Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, October 29, 2005

A vista linda da roda-gigante

Caraca, esse deveria ser o título desse post, essa deve ter sido a única palavra que eu falei após fechar a boca, sim, confesso, fiquei sem a menor noção de tempo e espaço depois que me deparei com o final lindo do meu mais novo filme de amor favorito, Diário de uma paixão. Finalmente depois de muitas promessas a mim e a outras pessoas eu assisti o tal filme que depois de ganhar premios no MTV Movie Awards e ser mencionado como o melhor filme do mundo pela Marissa, chamou minha atenção. Assisti e ainda tô obsessivo com as coisas que assisti, tnho tanto pra falar mas a afobação por um simples filme tira minhas palavras bem pensadas e só me fazem voltar ao tal caraca. Se parar e analisar as coisas d euma visão geral posso ver lições valiozérrimas pro vida, coisas que Noah e Allie me ensinaram ou pelo mneos me mostraram. Não vou falar sobre o filme em si, mais uma vez vou fazer minhas analogias e falar sobre umas coisas que estavam na minha cabeça no momento em que assistia o filme. Bom, por onde começar? O filme como toda boa história de amor tem uma roda-gigante, acho que isso deve ser algum tipo de regra implícita entre as histórias, um clichê necessário e no mínimo bonito de ser visto, a vista é linda quando as coisas estão no alto. A história se passa e entre um beijo e um tapa ou entre uma noite e sete anos as coisas vão se mostrando incrivelmente poderosas. Fui reparando que nem sempre as coisas foram de um jeito clássico pros padrões normais, mas eas se arrumam. Sete anos separaram Noah e Allie da história da vida deles, eles se odiaram, se amaram, se esqueceram, superaram, se conformaram e viveram as vidas que queriam nas certas incertezas que eles tinham. E é de certas incertezas, de incertezas certas que eles foram tocando, tentando ver como seria o mundo numa ótica sem a companhia um do outro. Sete anos geraram novas histórias, novas vidas e novos amores mas ainda persistia a Allie e o Noah de sempre nas boas memórias de um verão que não deveria ter terminado. O amigo do Noah interveio, a amiga da Allie também, mas nada mudou o que eles sentiam ou fugiu do que eles traçaram, opiniões só somam mas nunca mudam. Allie resolveu largar tudo por Noah e Noah por sua vez precisou ser masi confiante e menos cabeça dura, de repente eles não viveram só coisas boas mas a certeza de tempos melhores os acalentou. No fim de tudo, um fim não de perfeição mas de devoção, devoção a alguém que poderia ser facilmente esquecida se não fosse tão especial pra um outro alguém. No fim as coisas vão bem num fim ruim, mostra que nem sempre os caminhos que vemos como bons são bons ou os ruins, ruins. A verdade é que não se importar com o bom ou ruim é o segredo pra se ter paz e prazer (Salve o prazer, Salve o prazer!). Enquanto as palavras forem a saída elas manterão as coisas vivas pra eles. Não importa se é Noah e Allie, Ryan e Marissa, Dawson e Joey ou qualquer outro nome que poderia ser citado nessa classe de casais, só importa se as coiss estão bem, nem digo perfeitas, mas digo bem, pra ambos e pro mundo fica só a firmeza das certesas envolvidas. Caraca, esse filme mudou muita coisa, me tirou muita coisa, me solidificou muita coisa e embora saiba que quando isso for pro ar muita gente vau tentar e provavelmente ter uma certeza de que estou pensando em algo que não estou, eu quero acreditar num final feliz pra todo mundo, Eu, você, Allie e todos que eu amo por conhcer e não amo por que não conheço. E eu depois disso continuo na minha, achando que esse foi um post estranho e como diria um sambinha cheio de alegrias: Sigo cantando, fingindo alegria, para a humanidade não me ver chorar!
PS: Feliz aniversário ao meu Irmão!

Saturday, October 22, 2005

Pelo Desarmamento

Dia 23 será aquele dia do ano em que o rumo das coisas são decididas, dia de referendo mas não só por isso, mas resolvi pensar nessas coisas e resolvi criar essa campanha de todos pelo desarmamento, não das armas de fogo, mas sim das armas que ferem. Percebi que cada pessoa tem armas, cada pessoa tem em si um me mecanismo de defesa e ataque que direta ou indiretamente afeta as pessoas ao nosso redor. Pra começar, devo confessar minha culpa, assumir minhas falhas e minhas armas tortas, dizer que não me privo de erros e grande parte da imagem de perfeição que me cerca é somente uma armadura. Tenho armas que descobri que ferem, ferem até quem não merece se ferir, que ferem até mais quem não merece ser ferido, devia começar pedindo desculpas a pobres vítimas das minhas armas. Que armas eu uso? A tríplice aliança dos defeitos dos que pensam rápido, ironia, sadismo e sarcasmo, defeitos nada bons se forem usados em certas situações. Quem pode dizer que nunca foi vítima de algum comentário da minha cabecinha louca, quem pode garantir que eu sempre fui legal. É isso que eu faço, faço comentários que ofendem, quem deixam sem graça e na pior das hipótees deixo mal, percebi que as vezes falo de uma maneira tão cruel nas minhas armas que chega a doer em quem escuta metafórica e literalmente, e antes de descrever isso, devo pedir desculpas pelas minhas mancadas e grosserias, que muitas vezes vem com boas intenções, que em algumas vezes vai só pra ser legal. Essas são minhas piores armas, que aliadas a minhas analogias e metáforas se tornam uma combinação perigosa. Mas não posso me dar ao luxo de ser mal sozinho, cada um tem suas armas e suas armaduras, suas formas de encararem ou não a realidade, cada um sabe dos gostos que tem, suas escolhas, suas curas, seus jardins. Conheço tantas armas, a lingua cruel que ataca pra se redimir de culpas, a crítica feroz que destroi e após destruir continua a cavar mais sujeira pra justificar seus atos vagos e falhos, a tão temida negação, que nos priva em um mundo que criamos onde o mal não entra pela porta mas pode ser visto pelas grandes janelas, aquela droga da consciência que só nos faz regredir, a baixa-estima que nos priva de viver algo por pura insegurança (essa é uma arma, infelizmente existem pessoas que usam ela como justificativa indireta pra justificar o medo do inseguro), a tal da omissão, omitir a verdade que está na nossa frente e a gente se nega a constatar o óbvio. Tantas armas, tanta gente usando, tanta gente sofrendo com elas. Portanto, proponho a campanha, a partir de domingo abaixemos nossas armas, não precisamos tirar as armaduras e mostrar as partes desprotegias de nossas imagens, não temos necessidades imediatas de mostrar que erramos em fazer a propaganda ou marketing da imagem errada de nós mesmos. No fim, sejamos livres, tentaremos viver sem ironias, sarcasmos, sadismos, crueldade, crítica, consciência, baixa estima, omissão, negação, ou qualquer arma que nos impessa de vivermos o que queremos e nos forçamos a não querer, que nos faz dizer o que queremos mas da maneira que não queremos, que faz as pessoas sofrerem por serem mais algumas vítimas de nossas armas. Portanto, ainda que não seja um resultado tangível e duradouro, a partir desse domingo, sempre que quisermos algo, que lutemos sem armas, que lutemos com paz, graça e vontade, que vivamos as coisas com sua merecida intensidade, que falemos as coisas em seus devidos tons, que nos enxerguemos com o espelho certo, que possamos estar sem armas que ferem, que seja paz em vez de faz, que o armar vire amar, que tudo dê certo como têmque dar. Nesses dias de paz,que abaixemos nossas armas, pelo desarmamento contínuo e progressivo. Abaixe suas armas...
Na primeira vez que escrevi esse texto ainda não tinha descoberto essa tesouro, como vocês Fix You, do Coldplay, acho que vou ter que traduzir depois:

FIX YOU
When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse
When the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
And high up above or down below
When you're too in love to let it go
If you never try, then you'll never know
Just what you're worth
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
Tears stream down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...
Tears stream down your face
I promise you that I'll learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

Saturday, October 15, 2005

Veja você onde é que tudo foi desaguar

O trocadilho infame será percebido em breve, (in)felizmente esse post tem mais que só trocadilhos, metaforas, analogias e outros recursos de linguagem farão a mensagem ser repassada de maneira calra e prolixa (por gostar de escrever). Existe uma teoria japonesa que eu chamo de teoria das águas, segundo essa teoria a água é um material em eterna mutação, ela pode ser alterada de acordo com as alterações externas a que é exposta. Segundo esse pensamento, a água e afetada e cria em si dois tipos de cristais dependendo da influência exterior, os cristais de amor que são multicoloridos e cheios de componentes positivos ou os cristais de Hitler que são cinzas e não oferecem nada de bom. Resolvi dar uma pensada nessa teoria e passei a pensar em certas coisas e lembrar de outras. Vale só antes de começar dizer que eu não sigo essa tal teoria a risca, não tô nem acreditando nela mas chega a ser divertido pensar em como a água reflete as coisas (outro trocadilho péssimo). O corpo humano é formado em 70% de água então se pensarmos veremos que 70% de nós ou é Hitler ou é amor, ou os dois ao mesmo tempo. No dia dos namorados desse ano fui a um show muito bom, me diverti muito com meus amigos e no meio do show comprei uma garrafa de água mineral e foi bom me refrescar por que o show estava bem divertido. Quando cheguei em casa ainda tinha a garrafa e nela ainda tinha m algumas gotas da água o show, nesse dia estava tão feliz que resolvi me apoderar da garrafa por tempo indeterminado(me apego a pequenas lembrancinhas de coisas importantes...), enchi ela de água e guardei na geladeira, no dia seguinte a água estava lá, cheia de amor pra me oferecer e eu bebendo ela mas sempre deixando um pouquinho de amor nela. Ia sempre renovando o amor da água, sepmpre que me sentia bem enchia a garrafa de amor e sempre que me sentia mal bebia um pouco do amor dela, era sempre assim, uma terapia estúpida mas que inconscientemente me fazia bem, resultado de tudo, me acostumei com amor. Tudo o que acontecu durante um tempo era motivo pra encher a garrafa de amor, e usar um pouco do amor que tinha na garrafae em sentir ainda melhor, foram tantos telefonemas brindados com águinha de amor, tantas saídas refrescadas com a tal água na volta pra casa, tanta coisa dissolvida em água (a água é o solvente universal de tudo). Era tanto amor a disposição que nunca acabava a sede, só que um dia acabou o amor. Na verdade ele não acabou, só foi racionado e dividido, no fim a sede aumentou mas a água ficou escassa, passei muito tempo com o restinho de amor que tinha na garrafa e resolvi guardar ao máximo o mor que tinha dentro dela, a garrafa reflete meu corpo, a água minha alma. Fui levando enquanto dava, aprendendo a lidar com a sede, aprendendo a não encher a garrafa. Deixei a garrafa guardada na geladeira por muito tempo intocada, com o pouquinho do amor que restou do passado, sem nem pensar em o que ia acontecer se a água/amor acabasse de verdade, se eu chegasse com muita sede a acabasse com tudo e usar de uma vez só a ponto de não conseguir renovar minha safara de amor. Hoje aprendi a viver com o pouco do amor que tinha, sem nenhuma sede desesperadora. Porém, no último feriado(e por sinal aniversário de 4 meses da minha garrafinha) eu fui sair e passar a ver um novo horizonte em uma nova expectativa. Cheguei em casa e peguei um pouco do amor que tinha restado e rsolvi encher a garrafa de novo. Enchi, o primeiro gole foi estranho, estava quente, não sei se era amor ou Hitler, só sei que estava quente, dia seguinte, um telefonema, um papo longo (não tão long quanto o papo com outra pessoa...) e mais um gole, gosto bom de amor de novo, um amor diferente (acho que nem lembro mais como era o amor antigo) mas amor. Depois uns pensamentos vazios e obscuros, umas besteiras que sem fundamento rondaram minha cabecinha, bebi a tal água, fui com tantra sede e chegando na fonte, Hitler (que gosto ruim...). Acabei descobrindo que a garrafa estava refletindo meu corpo e a água minha alma, variando de acordo com o que s epassava em algum lugar entre minha mente e meu coração. Hoje a água que está na garrafa depende de minha influência pra se manifestar, pode ser Hitler ou amor, só dependendo de mim e dependendo de vocês ao mesmo tempo. As esperanças são todas no amor mas se vier um pouco de Hitlerde fora tomara que eu possa colorir um pouco os cristais cinzas.Por fim vale dizer que minha inspiação pro título do post foi de uma música do Lops Hermanos, minha mais nova música favorita dos caras, Conversa de Botas Batidas

Conversa De Botas Batidas

Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

Veja você
onde que o barco foi desaguar
a gente só queria o amor
deus parece às vezes se esquecer
ai não fala isso, por favor
esse é só o começo do fim da nossa vida
deixa chegar o sonho
prepara uma avenida
que a gente vai passar
Veja você
quando é que tudo foi desabar
a gente corre pra se esconder
e se amar, se amar até o fim
sem saber que o fim já vai chegar
Deixa o moço bater
que eu cansei da nossa fuga
já não vejo motivos
pra um amor de tantas rugas
não ter o seu lugar
Abre a janela agora
deixa que o sol te veja
é só lembrar que o amor é tão maior
que estamos sós no céu
abre as cortinas pra mim
que eu não me escondo de ninguém
o amor ja desvendou nosso lugar
e agora está de bem
Deixa o moço bater
que eu cansei da nossa fuga
já não vejo motivos
pra um amor de tantas rugas
não ter o seu lugar
Diz quem é maior
que o amor
me abraça forte agora
que é chegada a nossa hora
vem, vamos além
vão dizerque a vida é passageira
sem notar que a nossa estrela
vai cair

Saturday, October 01, 2005

O exercício das pequenas coisas (Deixa o verão pra mais tarde...)

Tô meio sumido mas as coisas não estão conspirando a meu favor, nada de interessante ou novo no que se passa na minha cabeça, depois daquelke versinho (ou versão...) eu acabei sem ter oque escrever, resumi tudo o que quis naquele tal poeminha, mas ainda assim sobraram algumas velhas novidades. Doce ilusão, acreditar que tudo seria fácil, que tudo ia ser compreensível, que tudo seria fácil, fácil de entender e fácil de lidar...doce ilusão! Não quero falar sobre o que passou, pelo que passei e pra ser bem sincero nem muito sobre o que estou passando e no que acho que vai acontecer. Em épocas de Ofelias e Ritas veio o vento, como na música do Los Hermanos, simples, calmo e difícil de esquecer mas essa não é música que mais me enquadro nesse momento como vai ser percebido em breve. Não sei por onde começar, por onde dizer, por onde começar a entender pra poder explicar. Muita gente estava mais certa que eu, muita gente soube preservar o que tinha conquistado, ficou jogando lama de cima do muro, fazendo uma teia de mentiras, omissões, belos adjetivos, fumaça, espelhos, falsas verdades e adoráveis mentiras brandas, eu também não posso tirar o meu da reta, não posso dizer que não fiz coisas das quais me envergonharia em outras situações mas a verdade é que ninguém se privou de alguma farpa disparada pelo outro lado e é ai que eu me dou mal, estou no meio da guerra, com duas luas sobre a Terra apoiadas nos meus ombros, peso esse que aceitei segurar. Não tô aqui pra analizar o que se passou mas a verdade é que talvez as coisas estejam meio desesperadoras, pelo menos pra mim, do meu banquinho no meio da guerra, da minha linha do Equador, da minha janela com vista para o mar, mar de gente, mar de coisas, mar de tudo o que afoga qualquer um que não saiba lidar com as marés. A verdade é que depois de uma enorme onda, tudo o que me restou foram desejos, esperanças, teorias vagas e uma insatisfação enorme. O resultado disso tudo? Algumas dores no pensamento rapidamente curadas por analgésicos desnecessáriamente ingeridos, alguns buracos em assuntos, algumas lascas feridas de amizades(em algumas grandes lascas feridas...), assuntos proibidos, tabus e nosso próprios dogmas. O que vem a seguir? Não sei, tenho dúvidas sinceras sobre o futuro, não tenho dom de previsão, não sei ver até quando um sim é sim e até quando um sim é um talvez, acreditar demais na verdade sincera a longo prazo, achar que todos seguem minha cartilha, talvez esses tenham sido meus erros. A verdade disso tudo é que estou no olho do furacão ainda, sem nenhum drama, sem nenhum arrependimento irredutível, sem nenhum peso na consciencia. No fim acabo o desabafo pedindo silêncio, as coisas já não vão calmas e nesse momento qualquer letra nesse blog pode vir a ser meu germen de cristalização, catalizando o que escondo e abrindo minha caixa de Pandora. Sabe a parte não legal disso tudo é que a verdade é que depois de ouvir o Ventura(nessa minha fase poesia + música, esse album me ajuda r achar a música certa prtas horas mais erradas...) e ficar analisando como faço com tudo o que chega a cabeça, eu acabei me sentindo assim:

O Velho E O Moço

Los Hermanos

Composição: Rodrigo Amarante

Deixo tudo assim
nao me importo em ver
a idade em mim
ouço o que convem
eu gosto é do gasto
sei do incomodo
e ela tem razão quando vem dizer
que eu preciso sim
de todo o cuidado
e se eu fosse o primeiro
a voltar pra mudar
o que eu fiz
quem então agora eu seria
ahh tanto faz
e o que nao foi nao é
eu sei que ainda vou voltar
mas eu quem será?
deixo tudo assim
nao me acanho em ver
vaidade em mim
eu digo o que condiz
eu gosto é do estrago
sei do escandalo
e eles tem razão quando vem dizer
que eu nao sei medir
nem tempo e nem medo
e se eu for o primeiro
a prever e poder
desistir do que for da errado
ahhh olha se nao sou eu
quem mais vai decidir
o que é bom pra mim
dispenso a previsão
ahhh se o que eu sou
é tambem o que eu escolhi ser
aceito a condição
vou levando assim
que o acaso é amigo
do meu coração
quando falo comigo
quando eu sei ouvir