Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Sunday, July 31, 2005

Saber regar a planta certa

Tõ exausto, juro que passei por coisas que mesmo tendo me dado um prazer estelar me deixaram com o corpo um caco, estou com aquela sensação de fim de festa e me conforto na idéia de que a vida não é uma festa e sim várias(que nem diz o comercial da Melissa Celebration) e que para uma festa começar uma outra tem que ficar de lado. Poético pra uma coisa tão simples, um eufemismo desnecessário pra descrever uma simples e prazerosa, comer pizza num domingo com amigos ou ir a um show em Botafogo em plena terça. É isso que faço com as coisas, elevo elas a condições essênciais que elas não possuem, deixo as coisas meio fora de ordem. Provas disso não me faltaram ao longo dessa semana em que pequenos grandes atos foram analisados, dissecados, comentados, avaliados, elevados, super estimados e tudo o que mais foi possível ser feito. Coisas que poderiam passar desapercebidas foram pescadas numa hora errada e acabaram por tomar formas devastadoras que só nos fizeram perder tempo e um belo papo animador num pré-show bem legal, acabamos perdendo nossas energias que poderiam ser conservadas pra ver um clipe ou cantar uma música. Sempre fui de fazer isso, me apegar a sentimentos mesquinhos que me levam a uma série de reflexões que não me levam a lugar nenhum além das sombras e lados B das minhas emoções, não curto pensar nisso e sei que seria vergonhoso dizer que muitas vezes em que me bate a sensação intragável de que algo está errado eu me faço de pobre coitado e finjo que o mundo está de mal comigo, que ninguém me entende e que um amigo, qualquer amigo, não é tão amigo quanto espero que seja. O pior de tudo é que isso é inevitável, tenho uma sindrome de gatinho como diz meu amigo Dedo, não consigo fugir dessa regra, acho que grande parte disso vem de que sempre espero uma reação parecida com a que eu teria e quando isso não acontece eu acabo me frustrando e semeando maus sentimentos que muitas vezes são infundados e só me deixam mal. Outro exemplo foi hoje, não vou dar a situação mas vi que do nada não tinha a companhia que pensei que teria, queria virar pra conversar, bater o papo que as conversas ao pé do ouvido e a coletividade não permitiram, fiquei sozinho, não fui voltar pra conversar, saí andando sem rumo certo, procurando outro alguém. Fiquei um bom tempo me cutucando, me martirizando, num masoquismo individual e secreto, sentado num banquinho de lápis e desencanei disso. Resolvi cultivar a coisa certa, sei o que sinto, sei o que todos sentem por mim e não vai ser uma deixada no vacuo, não vai ser uma conversa morta que vai me deixar mal. Sei que poderia fazer isso todas as vezes mas devo fazer as coisas em seu próprio tempo, ir assimilando aos poucos, começar já comecei...agora é só praticar. Depois disso volte e resurgi renovado. Parti pra outra, acabou que depois da neura, bati um papo legal, brinquei mais que o de costume, fiquei mais desinibido. Esse é o lado ruim, quando fico meio depre a impressão que passa e a imagem que quero que fique é de que estou cansado e isso me deixa pior porque por minha causa ninguem levanta meu astral. Agora como já disse é só praticar, passar a regar as coisas boas, passar a pensar sempre no lado real, tentar não pirara na minha louca reflexão momentanea, enfim, levar ascoisas numa boa e saber que nem sempre udo tem a ver comigo. A grande parte do que entendi hoje devo agradecer ao Melhogamigo que sem prever o futuro soube me dar a palavra certa no momento antecipado, sou muito grato ao Thiago por sempre me levantar a cabeça e apontar o lado que deve ser olhado. é isso, vou respirar mais, rir mais, analisar menos, comentar menos sobre o mesmo, vai ser lindo se virar um hábito mas por enquanto fico feliz por um fato inédito até pouco tempo. Valeu Cidade Negra, valeu Videokê, valeu queridos amigos, hoje posso dormir mais leve...

Thursday, July 28, 2005

Queridinha...tudo acabou bem por que terminou com bolo

Sei que tem gente que vai ficar meio chateada por que esse post vai pra uma situaação especial mas espero que entendam que esse é um mid-post pra poder justificar minha entrada na Internet após tantas noites mal dormidas. Nem vou me precoupar em ser muito claro, nem vou tentar explicar as ações, espero que as pessoas que não estão a par da situação toda não se preocupem por que esse post vai ser escrito pra fazer sentido somente a quem ele se destina. Amiga, feliz aniversário, muita maturidade, muitas alegrias, muitos banhos de chuva, muitas caixinhas especialmente decoradas, muitos cartões com a tal frase de três palavras, quatro sílabas, sete letras, ainda que venham todos da mesma pessoa...é engraçado ver que ninguém planejou os acontecimentos dessa nossa semana em que percebemos que temos mais em comum que nossas loucas rotinas e assuntos triviais nos permitiam ver, chega a ser inacreditável ver que as coisas não se resolveram com planos milaborantes ou ações heroicas, elas simplesmente desapareceram, se tornaram pequenas depois que encaramos as qualidades de não insistir na tristeza e apostar com tudo na felicidade. Passamos por bons bocados, começamos afastados, por osmose nos aproximamos, fomos levando o que naquela época considerávamos amizade, fomos evoluindo, passamos a ser mais próximos das realidades alheias, passamos a nos ver como alternativas pras horas ruins e, hoje cá estamos nós, cheios de coisas nossas espalhadas pelas volutas que moram dentro do nosso pensamento morno. Chega a ser utopia pensar que uma pessoa pode chegar e mudar tudo como aconteceu, ele veio pra nos aproximar, nos tornar escolhas viáveis um pro outro, acabamos por perceber que as vezes, e muitas vezes, perdemos tempo e energia tentando ser amigos da maneira errada, e lá vem ele, entre tantas paixões, esse encontro. Quem um dia apostaria que tudo isso ia acontecer, que um scrap renderia tanto, que o msn poderia ser tão proveitoso, que um show poderia cair tão bem na ocasião, enfim quem diria que o menos óbvio seria o mais prazeroso. Já disse que tenho orgulho dessa história por que no fim o resultado é que indiretamente esse ano que seria distante pra nós acabou sendo o ano mais próximo, mais aproveitado, mais cheio de tititis, o ano mais The OC das nossas vidas...E tudo isso me faz ver que poderia ser no aniversário de qualquer um de nós, que poderia nem ser aniversário, dia após um belo show, dia de recuperação dos traumas de uma comunicação mal explicada, dia de abraços e presentes, poderia ser qualquer dia em que acordasse e tivesse a certeza de que o melhor que poderia ter acontecido aconteceu e que tenho cada vez mais orgulho do que o tempo e o amor fez de nós dois, vocês dois, nós quatro, nós cinco...
Ah e só mais uma vez: Parabéns, pra você, nós, vocês...parabéns por estarmos bem...

Friday, July 22, 2005

Rafael, Mariana e Isabel (R.I.P.)...sem sangue

Esses eram os nomes dos meus irmãos que infelizmente nem chegaram a nascer direito, mas não vim aqui falar dos dramas da minha família ou de como deve ser difícil pra alguém sentir a dor da perda depois de tanta espera. Vim aqui por que meu último post soou como um post de dia dos amigos e na verdade era somente sobre o que estava sentindo na hora em que escrevi, esse post também reflete a mesma coisa. Deus não me deixou ter irmãos e até acho que isso foi uma coisa boa, tudo o que ele faz é certo, se não fosse por isso eu nem viria a existir e viver tudo o que vivi, seria um desperdício continuar onde estava( lá era um saco!!!). Acho que nada na minha vida teria acontecido do jeito que aconteceu se eles tivessem vindo a nascer e ainda assim as vezes me pego pensando em como seria se tudo isso tivesse acontecido diferente e percebo que ia gostar de algumas experiências, ia gostar de ter irmãos com quem dividir algumas coisas mas isso é o de menos. Ao longo da semana vim perceber que existem muitos Rafaeis ( um inclusive com esse nome...), Marianas e Isabeis na minha vida, cada um deles, mesmo que morando em casas diferentes, bairros diferentes, com famílias diferentes, é meu irmão, mesmo não tendo o Mendonça no sobrenome, mesmo não sendo O-, mesmo não morando na minha casa. Cada amigo meu é um irmão que Deus me mandou na sua Eterna Sabedoria. O lado bom é que só fico com a parte boa de se ter um irmão, ter aquelas conversas que fazem a gente sentir a alma elevada, ter aqueles papos de noite sobre como foi nosso dia, ter aquela coisa de cumplicidade extrema, ter momentos em que o silêncio fala mais por nós que qualquer música linda e é claro ter aquelas brigas que depois da casa caída vem com aquelas desculpas( que muitas vezes ficam só sub entendidas) e fazem a relação ficar ainda mais resistente ao imbatível tempo. Essa semana parei pra analisar como meus amigos são importantes e hoje vejo que essa preocupação ou esse pensamento sobre como os vejo, como os amo e como espero que nunca acabem com algo tão firme que se implantou, sempre me vem a cabeça quando algo de bom acontece pra mim, daí percebo que grande parte do que eu sou, grande parte do que em tornei, grande parte do momento que considero ideal, é resultado da maneira como meus amigos me influenciam, de como sou fruto do meio e de como sou privilegiado por ter amigos que só me fazem bem. Parece redundante e é redundante, minha amizade nunca vai conseguir ser explicada nem mesmo nas melhores palavras do Aurélio e é disso que me orgulho, posso dizer que as vezes sinto que amo meus amigos que eles me amam e não me importo por que essa é a magia do amor, estar feliz por você amar sem sentir a necessidade de se sentir correspondido, mas ainda bem que eu sou...A verdade é que vejo mesmo meus amigos como meus irmãos sem o sangue, sem a herança genética que nos faria compatíveis de corpo, meus irmãos são compatíveis de coração. Hoje posso dizer que tenho muitos irmãos, alguns daqueles que conversam besteira, fazem a gente rir das piadas que contamos, fazem a vida mais doce, mais alegre, mais vívida, outros são aqueles irmãos que entendem nossas vírgulas, interpretam nosso olhar, sabem o que sentimos pelo simples modo como os corações batem na mesma freqüência, outros são aqueles irmãos mais velhos que escutam nossas angustias, nossos problemas e nos dão os tão valiosos conselhos que edificam o que nos somos, aqueles que correspondem as nossas expectativas, que trocam segredos( com direito a juramento de cuspe na mão e tudo...), e ainda tem aquele irmão, o gêmeo, o que sabe de tudo sem saber de nada, aquele que vive o que vivemos, aquele que vive grudado com a gente independente da distância, hoje graças a um monte de coisas que me orgulho de ter vivido e feito posso dizer que tenho muitos amigos que se encaixam em todas essas classificações. Amigos, uma bela forma de ser irmão, uma bela forma de viver a parte boa, sem cobrança, sem alardes, se acabar num dia começa-se no outro, existem ex-amigos mas não ex-irmão, ser um amigo implica-se em ser irmão, andar junto, resolver os problemas juntos, dar apoio, brigar com o mundo pra defender a família. Eu que sempre fui de família pequena posso dizer que tenho orgulho de dizer que nome deveria ser:
Vitor Hugo Barbosa Mendonça Ferreira Brandão Pegado de Lima Nunes Bareli Gomes de Melo do Carmo Lopes Xavier Roberto Silva Araújo Gonçalves Bezerra Ferreira da Silva Braga Praxedes Curvelo Amaral Rodrigues Morgado Marques Leite Pontes Venâncio Medeiros Marins Lopes Belo Araújo Fully da Silva ( se esqueci algum sobrenome por favor mil perdões...).

Sunday, July 17, 2005

Tendo a força (eu não sei aonde vou chegar...)

Manhã de domingo, acordei as 9 pensando em tudo o que queria escrever, desde ontem estou com a necessidade de narrar minhas andanças por esse mundinho ao qual pertenço. A verdade é que escrevo esse post após ter arrumado minha cama e ter feitos meus exercícios(consegui fazer a tal ponte pra coluna...) e logo após ter comido meu cereal matinal, coisa de criança que me deixa bem felizinho. Acordei pensando que muitas coisas estão acontecendo coisas ruins e coisas boas, mas no fim tudo bem intenso. O saldo final dessa história é positivo, saí mais forte das situações, não vou dizer que aprendi lições ou coisas do tipo, o que aprendemos com a vida são pra serem passados em situações precisas. Percebi que mesmo quando o teto tá desabando tenho sempre saídas, por todos os lados, vejo que mesmo quando não penso que uma coisa boa pode acontecer ela acontece. Quando estava andando desesperado no frio, querendo sair o mais rápido de casa pra não enfrentar de cara as coisas que mesmo não tendo a ver comigo, me afetam diretamente, encontrei a Bianca( que talvez nem venha a saber o bem que me fez só por me abraçar...), que me acalmou e me deixou feliz, já tínhamos conversado no mesmo dia, conversamos tanto que ela até perdeu o ponto. Quando estava precisando escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto e ninguém estava muito on pra mim, escrevi um e-mail, narrei coisas que mesmo não tendo a ver com o que precisa falar (não sei o que é até hoje, mas sei o que não era...), foi bom, me acalmou, me deu a certeza do desabafo que precisa. Depois disso dei uma cochilada, fui pra wonderland dos sonhos, dormi sem senti minha cabeça, meio aqui meio acolá, o telefone tocou, na mente fantasias, você me ligou naquela tarde vazia e me valeu o dia(nossa como se encaixou esse trecho...). Saí andando num climinha gostosa, um começo de noite fresca, encontrei tudo o que precisava um tempo depois disso. Foi demais, o quarteto reunido, bolo doido na certa...Depois lá vai o faz-tudo garantir sua vaga no Limbo, tirando o pobre rapaz da Igreja pra se reunir ao grupo, lá se vai o cartão do pobre rapaz se ferrar pela falta de detalhes das ligações. Pronto, time completo, beija aqui abraça lá e dá lhe violão. Pipoca daqui, pizza de lá, conversa daqui, riso de lá. Talvez pouco interessante prum post aqui mas vivo o suficiente pra merecer seu espaço aqui...é muito bom ver que as vezes as coisas dão certo e outros nem tanto, O mundo dá voltas! E nossas pulseiras ali, provando que elas não tem importância e sim simbologias, elas simbolizam isso, a força (strengh) que temos pra fazer cada momento um momento único, se pudesse espalharia mais pulseiras pras pessoas, algumas delas merecem esse símbolo mas tem a certeza de que maior que qualquer pulso enfeitado vem a certeza de ter feito tudo certo. Essa semana vi uma foto da formatura, todo mundo lindo, eu feio...mas feliz, todo mundo feliz pela certeza da coisa certa. Acabou que as lembranças viraram coisas reais, abraçar a Sana, almoçar com a Thaísa, receber uma ligação da Rosa, outra da Nathy, ficar conversando com a Bianca, dar risadinhas com a Popita, falar no silêncio com meu Melhogamigo, juntar o quarteto(que agora é um quinteto com orgulho...), enfim ser o quer era, do jeito que não era, tendo a força que preciso, a força que me dão. Quando comecei esse post realmente não sabia até onde ia chegar, narrar tanta coisa tendo uma visão única dos fatos, ver tudo e juntar num contexto que me fizesse sentar após uma longa maratona de exercícios pra coluna e me fizesse ter orgulho d um dia desses voltar a ler o que escrevi nesse dia e ter orgulho de ter achado a palavra certa no espaço certo. No fim de tudo fica o domingo vago, sem nada pra fazer, cada um vai pro canto e eu fico aqui, feliz e na minha, isso se não aparecer nada, ou seja mais uma vez, eu não pra onde vou...

Sunday, July 10, 2005

Por trás das palavras...

Depois que essa opção me veio a cabeça já pensei em outras hipóteses sobre o que escrever mas no fim essa idéia me vem a cabeça novamente. Acho que vou parar um pouco com a Vanessa da Mata já que fui ao show dela e agora que tenho o Essa boneca tem manual autografado já posso parar de falar um pouco sobre isso. Bom esse tópico me veio depois de perceber o quanto é difícil algumas vezes pra falar o que a gente quer, do jeito que a gente quer, pra pessoa que merece ouvir, na hora em que é pra ser falado. Posso falar isso com domínio no assunto, vejo casos desses sempre e essa semana vi que ninguém pode condenar outra pessoa mesmo sendo uma opção mais segura e livre de recriminações da parte de quem fala. Por nem sempre conseguir falar o que era pra ser falado eu comecei a escrever nesse blog, resolvi assumir uma identidade diferente da habitual pra poder escrever o que não conseguia falar na cara, falar o que sentia, como via certos fatos, falar bobeira mas poder não ser bobo o tempo todo. As vezes o mais difícil na hora de falar é a timidez, como foi o meu caso quando tive de falar algumas coisas com minha chefe, fiquei gelado, com medo de parecer errado ou que estava pedindo algo que seria indiferente pra mim ou pra ela, seria bem mais fácil se escrevesse aqui e pedisse pra ela ler algum post aqui. Percebi que é mais fácil escrever que falar, falando você se expõe demais, pro bem e pro mal, você dá a cara pra bater e não sabe se vai ou não apanhar, é tudo muito na hora, se escolher a palavra errada vai ter que dar voltas ao contrário pra poder consertar o mal dito. é mais fácil escrever, selecionar bem cada palavra, cada letra, arrumar bons argumentos, rever se faz sentido, apagar, copiar, colar...é mais fácil e seguro ficar por trás das palavras escritas, sem a cara pra bater, quietinho protegido e salvo pela boa interpretação. Vi nesse tempo que as vezes é difícil dizer alguma coisa, se envolver, cair de cabeça, dizer umas verdades que podem fazer a diferença, as palavras que mudam tudo de lugar. Falo isso por que venho vendo alguns "não gostei disso ou daquilo", "fique calmo", "sorria", "o que você tem?" e até alguns "eu te amo" ou mesmo " gosto muito de você", se perderem no caminho, serem escondidos, omitidos ou esquecidos propositalmente por medo de tamamnha exposição de pensamentos e sentimentos. A verdade é que como já disse uma vez, pode ser difícil mas sempre existe alguma saída, se a pessoa que for receber a mensagem estiver conectado de verdade vai entender qualquer sinal, desde sinais de fogo até a um olhar bem dado, não sou bom nessas coisas de ler olahres ou traçoes, sou muito avoado com sinais discretos que em mandam mas espero que a sinceridade seja maior, que de alguma forma a pessoa se faça presente e crie a supernova dos pensamentos contidos e guardados. Argumentar é uma arte e muitas vezes a mensagem não é bem passada por medo de escolher as palavras bonitas e certas o que dificulta a palavra sincera de sair, pa que dizer vai se catar se no fundo você quer mandar logo um foda-se! ( nossa eu escrevi isso...eu nunca nem falo isso...), pra que um eu também se você quer logo lançar uma frase longa. A verdade é que não importa a forma, não importa o meio, não importa os artifícios, é necessário falar abertamente, escrever com todas as letras, gritar pro mundo no silêncio de algumas cartas. Disse isso uma vez a alguém e notei que foi importante pra algumas ações e reações: Não importa como, escreva uma carta, um e-mail, dê um telefonema, gite no meio da rua, piche um muro, olhe dentro dos olhos, segure a mão, só não deixe o momento morrer por falata da palavra certa...

Saturday, July 02, 2005

Um período

Antes de mais nada devo pdir que para que entenda o que vai ser escrito aqui nesse post por favor leia o post anterior, vai lá, leia...Pois é e aqui que eu começo:
Cento e quarenta e dois dias e 18 posts escritos, esse é o saldo atualde quanto eu tive desde que minha vida mudou por completo. Agora mais uma vez as coisas mudam de novo. Antes vinha o medo do incerto, do estágio que começava, da faculdade que começava junto, dos amigos que trilhavam novo rumo e de todos os caminhos que poderiam vir a aparecer num mundo novo ao qual nunca fui preparado antes. Hoje, depois de ter passado por coisas maravilhosas, vejo que o esforço valeu a pena e que tudo ainda é possível. Falo com um certo tom de realização e saudosismo já que as coisas mudaram bastante. Logo assim que entrei de cabeça nessa nova rotina mudei as coisas por aqui, os títuolos, a maneira de escrever, o template, tudo no blog ficou novo pois era assim que estava me sentindo na época. Muitos dos medos não se cumpriram e tenho orgulho de dizer que tive medo das coisas erradas e que grande parte das coisas que pensei que viriam a acontecer não aconteceram pois nunca podeiam acontecer do jeito que imaginei. Escrevo as coisas olhando prum passado tão presente pois as coisas agora mudaram um pouco de realidade, grande parte das novas conhstruções vão ficar paradas por um tempo e até retomar todas de onde pararam fico aqui com a certeza de que tudo foi intensamente maravilhoso. Estou de férias, conclui o primeiro período dos sete que me transformarão em alguém com um diploma, hoje vejo que muita coisa aconteceu comigo nesse período de faculdade, fiz amigos, perdi contato com alguns(mesmo quando as distãncias que nos separam são apenas algumas cadeiras da sala...), perdi algumas tentativas e desisti de ser amigo de alguém, apredni muitas coisas que não são relativas a qualquer livro do Chiavenatto. Fiz muita coisa nova, matei aula adoidado, deixei de prestar atenção na aula pra conversar, andei d enoite pela rua sem muito medo ou expectativa...enfim, vejo que o universitário ganhou experiências que o colegial não poderia ter tido. O estágio é outra coisa interessante a ser analisada, ele ainda não acabou mas boa parte das coisas que tenho orgulho de fazer lá vão ficar de férias(piadinha infame pra quem entender...). Vou deixar de fazer coisas que acabei me acostumando a fazer, vou ficar mais ilhado que nunca, vou ficar mais retroativo, mais fechado, menos aceso do que de costume, só de pensar que tudo isso porque vou deixar de ver uma pessoa todo dia, vou deixar de conversar um bocado, vou deixar de fazer minhas brincadeirinhas que deixavam sem graça. Ontem as coisas mudaram e até me acostumar a falta e a subtituição de algumas prioridades vou ficar meio perdido, mas espero me recuperar a tempo de aproveitar o tempo ue me resta na ECT. Sei que esse não vai ser um post simples de ser entendido e espero que entendam que o que quero dizer é que esse período acabou antes do que imaginei e vou passar por um período intermediário e ele que me dá uma coisa, me sinto ilhado pois agora tudo o que tenho é olhar pro passado ou planejar o futuro, viver o presente já não tem o sentido que tinha antes. Muita coisa além disso aconteceu, a Fernanda Lima começou e terminou no video game, a Emily começou e está quase saindo do estágio, a Gisele começou, terminou, ficou parada, conseguiu uma vaga e atualmente está esperando pela assinatura do Sr FAETEC pra começar no melhor lugar do mundo pra se fazer estágio. Leiliane, trabalhou, gabnhou dinheiro, ganhou mais coisas que o mastercard pode comprar e isso tem a ver com tudo o que estou passando também (não sei que conclusão vai fazer mas espero que entenda que nem sempre as coisas são simples...). Isso sem falar que retomei contato com pessoas que nunca quis perdero contato, Rafael(melhogamigo após tudo), Thaísa, Popis, a Dani, a Bianca, a Ariadne, nossa! Isso sem contar nos meus amigos que nunca pensei que ia perder o contato. Cento e quarenta e dois dias é menos de meio ano, fiz mais coisas nesse tempo que em muitoas anos inteiros da minha vida e hoje vejo que muita coisa boa aconteceu e que por mais que sinta muuuuuuuuuuuuuuuita saudades da minha época de colégio, não abriria mão de viver o que vivi, conhecer quem conheci, passar pelo que passei, dizer o que disse, fazer o que fiz. Hoje vejo que tiv muitos medos desnecessários e que é incrível ver como minha vida nova é maravilhosa, e mesmo achando que poderia ter mais um tempo pra poder ficar junto com Rosa, o Thiago, Sana, Nathy, Migo, Melhogamigo, mesmo achando que poderia aumentar o nível de encontros mas nunca a intensidade deles com a Emily, a Gisa, a Lê, mesmo achando que poderia melhorar como pessoaque sou, não troco meu convívio na GINOP, na MSB, meus papos engraçados na agência com a Karina, meus bilhetinhos da Su e pra Su, minhas conversas com a Elaine, com a Catiene, Patrícia Inhame, a galera da ADM... e acima de tudo as conversinhas nos lugares mais absurods do prédio da ECT, das vezes em que um deixa o outo sem graça, dos momentos muito bons com o Gordo...Pois é 142 dias, um período e tanto...