O exercício das pequenas coisas (Deixa o verão pra mais tarde...)
Tô meio sumido mas as coisas não estão conspirando a meu favor, nada de interessante ou novo no que se passa na minha cabeça, depois daquelke versinho (ou versão...) eu acabei sem ter oque escrever, resumi tudo o que quis naquele tal poeminha, mas ainda assim sobraram algumas velhas novidades. Doce ilusão, acreditar que tudo seria fácil, que tudo ia ser compreensível, que tudo seria fácil, fácil de entender e fácil de lidar...doce ilusão! Não quero falar sobre o que passou, pelo que passei e pra ser bem sincero nem muito sobre o que estou passando e no que acho que vai acontecer. Em épocas de Ofelias e Ritas veio o vento, como na música do Los Hermanos, simples, calmo e difícil de esquecer mas essa não é música que mais me enquadro nesse momento como vai ser percebido em breve. Não sei por onde começar, por onde dizer, por onde começar a entender pra poder explicar. Muita gente estava mais certa que eu, muita gente soube preservar o que tinha conquistado, ficou jogando lama de cima do muro, fazendo uma teia de mentiras, omissões, belos adjetivos, fumaça, espelhos, falsas verdades e adoráveis mentiras brandas, eu também não posso tirar o meu da reta, não posso dizer que não fiz coisas das quais me envergonharia em outras situações mas a verdade é que ninguém se privou de alguma farpa disparada pelo outro lado e é ai que eu me dou mal, estou no meio da guerra, com duas luas sobre a Terra apoiadas nos meus ombros, peso esse que aceitei segurar. Não tô aqui pra analizar o que se passou mas a verdade é que talvez as coisas estejam meio desesperadoras, pelo menos pra mim, do meu banquinho no meio da guerra, da minha linha do Equador, da minha janela com vista para o mar, mar de gente, mar de coisas, mar de tudo o que afoga qualquer um que não saiba lidar com as marés. A verdade é que depois de uma enorme onda, tudo o que me restou foram desejos, esperanças, teorias vagas e uma insatisfação enorme. O resultado disso tudo? Algumas dores no pensamento rapidamente curadas por analgésicos desnecessáriamente ingeridos, alguns buracos em assuntos, algumas lascas feridas de amizades(em algumas grandes lascas feridas...), assuntos proibidos, tabus e nosso próprios dogmas. O que vem a seguir? Não sei, tenho dúvidas sinceras sobre o futuro, não tenho dom de previsão, não sei ver até quando um sim é sim e até quando um sim é um talvez, acreditar demais na verdade sincera a longo prazo, achar que todos seguem minha cartilha, talvez esses tenham sido meus erros. A verdade disso tudo é que estou no olho do furacão ainda, sem nenhum drama, sem nenhum arrependimento irredutível, sem nenhum peso na consciencia. No fim acabo o desabafo pedindo silêncio, as coisas já não vão calmas e nesse momento qualquer letra nesse blog pode vir a ser meu germen de cristalização, catalizando o que escondo e abrindo minha caixa de Pandora. Sabe a parte não legal disso tudo é que a verdade é que depois de ouvir o Ventura(nessa minha fase poesia + música, esse album me ajuda r achar a música certa prtas horas mais erradas...) e ficar analisando como faço com tudo o que chega a cabeça, eu acabei me sentindo assim:
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante
Deixo tudo assim
2 Comments:
olá vitor!
Nossa adoro seus textos, sempre te disse isso. E não será diferente desta vez. Compreender, apoiar e RESPEITAR são umas das coisas que uma amizade deve manter, e é isso que demonstrarei neste coment, RESPEITO sua opinião, seus argumentos, seus sentimentos e suas palavras e atos. Bjinhuss de quem mto t admira e te ama,
Lê
1:11 PM
¬¬ fala sério esse coment hein... sim o que tem que ser será... mas simplesmente deixe acontecer no momento certo... já q vai acontecer pra que se preocupar agora...iii qsaco...vai viver(repqrou q esse coment num foi pra vc né vitu)
12:00 PM
Post a Comment
<< Home