Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Thursday, May 11, 2006

Coisas óbvias também tiram férias

Esse poderia ser um post qualquer, mas não quero coisas assim. Sim, um post no meio da semana, quem foi que disse que só tenho pensamentos no final de semana? Na verdade esse é um post de meio de semana, daqueles que abandonei por falta de assunto, resolvi retomar por que nesse dia tenho algum motivo maior pra escrever. Pra começar, vou pro final do post passado e fixo aqui que tirei as tais merecidas férias, não a de ser eu, pois acho que ser eu é uma coisa que faço até sem saber e sem querer, mas tirei férias desse meu conceito do que deveria acontecer pra que tudo fosse o certo. Tirei um dia de descanso, sem avisar a ninguém, sem ninguém em casa, desliguei a tv, desliguei o computador, desliguei a janela, me desliguei do mundo, pensando sem me prender, me dei asas e saí das nuvens da rotina. E aí nada de problemas, nada de pai, mãe, família, faculdade, colegas, trabalho, chefe, "irmão", nada do que me aborrece me fez companhia, tirei um dia pra não ser nada do que eu sou nos dias comuns, um ser inteligente disse que estatísticas provam que existem 1 aniversário e 364 desaniversários, então talvez existam 364 dias do trabalho que é ser eu e um dia pra simplesmente não ser nada disso, um dia de férias, um dia de ando meio desligado. Voltei a rotina, e entre o onde você estava e o senti sua falta ontem me soltaram alguns estava preocupado com você, mas infelizmente eufemismos não funcionam nesses casos, enfim...Foi bom voltar a rotina depois desse pequeno enorme descanso, bateria meio recarregada, disposição quase que total, energia pra sobreviver por mais um tempo. Dia seguinte, vida que segue, nada de anormal, voltei aos velhos hábitos,cartas, computador, orkut, sono e dor de cabeça (tanta coisa que ainda está sem saber...), e aí mais uma vez a velha tradição, um motivo pequeno que pode se tornar uma enorme diante do histórico que está por trás dela, juro que comecei a sentir a cabeça se manifestando, aquela sensação de nuvens na cabeça, mas aí me veio a luz, ou melhor me veio o passado, uma parte boa, me lembrei de risos, pratiquei os risos, dos sonhos utópicos (santo conselho: não os tenha!), das velhas novas notícias, e optei pelo menos óbvio, não ia pra faculdade, não ia ficar mais tempo, não ia aguentar tudo aquilo, reverti o jogo e fiz tudo diferente. Dei férias ao óbvio, optei por me arriscar, optei por não dar valor aos sentimentos mesquinhos que poderiam me fazer desistir facilmente daquilo que propus pra mim, poderiam passar mil dos meus onibus, todos com lugar no banco alto que não deixariade pegar aquele lotado sentir momentos de frio e de calor, não tocaria por nenhuma coisa amravilhosa em casa, minha ida a faculdade, pra casa eu volto todo dia e disso não vou fugir. Não quero fazer dessa uma bandeira, não quero escrever "Dê féias as coisas óbvias e seja feiz!" em nenhuma flamula pra que isso possa ser hino de alguém, nunca quis isso, não tenho a intenção de ser mártir de causa alguma, quero só viver uma vida simples. Acabei deixando a simplicidade de lado, abandonei um bocado de coisas que me faziam bem (ou seria abandonamos a conjugação certa do verbo?), precisei me dar férias pra poder voltar a algum lugar, precisei dar férias as decisões de sempre pra ver o que de fato é relevante pra mim. Entre conversas e internet vou deixando esse post, talvez não do jeito que eu queria deixar, talvez não com a clareza e determinação com a qual ele foi pensado, não com a força com a qual ele nasceu. Sem motivos óbvios fico por aqui, vou aos poucos fazer uma escala de revezamento de férias das coisas que acabaram se tornando triviais, mas não deveriam. Bom, agora vou dormir e me preparar pro meu desaniversário de amanhã. E amanhã (seja lá qual for o amanhã pra esse hoje...) vou optar pelo menos óbvio. Aguarde...

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