Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, June 05, 2010

Seus clichês, minhas retóricas.

Sejamos sinceros, existem poucas perguntas das quais não sabemos a resposta, mas as coisas seriam chatas demais se a gente simplesmente aceitasse as respostas adequadas sem questioná-las. Faz parte de ser humano questionar até mesmo o óbvio. Existem também, respostas descartáveis para perguntas batidas. "Seja você mesmo", "Decida com seu coração", "Não se preocupe" e "Saia dessa" provavelmente ganharam menção honrosa no campo das respostas instantaneas. Mas e agora? O que escolher, silêncio ou o óbvio. Mais uma vez volto a lembrar que já sabemos as respostas para a maioria das perguntas, mas é comum a qualquer mortal querer uma segunda, terceira ou quarta opinião. Ou não! Nem sempre minha retórica precisa ser seguida pela seu clichê, aliás, minha retórica só é retórica porque eu já sei qual o clichê certo a ser usado. Eu sei que não devo fazer medicina se prefiro cozinhar, sei que é pra irrelevar aquela briga de transito e sei que não é pra continuar naquelas situações que não fazem bem, mas será tão desnecessário assim questionar as respostas? E para uma retórica, é necessária uma resposta clichê? Prefiro um sincero e descompromissado "seja você e faça as coisas no seu tempo" a um "você sabe a coisa certa a fazer". Sim, sei a coisa a certa a fazer, mas talvez não seja a hora, talvez não seja o lugar, talvez exista uma diferença grande entre o que eu devo e o que eu posso. No final de tudo o que se segue é um jogo de ping pong entre perguntas que você sente que não deveria fazer e respostas que você já sabia quais seriam; no final do jogo um empate onde ninguém ganha. No final das contas, prefiro como resposta uma grande interrogação questionadora a uma resposta prevista e já preparada. Não há nada mais gostoso que fugir de um clichê; não há melhor resposta para uma retórica que uma nova questão.

Tuesday, January 30, 2007

Todas as coisas boas...

Confesso ter passado por algumas situações incrivelmente boas nesses últimos tempos. Não conto nem tanto pelo fato de ter sido meu aniversário a pouco tempo, afinal de contas, aniversário pra mim sempre foi uma época de me sentir muito amado e algumas evzes bem presenteado também, seja com presenças ou seja com presentes de fato. Esse ano não calhou de ser diferente. Alguns eventos sociais estrategicamente eloborados pra receber cada tipo de pessoa que de fato está sendo importante na minha vida, cada um recebendo a atenção que lhes é devida. Passou-se meu aniversário, uma semana depois, alguns reencontros e outros encontros por muito tempo esperados. Uma festa, uma festa de verdade, com gente de verdade, com pessoas queridas de um passado tão bem aproveitado. Um reencontro marcado, uma alegria enorme, uma emoçao sme palavras pra descrever. Fiquei de fato muito mais do que feliz, foi a primeira vez em muito tempo que consegui ver a maior parte daquelas pessoas ou até mesmo as que conseguiria ver normalmente não estariam tão presentes quanto ao mesmo tempo. Foi um bolo de gente com recheio de felicidade e coberto de saudades. Devorei cada momento daqueles. Pude perceber na pele o quanto sinto falta daquelas pessoas, não sinto falta da escola, mas a verdade é que sinto muita falta de me sentir como me sentia na escola. Nem tanto de algumas sensações, mas da maioria delas, grande parte desses sentimentos estiveram presentes na melhor festa a qual já estive desde a entrada da faculdade. Já saí pra alguns lugares nesse último ano, mas a verdade é que em poucos desses lugares estiveram presentes tantas pessoas importantes pra mim. Chega a ser injusto dizer que gostei mas dessa do que de outras festas boas as quais eu fui, mas a verdade é que em nenhuma delas eu estive tão presente e dotado deuma felicidade tão simples, ali estávamos nós para so de nós mesmos, todos juntos nos fazendo felizes simplesmente pela presença um do outro. Tantos amigos queridos e uma visão totalmente diferenciada de mim mesmo. Pude ver naquele momento o quanto de fato mudei e o quanto de fato continuei sendo eu mesmo. As pessoas as quais não era receptivo foram muito bem recebidas por minha boa conversa. Acabei com qualquer problema que tive no passado com qualquer um deles. Estava mais animado, mais disposto a rir, a brincar, disposto a mostrar de fato que eu era melhor do que já havia sido. As pessoas que conviviam mais comigo também notartam, não sei se fui mais carinhoso ou se fui só o mesmo Vitor de antes, mas a verdade é que a maior mudança, a que só eu pude ver estava lá. E foi bom sabe, a verdade é que agora começo a lembrar de um outro post de muito tempo atrás, de quando eu simplesmente era um cara com medo do que ia acontecer depois da formatura que se aproximava em uma alta velocidade. Definitivamente mudei e estou feliz demais por isso, por ter mudado mas ainda ser o mesmo. É tempo de redeglutir o que uma hora já regurgitei. O presente a Deus pertence e lá vou eu seguir o fluxo...

Sunday, January 14, 2007

Por pura vontade...

Que comece assim o ano, bem atrasado na verdade, praticamente com um grande buraco entre o ano novo e as vésperas do meu aniversário. Dizem que o ano só começa de fato após o carnaval, como ainda falta um pouco pra carnaval e normalmente essa parte do ano não merece muito minha atenção, embora ainda ache ue a cada ano o carnaval melhore. Não sei o por que dessa súbita vontade de escrever alguma coisa, mas a verdade é que preferi não pensar demais no que escrever e simplesmente colocar o teclado pra funcionar. O ano começou bem sabe, sem muitas coisas de diferente mas com coisas mais agradeveis do que o de costume. Não digo que esteja amando mais as pessoas, mas posso dizer que percebo com mais frequência o amor que nutro pelas pessoas. Seria deselegante da minha parte dizer que o ano passado foi incrivelmente bom, precisava exatamente disso, de todas essas mudanças que ocrreram por vontade minha ou pelas vontades alheias, me senti de fato aberto a novas possibilidades e situações, conheci vários tipos de gente em vários tipos de lugar, algumaos quais adoraria voltar outros aos quaise se tornarão apenas lembranças singulares que não se repetirão por enquanto (vide ddk). Apesar de ver que muita coisa mudou vejo que algumas coisas que não me pareciam mudar mudaram também, além das novas novidades ainda me faltava pensar sobre as coisas velhas que se reciclaram, postura, pessoas, gestos, tudo iosso refletiu de fato para que fosse visivel minhas mudanças exteriores. Esse ano de 2006 foi de fato um ano que não encaria em outras partes da minha vida, acho que de fato teria medo se soubesse que coisas de tal grandeza viriam. E se é pra ser bem sincero, não estou muito no clima de escrever não, tô só fazendo um último post antes dos dezenova anos, um primeiro post depois do fim de 2006. Não vou fazer longas divagações sobre o ano que passou muito menos dizer o que espero para esse qu se iniciou duas semanas atrás. Esperança no coração, vontade de fazer acontecer, liberdade na cabeça, fé no futuro, aqui vou eu. Até os vinte anos...

Thursday, December 28, 2006

O menos Natal dos Natais Atrasados

Talvez tenha terminado somente hoje de fato o meu Natal, não pelos presentes ou pelas comidas já tão caracteristicas, continuo descobrindo que Natal não é meu dia favorito pra comida visto que nada na ceia me apetece de fato. Começo a escrever após ter visto aquele especial da Elis e descobrindo que eu queria demais ser parte dessa época por motivos como esses. O que vem a ser Natal? A virada do dia vinte e quatro para o dia vinte e cinco, o dia em que juntamos nossas famílias, o momento em que trocamos presentes, comemos, celebramos a união e sentimos de fato um amor novo e algumas vezes um amor renovado. E o que faz um Natal ser mais ou ser menos Natal? Se pensarmos nas possibilidades anteriores que dizem o que vem a ser Natal perceberemos que um menos Natal pode ser a ausência de algum desses fatos, o que por um lado é verdade e por outro é completamente falso. Meu Natal é um desses casos de menos Natal, não que tenham faltado presentes, embora os mesmos já tenham sido entregues duas semanas antes e por conta disso a total ausência de surpresas, tivemos uma ceia, sem muito de família, pude perceber que existem vários tipos de família dentro do conceito de família e naquele momento a minha se reduzia a duas pessoas além de mim, meus companheiros de natal, de vida, meus pais. Ceia comum, aquelas mesmas comidas que me fazem ir dormir cedo e com fome, um especial da Disney na tevê, meia noite, família aumentada, beijos, abraços, uma lembrancinha pra data não passar despercebida, uma ligação interrompida (que de certo modo é uma das minhas tradições mais tradicionais de Natal). Desligado o telefone, começo a ver encontros e desencontros. Durmi. Acordado uma vez pra receber as felicitações por uma data tão especial. Um dia um tanto quanto monótono, sem grandes realizações de fato, mas a verdade é que nenhuma dessas coisas fez um menos Natal pra mim, a verdade é que todas elas fizeram, todas elas estavam ali quando de repente me vejo pensando que não pensei em nada de fato sobre o que deve ser o natal. Cadê Jesus? Onde estava meu pensamento que não deu muito importância pra família? O que me ocupou tanto que me impediu de fazer gestos delicados de presença e de desejo de um feliz natal pra tantas pessoas que eu amo? Não sei...Só sei que tive um Natal quase nada Natal, talvez se não fosse pelo amor, teria passado apenas um dia com comida e alguns presentes(pessoas presentes tá?) no sofá. Jádo dia vinte e cinco, tenho um certo orgulho, não pelo pseudo altruísmo, mas pela vivência plena de o que vem a ser um Natal, uma celebração de vida, ali naquele dia, naquele momento, durante algumas músicas, entre as refeições, nos meios do percurso, ali sim, vivemos o Natal, ultrapassamos as barreiras de distância, quebramos todas as más impressões, passamos por cima de todos os problemas e superamos todas as nossas aflições. Aquilo sim era Natal, não pela comida que comemos ou pelos presentes que ostentamos, mas por puramente ver um amor nascer e ser renovado. Existem certos momentos em que nos ´pegamos pensando sobre como a vida é e como ela deveria ser pra nos agradar, mas anda disso importava, ali, naquele momento, no nosso natal, nós éramos nossa família, nós éramos nossos presentes, éramos nossos fins e nossos meios, éramos o começo e fim de uma emoção que estávamos dispostos a viver e compartilhar. E se depois dessa experiência grandioso, da qual só percebo grande parte da importância nesse exato momento ainda me faltava alguma coisa pra viver o Natal, seria essa, a festa de fim de ano, talvez não tenha sido de Natal, mas a verdade é que estavam todos lá, as lembrancinhas, as comidinhas, os abraços, os convidados, tudo o que teoricamente poderia vir a ser um Natal, mas não foi, apesar de todo o amor cercado ali não existia uma sensação de Natal, mais um menos natal pra mim. Quando acabou nada de se sentir realizado, feliz, aliviado, em paz, a vontade de ir pra casa era grande, metade pela oportunidade de chegar mais cedo do que nos dias habituais de trabalho e outra metade pelo medo da situação atual do Rio de Janeiro. Sim, tive Natal, não sei se foi de fato o menos natal de todos, talvez seja essa ausência enorme de decoração e empolgação explícita que me deram essa sensação, talvez seja eu que não veja as coisas do jeito certo, mas isso não importa agora, o natal já passou...Só me resta agora esperar pelo ano que vem...

Sunday, December 24, 2006

Napolitano

Já estava na terceira colherada daquele sorvete que fui buscar na cozinha. Comprado ontem após uma breve pesquisa etre os interessados, o bendito do napolitano havia levado meu voto. Hoje, enquanto saboreava meu sorvete cheguei a uma colcnlusão, não gosto de sorvete napolitano. Não quer dizer que não coma ou que estava comendo a contra gosto, já disse que ele era o que eu quis né? Pra começar devo dizer que não gosto de sorvete de creme, acho extremamente sem graça e ainda me pergunto de que é o creme do sorvete de creme, segundo, nãocurto muito a parte do morango, não posso dizer que não gosto, mas confesso que sabores extremamente artificiais apesar de divertidos, não vão bem algumas vezes e por fim, chocolate é uma coisa, sorvete de chocolate é outra bem diferente, é bom, mas não é igual. Esclarecido que não aprecio o tal do napolitano percebo que foi uma escolha bem óbvia e insegura, afinal de contas, o que vem a ser napolitano que não três sabores no mesmo pote? Sim, por pura falta de vontade de escolher um que me agrade por completo ou no total desejo de ter o poder de escolha sobre qual sabor deveriua ser levado a boca, me abracei na possibilidade de ter três pelo preço de um. E não pense que isso e trata apenas de sorvete, tem a ver com o canal a assistir, o lugar pra ir ou coisas assim, sempre quero todas as possibilidades e quando não dá pra serem todas (o que quase sempre é o que acontece) fico com a possibilidade que ofereça mais possibilidades. Dificil entender? Talvez, mas quem disse que seria fácil entender qual era um post que nasce a partir de um sorvete napolitano. Tudo culpa daquele Bruno Medina

Sunday, December 10, 2006

Sobre os últimos choros

Se não fosse tudo culpa da minha total desatenção e falta de respeito a esse pesçao confesso que teria menos choros a relatar, visto que não teria vivido as experiências dos últimos três dias. Devo começar antes de tudo avisar que não se trata de um choro de tristeza e dor, se trata de um choro bonito, dos que merecem ser expressos, dos que merecem ser vividos e relembradas. O primeiro diz respeito a um sentimento de muito orgulho e de muita reflexão, diz respeito ao tempo que passamos juntos, ao tempo em que crecemos com outras pessoas ao nosso lado, diz respeito a quanto percebemos que apesar de continuarmos os mesmos, nós mudamos, um mudou o outro. Uma pessoa que se foi, naquela época ainda era estraho imaginar pra onde ela iria, mas agora já sabemos que só restou a satisfação do trabalho bem feito e a certeza de que construimos algo bem maior que um edificio ou coisa assim. Uma visita inesperada e uma intensa sensação de vida entrando por todos os lados. Uma nova épocafavorável a novos recomeços parece querer despontar, será preciso muito mais de mim e eu sei que o bom parece que vai continuar indiferente de tudo e ainda assim o medo do novo parece ser menor do que a esperança de bons tempos. Vi a vida em minha frente, aquela coisa que construimos ao longo do tempo, tive medo de perder isso, mas vi ue a certeza de um amor maior que tudo é bem mais confortante. Mudamos de cenário, agora uma outra situação, um abraço na chegada, um sorriso sincero, estávamos bonitos naquele dia, eu nem tanto, cheguei cansado e confesso não ter me produzido muito pra prova e pro programa de depois, mas ainda assim passei a estampar um sorriso que em apreceu dos mais brilhantes. Ela foi pra frente, eu a absorvei, tentei ter a lembranda mais distante de nós, lembrei me das histórias de nosso passado que haviam sido contadas, lembrei me da sua vida antiga, lembrei ao máximo e me parei ali, naquela visão, meus olhos de onze anos vendo com orgulho algo que pareceria banal, me lembro ainda hoje, saia azul, andar apressado, quis gritar, mas já estava muito longe, mas ainda assim o orgulho persistiu. Chorei, passou tanto tempo depopis disso, tanta água já rolou e eu me senti tão bem vendo o quanto coisas incrivlmente boas chegaram pra todos ao nosso redor, quis dizer isso pessoalmente, mas preferi guardar aquela visão só pra mim, deixei minhas lágrimas serem um espetáculo pra apenas uma pessoa. Passou o tempo, quis escrever sobre isso mas não o fiz. De alguma forma esperava que alguma coisa chegasse pra completar essa cena e ela veio. Não tenho como negar, fiquei com medo de não ter nenhuma reação, fiquei com medo de não dizer tudo, fiuei com medo d epassar tanto tempo e deixar todas as certezas se apagarem, mas tentei ignorar isso, assim como tento não ignorar o fato de a música em meu ouvido ter acontecido numa mesma pépoca de um tempo não muito distante onde o sentimento de dúvida era tão grande tanto ou até mesmo maior. Senti falta do abraço, ainda que não o de longo prazo, mas o de boa noite, de querer dizer que estava com saudades e vou sentir mais ainda, mas nada, o tempo pareceu não querer cooperar conosco. De certa forma foi melhor, evitamos o drama e deixamos tudo parado, congelado no tempo até que possamos voltar a partir desse momento. Luzes iam me guiar até em casa e inflamar meus ossos e eu quis alguém que tentasse me consertar, mas nada além de lágrimas que caem do meu rosto após perder algo que não poderia recolocar. E depois disso uma talvez paz, um dia cheio, alias, dias cheios, de reencontros e de percepções sobre o quanto nostalgia me faz bem e do quanto me puxa a um lugar que só nós conhecemos. Estômago cheio, esquecimentos a parte, vamos fazer a mágica de novo. Novas pessoas, novos pedaços de circúlos, abraços num chão gelado alheio e sorrisos sinceros estampados em fotos coloridas. Hoje, o último choro do post, uma chegada até que apressada, uma pausa prum cachorro quente improvisado e lá estava eu, olhos azuis, dentes postiços, nada da cena que esperei, um casamento e uma surpresa, a raiz da raiz, guardar o coração de alguém, guardar alguém no coração, palavra por palavra o liquido se formou, ao fim de tudo escorreu, suavemente por mim, rosto e alma, felizes por ter ver uma beleza incrivel e inesperada, um supernova de cor champagne em meu céu. Não sei como será em breve, sobre como serão os reencontros com pessoas e situações, quanto tempo levará pra mágica ocorrer de novo, se meu coração suporta uma distância que se mostra maior do que eu poderia imaginar, alias a única coisa que me resta agora é imaginar como está sendo olhar com olhos que não são meus. why? why? why?(champagne supernova).

Sunday, November 26, 2006

De tempos em tempos

Verde como o fundo do meu tão querido fotolog, que nos últimos meses vem recebendo mais da minha atenção que meu tão querido e sincero campo de centeio. Estava escutando The Thrills, mas parei pra poder começar a escrever sobre algo que de fato me chamou a ate~ção a ponto de merecer as minhas já saudosas divagações sobre o post que virá, eu e a noite discutindo sobre o uso de cada palavra que seria escrita aqui. Mas, a verdade é que não escrevi no dia certo, queria poder ter em desprendido da rotina e ter podido escrever o que quis no dia exato em que esse pensamento me veio, mas confesso aqui minha preguiça em escrever textos que ninguém lê, mas não seria eu se não fosse desse jeito. Tempo é tão relativo não? Me lembro já ter escrito sobre essa mudança constante de tempos e a transitoriedade deles, mas acho que nunca pensei muito me sua relatividade, ou pelo menos não de forma quye me formasse uma opinião concreta ou que não mereça ser repetida. Me lembro de ter visto uma foto essa semana, desse ano ainda, do começo do ano, do reveillon, e aí delicadamente comecei a pensar e ver o quantoas coisas mudaram, cores e cortes de cabelo, posturas, amizades, pessoas, relações, tudo isso parece que começou a pouquíssimo tempo e ao mesmo tempo me parecem tão distantes entre si. E aí me lembrei de uma explicação psicologica de por que as coisas que estão em cosntante mudança parecem a nosso ver passar mais depressa que as coisas repetitivas de cada dia e achei bem interessante essa aplicação real dessa premissa. ´Já sme nenhum tom de decoberta, posso dizer que esse ano foi incrivelmente marcado por novidades, me permiti ser mais e ser melhor, permitir gente chegar, permiti gente mudar e tudo isso sem questionar o dia de amanhã ou as repercussões de tudo isso em um tempo após os ocorridos. Vinte de novembro de 2006, e se fechar o olho ainda posso me lembrar a primeira hora desse ano, que me prometeu ser uma coisa e virou outra, ainda que deliciosamente incrivel, coisa. E chega a ser assustador o quanto já estou quase no fim de um ano que não deveria ter fim, esse ano passou num piscar de olhos, o terceiro período, as chegadas, as partidas, as noidades, as velharias, tudo isso passou tão rápido por mim e se parar pra pensar esse ano na minha cabeça e em meu corpo durou bem menos que muitos meses do meu passado. A carga pesada de um único mês me parece ter sido dividida de maneira proporcional a minha força e leveza. Cada coisinha parece ter sido milimetricamente planejada pra que a coisa boa pudesse ser quase sempre bem maior que a que em preocupava. E é disso que queria entende, saber por que as coisas boas duram tão pouco, e as ruins parecem ser tão duradouras. A escola, um período adoravel dos quais quase não me lembro isoladamente, me lembro de um emaranhado de coisas que começaram nem sei quando e só terminaram após alguns meses de formado. A faculdade a mesma coisa, parece que foi ontem, e se fechar os olhos ainda posso me lembrar do primeiro dia de Moacyr, de Oscar ou de Mauázinho mas aos poucos essas cosias vão se disassociando e passam a virar um composto de tudo o que foram e dessa forma, se tornam arquivos mais leves de memórias. Queria memso poder saber o por que de ter me fixado demais nas coisas boas e ter esquecido de dizer sobre os períodos que parecem nos tomar mais tempo, mas a verdade ´pe que o otimismo só me pérmitiu lembrar dos períodos, hoje rápidos de minha vida. D e tempos em tempos o tempo pula, e a gente só percebe isso quando as coisas parecem começar a mudar e até que elas mudem pra podermos analizar o que passou rápido e o que passou devagar, eu volto aos The Thrills...
Prólogo
Passei uma semana entre o tempo de escrever esse texto e o tempo de publica-lo. Deppois de pensar um pouco sobre o assunto percebi que mais uma vez poderia ver metáforas nisso tudo. Se pensarmos em tempos e tempos relativos, podemos ver que existem coisas que pra gente tem o peso de séculos ainda que ocorridos a pouco, outras possuem uma leveza dos dias de ontem. Guardamos algumas coisas pesadas do lado em ue cabe mais espaço, deixamos elas lá, paradas sem alterar nada, sem revisitá-las com frequencia, elas ficam ali, esperando pela atenção que lhes é devida, mas é bem dificil revisitarmos sentimentos, emoções ou memórias de coisas que pra nós aconteceu a um longo tempo. As outras, as mais leves e sadias a gente deixa a mostra, ficam a luz da memória, indo e voltando, sempre se mostrando pra nós, pra que assim a gente volte a saber o que de fato deve aparecer pra nós. Mas nem smepre é assim, uma coisa importante de ser lembrada hoje, vira um mero detalhe amanha~, estamos sempre reorganizando o lugar de cada coisa. Vejo isso por ontem, indo de um extremo da cidade para o outro, passei pelo Alto da Boa Vista, me lembrei de um passeio que fiz pra çá quando tinha uns cinco anos no máximo, lembrei me de muitos detalhes dessa lembrança que já estava pra lá de guardada no escuro, e ela ainda está aqui viva, hoje mais pois passei a me lembrar mais das coisas desse passeio e dessa época, foi uma coisa que arrastei do escuro pro claro e possivelmente a cada dia passo a deixar algumas coisas no escuro e outras eu tiro pra claro e ainda existem as que chegam a cada dia e ainda preciso saber qual sua importância e aonde elas devem ser guardadas.
Pronto, era isso que tinha a dizer, espero finalmente poder postar esse texto.