Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Sunday, April 30, 2006

Jogos de intimidade (pre e ção)

Até onde se pode dizer que se conhece bem alguém? O que de fato significa conhecer alguém? Conhecer bem é conhecer de verdade? Meio difícil de ser respondido, ainda mais por mim. Estava pensando sobre como é bom conhecer alguém de verdade, conhecer as vontades, desejos, birras, raivas, saber olhar no rosto e ver o que está acontecendo, reconhecer um sorriso verdadeiro, distingir o olhar triste de um olhar de cansaço, descobrir a cada dia a peça de um quebra cabeça que nunca acaba, sim é impossível conhecer alguém por completo, é como se a cada hora em que estivesse quase completando o enigma te chegasse uma nova pista e um novo mistério, conhecer alguém por completo e de verdade seria aorável, mas técnicamente impossível. Mas é claro que nem só disso se faz essa rotina, conhecer alguém também nos envolve, envolve nossas premissas, nossos conceitos, nossas visões e opiniões que acabam misturando quem a pessoa é com que a pessoa nós achamos que ela seja. E aí tudo fica indefinido, é como se a verdade dela se misturasse com a nossa e no final só existisse uma mistura uniforme dessas concepções, somos dois contra a parede e tudo tem três lados. Intimidade é um jogo perigoso a partir desse ponto, é como se existisse uma pessoa diferente pra cada um que enxerga ela, é como se esse que escreve fosse um holograma da imagem de quem lê esse post agora, é como se o eu na frente da tela perdesse espaço pro ele de quem lê e imagina esse momento aqui. Mas será que é tão arriscado brincar com intimidade? Mas afinal de contas, o que vem a ser intimidade? Intimidade pra mim não tem a ver com segredos ou tabus, não tem a ver com saber segredos ou coisas desse tipo, isso tem a ver com um tipo de grandeza fraternal, mas não com intimidade, quem é intimo pra mim é quem sabe da minha rotina, quem sabe dosmeus valores, quem sabe o que prezo nas outras pessoas, quem se dá ao trabalho de estar me entendendo e aí que devo focar minha visão, tentar entender. As vezes algumas coisas acontecem e a gente acaba não deixando ela ter seu devido espaço por conta do tempo que já temos de convivência ou a intimidade que temos, é como se a partir de certo ponto você acabasse tendo todas as respostas pra todas as perguntas, é como se fosse uma perde de tempo tentar entender pois conhecendo a essência só precisamos adequar nossa visão a tal situação, mas isso não é tão verdade. É como se com o passar do tempo trocassemos a preocupação pelo preconceito, deixamos te tentar entender, tentar saber alguma coisa sobre situações específicas e passassemos a não nos preocuparmos em ver cada cosia como um elemento separado, é como se fosse mais fácil achar que tal coisa aconteceu por motivo X do que tentar uma conversa pra saber o que aconteceu de verdade. Uma outra troca que fazemos nessa brincadeira de ser íntimo é trocar a informação pela dedução, mais uma vez deixamos de lados os fatos e nos prendemos a atos gerais, nunca tentando saber o que houve no geral, sempre preenchendo as lacunas que faltam com o nosso pseudo conhecimento. Nem tudo é como a gente quer, as vezes algumas coisas acontecem. Quer saber por que eu dou tanta atenção? Quer saber por que não fui no médico? Quer saber o por ue mil novecentos e eu não rio como antes é importante? Quer saber alguma coisa de mim? Parece que pra cada pessoa que eu conheço existe uma pergunta com essa finalidade e a resposta é sempre a mesma, não. Não, ninguém quer saber nada, por que é sempre mais fácil tentar deduzir os por ques do que conversar, é mais ágil, dinamico e passa aquela sensação de conhecimento absoluto, mas a verdade é que nem sempre eu sou o cara amigão, nem sempre eu sou um cara alto astral, nem sempre eu sou um idiota dependente de empurrões, todas essas característas daí podem ser aplicadas a mim, mas não só só isso, não faço só isso da vida, pra cada coisa uma explicação, pra cada pergunta uma resposta específica que nunca me neguei a dar, mas as vezes se privam de perguntar, ou de tentar entender. Tudo isso pode ser apicadoa mim, é claro que sou cheio dos preconceitos e concepções próprias, mas eu queria tentar mudar isso em mim, hoje acho ue consigo questionar bem mais as coisas e os por ques. Intimidade não é matemática, não tem regra geral, nem fórmula nem macete, é um cálculo eterno onde os dados smepre mudam e a falta de fórmula faz as coisas ficarem específicas sempre e gerais nunca. Intimidade é um jogo arriscado que ou a gente joga errado ou se priva de jogar, ou em algumas vezes faz de tudo, acerta, erra, passa a rodada, volta pro jogo e eu quero jogar, quero a cada ia ahar uma peça nova, jogar uma peça velha fora, tentar preencher a maior parte dessa quebra cabeça, tentar sair dos 10%, tentar chegar ao 20%, não regredir a 1%, tentar arranjar algum equilíbrio pra essa balança, viver e aprender a jogar, quebrar os preconceitos, descartar as deduções, só usar desse truues quando não tiver mais outra cartada. Game over? Vamos jogar de novo?

Sunday, April 23, 2006

Fantasmas na caixinha, presentes no presente

Acho irônico quando algumas pessoas conseguem pensar em um mesmo raciocínio mesmo vivendo vidas completamente diferentes. Essa semana nada de novo com tudo novo de novo, questão de ponto de vista. Fiz prova, vi The O.C., tive dialogos como não tinha há muito tempo, reouvi músicas queridas, pensei no passado, deixei o futuro pra depois, fui a um jogo de futebol, visita surpresa, comprei o dvd do meu filme favorito, coisinhas dessa rotina de alguém que não é dono da vida mais interessante do mundo, mas tem uma visão interessante a ser estudada. Pensei em alguma coisa pra escrever, achei que seria inoportuno escrever de coisas dessa semana pois minha semana vem se tornando cada vez menos de aprendizado e cada vez mais de vida, achar uma conexão entre vida e aprendizado é no mínimo complexo, mas já disse, pensei bastante nas coisas do passado e em como elas eram e como elas são e como talvez elas serão. Existem muitos passados pra meu orgulho, existe o passado rotina, o passado ruim e o passado bom, o passado de ontem, com coisas se resolvendo de novo, as coisas nos eixos novos e nos padrões de sempre. E sempre que eu fraquejei eu contei com ajudas importantes, a ajuda dos fantasmas do passado. Fantasmas, não os seres ectoplasmaticos que vagam esse mundo a procura de alguma coisa, falo de fantasmas do passado, mas os bonzinhos, os gasparezinhos das lembranças, as coisas que parecem mortas mas que além de vivas, garantem a sobrevidade muitas outras coisas e sentimentos. Sempre faço isso, sempre que estou de mal com alguma pessoa, ou em alguns casos com alguma situação, procuro em alguma dessas minhas caixinhas de lembranças algum rastro de coisa boa, se for com alguma situação eu crio uma balança e vejo que a vida sempre é boa comigo, obviamente nem smepre tudo vai bem, mas sempre que alguma coisa ruim acontece eu descubro que uma boa aconteceu e eu estava muito ocupado pra prestar atenção no valor dela. Com pessoas é a mesma coisa, mas não deixo de dar valor pra elas em nenhum momento e nem passo a valorizá-lasmais depois que elas deixam de ser parte de meu presente e passam a existir somente nas boas e más lembranças, com pessoas eu só reflito e lembro. E em muitas das vezes, quando eu estou chateado com uma pessoa eu lembro de alguma coisa boa e esse fantasma salva a boa recordação, salva um carinho intocada, salva um sorriso que muitas vezes eles nem veem e quando veem nem se dão conta da situação. É como se na tentativa frustrada de um motivo novo pra amar a pessoa, ou na procura de algum motivo pr ficar chateado, alguma força me fizesse dirigir meu pensamento pra um lugar em que esse alguém me fez feliz e me faz me sentir grato por isso, por a pessoa ter tido essa importância pra mim. Parece que pra cada falha na comunicação existisse uma saída animada, pra cada maldade na fala existisse um abraço na hora certa, pra cada discussão um eu te amo, pra cada furo uma ligação demorada, pra cada ausência um tempo bem passado, pra cada coisa ruim uma coisa boa, pra cada vez que o saldo for baixar existir um acumulo de bonus e ainda que a pessoa nunca mais seja a mesma eu ainda a manterei como alguém presente no meu presente, por que de alguma forma, nem que seja por um milésimo de segundo, por uma razão já nem tão facilmente lembrada ela foi importante pra mim. Pessoas do meu passado estão nos meus pensamentos presentes e não venho dizer que estou sempre disposto a deixar somente as coisas boas prevalecerem, é difícil ser bom o tempo todo, é arduo deixar que somente os fantasmas do bem se apoderarem dessa mente, os fantasmas ruins passam por aqui, sempre que penso em como as coisas chegaram ao ponto de estarem ruins eu me lembro os por ques, me lembro das coisas que me fizeram mal, mas é só uma uestão não deixar a coisa fluir em você e como prova disso, não vou citar nada pois não quero fazer esse exercício masoquista de deixar os maus fantasmas virem até mim. Fantasmas existem, existem com outros nomes, sob outras condições, em outros momentos, com diferentes usos e percepções, nem sempre eles são bons, se está usando-os deve tomar cuidado, você nunca sabe muito bem qual será o que tomará conta de você. Fantasmas são peças do passado, presentes no meu presente e que de certa maneira me ajudarão na construção de algum tipo de futuro.

Saturday, April 15, 2006

Fios condutores

Dizem que se chama rede mundial de computadores, alguns preferem chamar de Intenet apenas, mas acho que net é mais usável nesses casos dessa idade. A verdade é que por um rede de complicações tecnológicas temos um pequeno mundo a nossa disposição, mas seria a Internet um mundo? Também, depende de sua finalidade. Um mundo, uma arma, uma bolha, um meio, uma rede, uma aldeia, facilmente manipulavel, indestrutível,uma diversão, um passatempo, uma arma letal, um riacho entre sedentos, um mutante diário, um colosso. Estou tendo expressões antagônicas que me provam que Internet é como a água com Amor ou Hitlerm mas com uma participação muito maior de nossos esfoços. Por onde começar? Talvez pelo Orkut, sua pseudo aldeia global e interação entre tribos, tudo uma grande balela, por muitos motivos, existem os que acham no mínimo divertido poder viver entre scraps e encontros com os conhecidos distantes, me enquadro nesse cenário, acabei reencontrando muita gente boa que passou pela minha vida e sem a ajuda desse cara de sobrenome esuisito ficaria quase impossível refazer esse feito. Tem também quem acha grandes oportunidades no Orkut, encontrar artigos que ajudam na transmissão de conhecimento, gente que acha pessoas com aspectos em comum , pessoas dispostas a dar alguma coisa a mais pra você, como a Suellen, pessoa que nunca vi na vida mas me deu uma versão de os cadernos de Noah, mas ela não é minha amiga, e não irei adicioná-la, por que Orkut não é isso pra mim. Orkut não é um mundo de maravilhas onde a foto boa e uma boa auto-descrição te torna artigo fácil pra novas identidades, Orkut pra mim não é uma realidade alternativa onde posso ser amigo de quem não conheço simplesmente por ter uma foto que mostra alguém que em outras situações seriam amigos, ou não. Não uso o Orkut com esse fim, meus amigos são de verdade, carne, osso, alma e coração. Msn? Um meio rápido e frio de se mandar alguma mensagem a alguém, não é como um olho-no-olho mas vale a pena em casos onde as distâncias e as altas tarifas de telefone separam uma boa conversa, eu gosto de messenger, não prauela coisa de adicione meu msn e vamos nos conhecer, faço as coisas ao reverso, conheço, converso e depois vamos pr essa outra realidade, quanto gente que é minha amiga e eu nem adicionei, quanta gente já conversa comigo e eu nem me toquei de levar a coisa pra tal messenger, acho que sou um filho ingrato dessa tal tecnologia. E ainda tem os chats, os sites de relacionamento, os googles genéricos da vida, e se for para pra ver todo o leuqe de variadades que ela nos oferece não sairei daqui, ainda tem o blogspot que abriga tão bem esse e tantos outros blogs muito importantes, pelo menos pra quem escreve. Mas resolvi pensar no que essa rede defios me interferiu nesses últimos tempos e cheguei a conclusão que a rede é uma pergiosa arma, que pode matar, levar ao suicídio ou apenas a uma situação diferente. Sem querer querendo, numa curiosidade masouista, num desejo de suprir a falta de informações vinda do ser humano resolvi procurar na máquina uma saída, achei um meio, acabei em becos distantes e no fim a triste realidade de que em algum ponto perdeu o que procurava no mundo real e tentou achar respostas no virtual, não queria ter descoberto essas coisas, nem sei se foram descobertas, o ruim da distância que a rede traz ao ser individual que está na frente é que nem todas as informações são precisas, é como se o virtual fosse uma colagem de fragmentos que te permitem uma livre adaptação dos fatos que estão em um lugar distante e ao mesmo tempo na frente de nossos olhos. Foi ruim, mas já passou, foi só desconectar, da rede e das ideias, durma bem e bastante e aorde outra pessoa! Pronto, outro dia, outras metas, outra finalidade pra esse caixinha mágica, marasmo, as mesmas músicas, o que vem a ser wonderwall? Um encontro ocasional, vem aqui...e eu fui. Nossa, como é louco ficar amigo de alguém que você gosta sem ter olhado nos olhos, como é possível se encantar pelo que a pessoa te oferece pelo outro lado da tela, nesses orkuts e msns da vida existe vida inteligente, existem corações enormes e chances imperdíveis. Foi muito bom estar conectado naquela hora, sem ela não viria o convite, sem o convite não existiria a chance, sme a chance tudo ficaria na mesma e na mesma iria ficar, mas o mesmo foi mudado pelo simples fato de dois computadores estarem conectados, assim como duas mentes estavam. Foi bom ter a chance de aprender que devemos "vomitar" os excessos a fim de avaliarmos o que de fato queremos redeglutir. A Internet é um mar de oportunidades, só cabe a nós mesmos deixarmos de ser um produto a venda, reféns dos personagens que criamos pra nós mesmos, só cabe a nós selecionarmos o que de fato nos acrescentará fora do cyber espaço, afinal de contas, entre benefícios e malefícios, fios conectados a uma rede global são apenas um meio, não um começo muito menos um fim. Agora se me dão licensa, vou desconectar, o resto da minha vida me aguarda anciosamente.

Saturday, April 08, 2006

Um post sobre Paris

Disse me um amigo, certa vez, que logo após desembarcar em Paris, saindo correndo e ainda com hábitos brasileiros, achou tudo estranho, um frio enorme, pessoas estranhas com as mãos escondidas em seus casacos, seriam assaltantes? Não, era só frio e então ele olha pro lado e se dá conta, não eram assaltantes, as mãos nos casacos eram fruto do frio, frio esse que sua mentalidade brasileira não permitia assimilar, e esse frio era diferent pois era um frio de Paris, sim Paris, lá estava ele, tinha ido até lá finalmente, realizado seu sonho, atingido seu objetivo maior. Ouvir isso me deu uma sensação de muito orgulho, vi todo o esforço envolvido, vi a vontade, vi os primeiros calculos, todo o processo até a volta satisfeita pelo cumprimento desse fato. Aí eu começoa me questionar sobre o por que não tenho esse brilho no olhar por algum objetivo, e aí me vem o seguinte pensamento, eu não tenho minha Paris. Depois, ao ter aquela conversa, percebo que isso é um fato, a faculdade está chata e aí me questionas se não era isso que eu queria, e eu digo que pra mim os objetivos são diferentes. Diante da pergunta sobre qual seria meu objetivo, fiquei sem recursos, quis dizer, como já disse antes em outras situações, que meu objetivo era ser feliz, seria uma resposta incrivel diante da comparação com o seu, uma casa, duas casas na verdade, carro, talvez até mais coisas que não se lembrou naquele momento, digo que meu não preciso disso pra ser feliz, não dizendo que não és feliz sem aquilo que deseja, essa não era minha intenção, mas acho que seria uma felicidade diferente, uma frlicidade de dever cumprido, de ter chegado a linha de chegada, essa é uma felicidade completamente diferente. Tentei pensar em algo que quisesse estabelecer como meta e não consegui chegar a nenhum resultado concreto, não tenho formigas pra conseguir uma casa, não tenho calafrios quando penso em ter um carro, minhas pernas não ficam bambas diante da possibilidade de ter tal ou qualquer outra coisa, simplesmente não consigo imaginar qual seria minha Paris. Desejos, é claro que tenho, tenho muitos, um carro, uma casa, a chance de dar tal coisa pra tal pessoa, isso é tudo na casa dos desejos, não das metas. é claro que espero conseguir poder fazer isso tudo, mas acho que a principal diferença é que a maioria das pessoas se preocupam com o que vão encontrar quando chegarem no fim da corrida e eu penso no que vou encontrar até chegar no fim da corrida, se esse caminho for feliz, não me importo com o resultado final dele, espero que nesses casos, os fins justifiquem os meios. é claro que tenho minhas vontades, a viagem que planejo, se acontecer, nossa, que delícia vai ser, mas s enão já fico feliz por ter tido a coragem e o desapego de tentar, estpu feliz em fazer os calculos, as somas e as materializações imaginárias desse desejo. Sonho de consumo, nenhum, tenho vontade de ter muitas coisas mesmo, um new bettle, um Imac azul, um jet-ski, um urso panda, um pijama gostoso, uma caixa de chocoloates quesó eu possa devorar, dinheiro pra encher meu guarda-roupa, mas isso não é sonho, é só uma coisa que de vez em quando penso que seria bom ter, mas que sei que posso viver sem remorso por não ter conseguido. Dizem que a vida só tem sentido enquanto existe a busca por alguma coisa e que, depois que você finalmente a encontra, a vida perde o sentido até que você ache um novo ponto pra mirar, mas como isso se aplica no caso de uma pessoa como eu? Sem nenhum objetivo direto, sem nenhum desejo maior, sem nada pra focar e perseguir a longo prazo? Como achar ou perder o sentido pra alguém cujo maior plano é ser feliz? Ser feliz é um exercício contínuo e parece que nunca fica pleno por muito tempo, a vida é isso, um convite contínuo a risos e choros, depois a gente decide qual caminho vai tomar. O engraçado é que me satisfaço com coisa tão pouca, um sorriso, um oi, a música bonita que toca na hora menos prevista, aquela ligação que chega do nada e te arrasta pra um lugar distante e gostoso, aquele convite irrecusável, aquele plano mostrando a carinha, sensação de orgulho, sensação de amor, um baraço, uma lágrima, os dois de preferência, aquele cansaço depois de um dia cheio, a satisfação de deitar na cama, de tomar um banho quente depois de ter vivido um dia nessa grande metrópole. Tantas coisas pequenas me fazem pleno que fica dificil decidir qual é minha Paris, talvez ela esteja bem na minha frente e eu nem me dê conta de que é bem mais simples ver que meu objetivo pode ser alcançado com um exercício tão pequeno que eu nem perceba. E diante disso eu fico pasmo, ali está minha Paris, na frente dos meus olhos e algumas vezes distantes de minha mão, infelizmente pra chegar a meu objetivo necessito de esforços gerais e fica dificl as vezes manter a cara bonita diante de tamanha covardia, onde já se viu tirar alguém de Paris com tamanha normalidade? Queria que soubesse isso, dependode você pra carimbar meu passaporte e você está sempre negando meu visto. Sei que não sou a pessoa mais adorável dessa cidade imensa, estou longe da perfeição e talvez nem signifique tanto se formos pesar os dois lados, mas seja lá qual fo a resposta ao meu pedido de embarque, avise antes, é difícilesperar e pior ainda receber tal notíca com tamanha calma e desinteresse. Vou arrumar minhas malas de novo e como diz a música que toca agora I'm gonna move on, e tomara que seja mais uma vez pra cidade luz.

Saturday, April 01, 2006

O mesmo e o novo (Por que temos medo de flash back?)

Mais um post de sonambulo, mais uma daquelas viagem sequeladas que me fazem escrever coisas ue logo depois de acordar não terei certeza do que exatamente deveria significar. Estive pensando sobre muitas coisas e acho divertido ver que as vezes, entre um mihão de coisas na cabeça pra fazer companhia aos cabelos você capta do nada um fio de pensamento que te faz refletir, que te faz pulsar desesperadamente afim de preencher as lacunas do pensamento e te dar uma ideia formada sobre tal assunto, geralmente é assim quenascem meus posts sonambulos. Dentro do ônibus me vem a pergunta: Por que temos medo do flash back? Por que sempre nos angustiamos me reviver aluma coisa, por que parece que a segunda vez é mais difícil que a primeira, sinto que essa é uma verdade pós-traumática. Vejo isso muito perto de todas as relações que vejo ao meu redor, parece que depois que se pega a manha pra fazer tal coisa você acaba desistindo de fazer de novo depois que deixa de faze-lo por um período ainda que infímo, parece que em um segundo de distância tudo perde o sentido, parece que se relaxar a guarda por pouco tempo que seja, o cansaço e o descomprometimento te fazem deixar a coisa de lado e optar por um outro caminho e mesmo que o caminho que você abandonou antes e mostre presente mais uma vez na sua jornada você acaba o vendo de maneira diferente, você já não tem mais a mesma disposição inicial pra lutar, já não tem mais a mesmo garra de deixar os olhos abertos e a guarda armada, parece que o medo de um flash back nos paralisa diante de qualquer situação. Um casal de amigos passou uns tempos separado, hoje eles estao juntos de novo mas se alguém perguntar se a alegria contagiante e a eufortia dos primeiros momentos permanece a resposta será um sonoro não, se alguém perguntar se uma grande amizade pode superar uma grave crise a resposta é sim mas infelimente a inconstância e a crteza de uma não volta ao passado serão fatores decisivos numa nova relação. Temos medo de repetirmos o mesmo erro pela segunda vez ou simplesmente deixamos de acreditar na inocência do começo de tudo? Acho que nenhuma essas alternativas poderia preencher como uma resposta absoluta, temos aí ainda a descrença, um pouco de falta de garra, uma certa experiência de volta que nos faz ter menos consideração ao que nos apegamos. Sim, tenho medo de flash backs, tenho medos os ruins, de repetirmos os mesmos erros, de que dessa vez não dê certo, de que o tempo passe a passar mais e a gente nem se dê conta disso, tenho medo dos flash backs bons também, tenho medo de perde-los da mesma maneira que perdi na primeira vez, tenho medo de ficar aprisionada àquele eterno déjà-vu que roda sem parar por todo o tempo, sim eu tenho medo de sentir que estou preso aum flash back dos clichês que presencio a cada dia.Mas obviamente existem certos momentos que não se pode fugir, talvez flash backs inerentes a nossa vonta, talvez experiências continuas que devemos viver pra passarmos a viver um presente que é reflexo do passado e espelho pro futuro, rotina talvez seja um flash back que todo mundo encara, que ninguém tem medo(deveriamos ter medo de ter cada dia diferente e não de ter as coisas seguas do cotidiano ao nosso redor), mas também é possível ver as coisas como novas. Um por-do-sol ou um nascer-do-sol, como o que verei daqui a alguns minutos nessa minha madrugada dos vivos, pode ser simples e rotineiro, pode ser só mais um ou opode simplesmente ser o novo, ser o nascer-do-sol desse dia, é como se ser velho e novo pudesse ser um exercício simples pra algumas coisas, mas saber que vai voltar nos dá conforto, isso nos dá conforto, mas a verdade é que flash back nunca tem graça, nunca tem a expectativa, nunca tem a inocência, nunca tem a doçura do primeiro, do primeiro olhar, da primeira conversa, do primeiro beijo, da primeira briga, tudo isso já passou, agora todas as experiências serão reprises de um filme que já vimos. Sim eu tenho medo do que vem pela frente, o flash back da volta pode ser o começo do flash back do fim, pra demais recomeçar e assim seguir o circulo de flash backs que presenciamos e passamos a viver continuamente. Sim, tenho medo e não vejo muita graça, mas em time que está ganhando não se mexe, em certezas não se mexe, o flash back d algumas brigas me dão a certeza do flash back das pazes, demorem o tempo que for preciso, elas vão voltar e ainda que não seja a mesma coisa do início, cada experiência é válida, é como esse nascer-do-sol do meu lado, poderia ser só mais um, daqueles que já vi algumas vezes mas que hoje quero que seja importante, ainda ue amanhã veja outro e depois outro e outro, vivendo de flash backs contínuos, temendo e me entediando, esperando por eles de braçso fechados, cabeça e coração abertos, venham flash backs, tenho medo de vocês, mas posso vencé-los.