Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Monday, November 15, 2004

Chapter 1:: The Party

Quando tudo começou eu pude perceber a imensidão daquilo pra nós e o quanto aquilo era importante pra mim. Quando cheguei lá já tinha tudo começado, encontrei pessoas que queria encontrar e vi que a noite prometia. Bela introdução pra um bom acontecimento, rolou no dia 13 de novembro o churrasco que mais gostei e confesso que nem foi pelo churrasco. Cheguei lá depois de quase todo mundo e fui falando coim o pessoal, caraca foi gente que eu nem pensava que ia, fui vendo quem estava e quem não estava e fui deixando as coisas rolarem, alguns acontecimentos deram a festa um ar completamente surreal e imprevisível. Parecia que ninguem se importava com o que iria acontecer depois, na terça ninguém deveria pensar que fosse rolar algo de estranho, todo mundo se soltou de tal maneira que conheci muita gente de verdade depois que vi como um pouco de bebida(ou nenhuma em alguns casos) altera o nosso comportamento, será que o uniforme trava tanto assim nossos estímulos? O mais engraçado é que esse e outros acontecimentos que nos rodeiam estão me tirando um pouco da tristeza com o fim, passei a viver mais o momento sem ensar no amanhã. Todo mundo se mostrou uma bela surpresa, começou com um certo movimento brusco com duas pessoas se jogando na parede e depois que todo mundo se encheu de expectativa pra grande momento a coisa caiu e ficou naquilo, tentamos recomeçar a situação mas não deu certo, sorte na próxima prum certo senhor sofrido( desculpa mas não podia perder a piada). Depois disso todo mundo resolveu se soltar era gente tomando coragem pra pedir algo a mais( acredite coisas impressionantes aconteceriam se todos os pedidos fossem aceitos) sem nem se preocupar com a volta ao convívio, gente indo a loucura ao som de funk (até o mais roqueiro se rendeu as batidas neuróticas), gente se liberando em sua mais profunda realidade. Estranho foi ver que até quem você pensa que era maga diferente se mostra completamente igual ou até melhor, no final das contas eu com meu jeito desengonçado(acho que é assim que se escreve) entrei na dança e me mexi um pouco graças as investidas de algumas pessoas. Uau foi uma mega festa que entrou pra história, vi coisas que nubnca pensei ver, ajudei um pouco com algumas situações e em outras me senti muito embaraçado. Depois de resolver umas coisas fomos subir e nisso pra nossa surpresa o que acontece? Ficamos presos no elevador e sem total outra alternativa o que aconteceu, num ato heroíco/suicida um certo rapaz quebrou o elevador, pelo menos uma parte dele( nem agradeci mas valeu cara!). O azar de alguns é a sorte de outras, depois de sairmos de lá desesperados com a situação encontramos uma certa senhoruita voltandop bem felizinha depois de uns momentos de intimidade, foi divertido ver os opsotos, nosso transtorno e a satisfação dela. Depois disso começou o falatório, uma certa senhora bem generosa estava atribulando a situação, foi o assunto da festa e depois quando todos estavam indo embora, o pessoal começou a se despedir, falei com o pessoal que foi embora antes e adorei conhecer melhorar a senhora Guito e quam diria que um dia veríamos o melhor aluino de ADM se revelando um legítimo Barishnikov dos trópiucos ao som de uma melodia bem propícia a momentos de dança. Depois de ver isso, ao me despedir, pedi desculpas por uma besteirinha que achei ter cometido e depois ouvi umas revelações(o que chocou e chocou algumas outras pessoas, quem diria hein?) e depois quando a notícia começou a ser digerida veio a última bomba que chocou mais todo mundo, ninguém imaginava mas aconteceu(aquilo me deu uma dúvida que foi solucionada no post abaixo). Depois disso fomos levar os convidados ao ponto de ônibus e durante a ida vários comentários e gozações, no fim tentei criar uma situação bem legal pra algumas pessoas, num tom de gozação falei algumas coisas que gostaria que fossem reais. Depois disso voltamos, todos estavam a caminho de casa e nós voltando pra dormir, mas antes disso fomos conversar um pouco(para mais leia o pot abaixo). Saldo da festa: algumas surpresas, algumas revelações, alguns beijos e muita diversão.

Sunday, November 14, 2004

Chapter 2::The talk

Depois que a grande festa aconteceu e nossos amigos estavam no caminho pra casa voltamos, elas subiram e nós ficamos lá, depois de um momento engraçado de lembrança sobre os acontecimentos fiz uma pergunta simples, da pergunta simples saiu uma resposta inesperada, da resposta inesperada veio a revelação, da revelação veio um comentário, de um comentário vieram algumas declarações, dessas declarações mais comentários que levaram a mais comentários e revelações e de tudo isso enfim veio o grande momento a libertação, consegui algo que nunca tinha feito: me abri pra alguém, mostrei o meu lado negro e real, minha maior fraqueza, meu maior problema, um dos poucos segredos que tenho e não faço questão de contar, depois disso surgiu outro alguém, que naquele momento precisava mais de boas reflexões que eu e aá começou todo o ciclo de novo, depois de um comentário uma revelação e aí voltou tudo mas eu no meu momento libertador precisava demais de revelar meu eu real, falei tudo o que quis, fiz tudo o que naquela hora queria fazer. Talvez tudo isso não se encaixe numa história normal mas pra esse post é tudo o que é necessário pra se fazerentendido. É realmente muito engraçado como um comentário inocente dá inicio a uma série de revelações, esses revelações e comentários me fizeram mais amigo dos meus amigos, parecia que naquela noite, frio, sem ninguém de testemunha pra ouvir nosso problema conheci pela primeira vez as pessoas ao meu redor. Ajudei alguém mas me sinto mais feliz po ter me ajudado, graças a um amigo que me fex chorar e tudo eu consegui me soltar, o inesperado aconteceu, eu consegui falar sobre o meu grande karma, meu grande problema, esse problema se liga a todos os posts em que eu me mostro mais triste ou chateado, não preciso dizer muito mas esse problema é a grande causa da realização desse blog. Esse meu amigo, mais meu amigo que nunca, me falou umas coisas que me abriram os olhos e se não fosse por toda uma sequencia de revelações as coisas teriam acontecido diferente. Numa sabedoria incrível primeiro veio o problema com a correspondencia de meus amigos, me fez entender que não posso ser perfeito pra todo mundo, isso me deixou mal já que a verdade doeu. Depois veio uma revelação boba mas que me fez sentir que estava mais próximo mas aí veio um comentário que gerou outra revelação e aí o tempo parou, parecia que tudo o que conhecia estava desmoronando, todas as certezas se fizeram infundadas e meu mundo parecia cair, depois que levantei pra mudar de assunto eu vi que não podia, voltei a me sentir como não me sentia faz tempo, o grande problema que tentei esquecer se fez presente de novo, me disseram que a festa parecia uma festa da 5a série, pode acreditar sem mentira, me senti na 5a série de novo,parecia que estava passando mal, era notável que não estava bem e depois saiu, falei tudo o guardei durante uma longa conversa e depois disso fui me abrindo mesmo, por um breve momento de vida a caixa de Pandora se abriu e deu uma voltinha. Depois de tudo isso veio uma outra conversa, tentei ajudar do mesmo jeito que fui ajudado e fiz isso da melhor maneira. Depois que que acabou resolvemos parar por ali, tentar refletir sobre o que descobrimos e sobre como nos viámos naquela hora. Pode não ter sentido pra você mas não me importa, disse isso nessa conversa e essa é a moral de uma das histórias, criei esse blog pra poder dizer o que não tenho coragem, isso já me ajudou muito, e essa é uma das conversas que queria ter, revelar quem eu sou mesmo, talvez um dia eu consiga uma boa tese para meu problema comigo mesmo. Essa conversa foi uma das mais proveitosas que tive. Saldo da noite, um pouco de fome, sede, algumas lágrimas no rosto, amizade mais forte e alma lavada.
PS1: Não seja como eu, se tiver algo pra falar, diga, espero um dia ser como alguém foi pro meu amigo e como ele foi pra mim.
PS2: Uma das minhas grandes esperanças é que um dia eu tenha sido especial pra alguém, pelo menos por um instante.
Boa semana e obrigado por ler minha história.

Saturday, November 06, 2004

The White

Sei que faz muito tempo que não escrevo aqui e nem sei se alguém lerá isso, mas faço isso como um compromisso meu, tenho que escrever, ainda que ninguém vebnha a ler mas ainda assim tenho que escrever, pra poder aliviar um pouco a tensão e tentar expressar minha opiniões. Esse post vai ser sobre o branco, esse post me surgiu ontem quando tentava me lembrar de oque escreveria no blog e ao perceber que tinha me esquecido, é isso mesmo, deu branco. Uma coisa que acontece bastante comigo é o tal branco que me dá sempre que quero falar algo que poderia sert bem legal, não gosto e acho que ninguém gosta disso mas não sei porque escrever sobre isso. Tinha várias ideias sobre o que esrever sobre o branco mas não me lembro, aí é que tá a coisa toda, o branco vem na hora mais improvável. A única coisa que lembro era de tentar fazer um paralelo entre o branco e algo que me agrada muito. Uma vez vi um poeta chamado Victor Paiva fazer um texto bem legal sobre o papel e nesse texto tinha algo falando sobre o papel em branco, Victor o classificou como estando numk Saramago futuro e isso ficou ravado na minha meória. Sou uma pessoa que tem boa memória e sempre me lembro de coisas do arco da velha e lembro das coisas mais bizarras quie poderialembrar. Me lembro de tanta coisa que eria inútil descreve-las, não sou, gostaria de ser, mas não sou como alguens que conheço que se lembram só do útil, quem descobriu o que, qual é a formúla do que, como escrever bem sobre o que, tudo o que a sua memória pode te elmbrar de bom pra fazer algo. Esse é um post que saiu completamente de seu sentido, isso é o que sou, começo sem um fim definido, quebra-cabeça sem peças, um pedaço de papel escrito...
... Com uma parte em branco.