novos pedaços de circúlos, abraços num chão gelado alheio e sorrisos sinceros estampados em fotos coloridas. Hoje, o último choro do post, uma chegada até que apressada, uma pausa prum cachorro quente improvisado e lá estava eu, olhos azuis, dentes postiços, nada da cena que esperei, um casamento e uma surpresa, a raiz da raiz, guardar o coração de alguém, guardar alguém no coração, palavra por palavra o liquido se formou, ao fim de tudo escorreu, suavemente por mim, rosto e alma, felizes por ter ver uma beleza incrivel e inesperada, um supernova de cor champagne em meu céu. Não sei como será em breve, sobre como serão os reencontros com pessoas e situações, quanto tempo levará pra mágica ocorrer de novo, se meu coração suporta uma distância que se mostra maior do que eu poderia imaginar, alias a única coisa que me resta agora é imaginar como está sendo olhar com olhos que não são meus. why? why? why?(champagne supernova).