Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Sunday, April 17, 2005

Na verdade/ Duelos trovadores

To ouvindo o Punk enfurecido dos Sex Pistols (grandes caras e que God save the queen) e vou tentar me acalmar da fúria Beat Punk de On The Road(assunto pruns próximos posts...). Esse post está que nem o album do Outkast tem duas partes, a primeira é uma explicação e a segunda um desenvolvimento do assunto. Pra começar devo dizer que o post passado achei bem legal mas deixou uns espaços pra alguns comentários. O Thiago que nem sempre vem aqui mas sempre que passa deixaum comentário construtivo e nunca deixa nada passar, disse no último comentário que não acreditava no acaso e disse que tudo que acontece na nossa vida é por opção nossa, já ouvi essa coisa do Rafael que falou comigo sobre o post da Alice, e aí vai uma resposta pra que talvez uns espaços sejam fechados. Na verdade o que quis dizer quando disse no acaso quis dizer nessa coisa do imprevisto, do inesperado, do inoportuno, da surpresa, essa coisa arrebatadora, que vem do nada e nos arrebata. é claro que acredito em destino, acredito que antes memso de nascermos temos toda a trajetória traçada, um dia pra cada coisa, cada linha escrita e só cabe a nós conduzirmos as coisas de um jeito em que o que tiver que ser, seja. Sei que ser amigo das pessoas que sou foi uma escolha mútua, sei que sou amigo de quem quero e só é meu amigo quem quer, mas o que quis dizer são de situações em que você não espera que certa coisa aconteça, imagina só se quando puxei assunto sobre uma oisa qualquer imaginei que de repente a conversa fosse levada prum assunto diferente, pra uma coisa maior, pra uma coisa que firmaria mais ainda as ecolhas que fiz, imagina que eu fosse advinhar que ao ter que ir correndo pra faculdade eu ia ter que mudar de curso correndo pra não perder a vaga, e lá estava eu tendo pouquíssimo empo pra decidir o que ia ser da minha vida. Outro exemplo, essa semana eu estava tranquilo no ônibus e do nada a garota que estava do meu lado começa a opuxar assunto e se alguém um dia me dissesse que eu ia começar a conversar com alguém que nunca vi e que provavelmente ñão verei de novo, eu diria que essa pessoa não me conhecia, mas a verdade é que do nada também comecei a convrsar com ela, ficamos um tempão conversando e depois disso tudo eu vi que nunca mais poderia vir a ver de novo a Marcelle mas não liguei, deixei as coisas rolarem...Isso pra mim é o acaso, é o não saber, é o não se importar, é o deixar as coisas rolarem do seu jeito, isso pra mim é o acaso, e é ele que me protege enquanto ando destraído, enquanto não ligo pro que vai acontecer depois, quando penso no agora e não no depois. É cçaro que minhas amizades não foram escolhidas por acaso mas alguns laços firmados nela não vieram depois de muito pensar. Uau, um post enorme só pra comentar um assunto que ficou não resolvido no passado, essa é uma coisa que me difere do Thiago, ele sempre sabe da maneira mais objetiva explicar seu jeito de pensar e explicar suas opiniões, eu não, eu floreio, dou voltas com meus pensamentos e escrevo, falo de mais, mas adoro isso. Adoro aprender com as pessoas, adoro quando me colocam um desfio como esse, me desafioa ser mais essêncial, mais profundo e menos prolixo possível, mas as vezes a coisa passa dos limites. é isso que gosto em conversar com pessoas como o Thiago, elas me fazem pensar, agrupar meus argumentos, articular, convencer (no seu sentindo mais literal), ser mais forte. Nesses casos sempre saímos mais fortes, mais objetivos, mais abertos a novas possibilidades e opiniões e aí sim, podemos dizer que não ouveram vencedores pois´por mais que alguém argumente melhor a outra pessoa sempre abre sua cabeça pra uma ideia nova, quebra um conveito e ainda que não saia persuadida já saí com uma ideia agregada a original. Então muito obrigado a esseas pessoas que sempre me inspiram a escrever melhor, que me fazem ver que nem sempre falo o que penso e que nem sempre um ou outro tem que estra errado, existem casos em que ambos estão parcialmente com a razão. ntão a quem comnta no meu blog, muito obrigado, ainda que eu não responda a comentários, podem ter a certeza de que pelo menos eles me fazem pensar em escrever cada vez melhor. Boa semana e vão ver meu lado Art Pop no meu flog.

Sunday, April 10, 2005

Foi por acaso...

Como grande parte da minha vida foi por acaso que descobri esse tema no meu cotidiano. Nem me lembro no que estava pensando mas me lembrei de Epitáfio e vi que realmente o acaso me protege enquanto eu ando destraído. Enquanto estou escrevendo estou ouvindo o ótimo álbum Songs about Jane do Marron 5, começou a música Must get out, uma baladinha bem levinha, inspiradora prum post de um domingo Alice. Escolhi esse tema pois venho vendo que mesmo sem querer querendo eu acabo fazendo escolhas certas a longo prazo. Pode parecer estranho o que vou tentar descrever mas acho que existe uma intuição desconhecida, algum anjo da guarda que guia meu caminho, alguma bússola interna que me faz seguir pela minha estrada de tijolos amarelos(infelizmente só faltam meus sapatinhos de rubi e acabar com a bruxa má do Oeste...), que me faz fazer escolhas certas em momentos em que tenho que agir sem pensar, pular de coração...Falo isso depois de pensar muuto. Foi por acaso que entrei numa escola em que acabei conhecendo minha melhor amiga em todo o universo e graças a minha cegueira habitual eu nem persebi isso. Foi por acaso que mudei de escola e descobri que tinha uma melhor amiga em todo o universo. Foi por acaso, e nada além de acaso, que escolhi ir pro Oscar, e foi nessas conversas por acaso que conheci meus amigos, pode parecer estranho mas de algum modo as vezes quando converso com um desconhecido eu sinto que essa pessoa será minha amiga se tudo correr bem e contnuarmos mantendo o contato, poderia citar exemplos clássicos mas não seriam necessários, aposto que muita gente já descobriu o quye estou falando. Foi por acaso que fui fazendo escolhas que me fazem feliz sem que eu nem as perceba as vezes, fazer faculdade de administração nunca foi uma possibilidade até a hora H, tive que pensar rápido e decidir e acho que tomei a decisão certa hoje, fazer estágio nos correios era motivo de gozação mas depois de estar lá dentro vejo que dos muitos bons lugares onde poderia estar, nenhum deles me daria o que estou precisando agor, um clima familiar, onde me sentisse uma parte do ninho. é por acaso que começamos a conversar, coisas que nos levam a mais coisas e que essas coisas fortalecem os laços que estabelecemos, exemplos clássicos não faltam: última aula de história com a Rosa, festa da Alana com a pessoa do The Wedding, festa da Nathy com o Migo, noite de icq com a Emily, no telefone algumas vezes com a Gisa, e as últimas ex´periências no msn com a Lê e com meu melhogamigo(menos bizarro, agora peculiar e mais melhor amigo que sempre...). O animado nessa coisa de acaso é que nem percebemos quando começam, voc~e está envolvido em outras coisas e sem perceber lá estamos nós. Como diz uma música que gosto muito: "Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá, e o fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar...". E eu vou continuando nesse esquema, sem saber onde a vida for me levar. Espero que as pessoas tenham gostado desse post e continuem acreitando e dando chance pro caso acontecer, deixem um pouco as linhas tortas que Deus escreve se mostrarem. E eu continuo por aqui, sendo protegido pelo acaso enquanto eu andar destraído.

Sunday, April 03, 2005

Alice no campo de centeio OU apanhador no país das maravilhas (...?...)

Vou escrever enquanto vejo o jogo do flamengo, hoje em dia, graças a Kelly, sei um pouco de futebol e estou até gostando de saber. Logo pelo início desse post já dá pra perceber que estou bem melhor que no post passado(pelo menos pra quem entendeu oque estava tentando dizer com aqueles comentários). E é sobre isso que vou escrever, é sobre essa mudança de comportamento e visão durante os dias, sobre como mudo minha cabeça com as coisas que acontecem ao meu redor. As vezes fico triste quando tudo está indo bem, parece que enjoo de ter tudo sob controle, de ter uma visão positiva a longo prazo, quando tudo vai indo bem, alguma coisa acontece e estou mal de novo. Por outro lado quando as coisas vão indo loucas e eu me vejo sem saída alguma coisa parece que me socorre, arranjo uma força lá no fubndo, respiro fundo e passo a viver um dia de cada vez, com calma e paciência e quando tudo ao meu redor parece estar caindo, elas se arrumar e passam a voltar aos seus eixos. Parece que eu e o mundo ao meu redor nunca estamos de acordo, parece que quero fugir das coisas e me modificar de novo. Mas aí é quem vem a história toda: parece que eu não lido bem com algumas coisas, quando vem uma coisa grande pra me derrubar, eu me reinvento e parto pra outra, e quando tudo vai bem, eu mudo as coisas de lugar e lá estou eu no poço(onde me jogo simplesmente por esporte bohemio...). No fim das contas, o que está errado? Eu ou o mundo? Será que eu sou mesmo a ideia do apanhador, será que vejo o mundo como um lugar fora da minha realidade, que quando as coisas estão indo bem euas transformo em motivos irracionais pra tristezas estúpidas ou será que o mundo é o tal do campo de centeio, um lugar ruim, um lugar que traz felicidade pra depois te trazer pra realidade, será que o mundo é mau cmigo? Não sei e nem quero descobrir, só quero me descobrir. Será que me iludo porque tenho um lado Alice, sonhador, inocente, esperando sempre por algo incrivelmente bom e no fim de tudo procuro por algo novo, ou será que o mundo é um país das maravilhas, onde as coisas boas acontecem ao meu redor e eu nem dou valor a elas, será que um mundo onde tem tanta coisa boa pode ser ruim também? A verdade é que nada disso está certo, eu e o mundo estamos em constante rotação, tenho meus dias de Alice e meus dias de Apanhador e o mundo tem seus dias de campo de centeio e dias de país das maravilhas. O importante é que eu vá em direção contrária ao mundo, é importante que tudo ao meu redor esteja bem quando eu não estiver, isso vai me dar tranquilidade pra me superar e me reinventar. É importante que eu esteja bem quando o mundo estiver desabando, é importante ser o elo mais forte as vezes. Tenho dias de ser o apanhador no campo de centeio, tenho dias de Alice no pais das maravilhas, mas acima de tudo, tenho dias de Apanhador no país das maravilhas e tenho outros de Alice no campo de centeio. Tenho muitas histórias em que essas situações acontecem, que estou triste quando todo mundo está sorrindo e tenho uma certa mania de ser a parte forte e inatingível nos momentos difíceis, foi numa dessas que pirei por causa de um probleminha na pressão que vinha de fora e que vinha de dentro, o mundo me pressionava e eu também...mas até nisso consegui mereerguer, aprendi a escrever mais no meu blog, aprendi que não sou o forte que pensava ser, aprendi que não sou o único a sentir isso e sei o quanto é d´fícil manter a imagem que temos de nós mesmos. Depois disso estou melhor, estou conseguindo ter momentos menos intensos, ainda estou variando os papéis e meu humor mas ainda assim consigo manter meu eixo. Espero que esse post esteja coeso, as vezes penso que ninguem vai ler e não me preocupo muito com o jeito de escrever, mas sei que quem me conhece (as vezes mais do que eu imagino...) entende bem o que está entendido nas linhas de um campo que nem sempre está cheio de centeios. Agora se me dão licensa, tenho que ver o jogo do Mengão e aproveitar minha fase Alice.
Que todos vocês sejam Alice nesses dias de 2005.