Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Sunday, April 03, 2005

Alice no campo de centeio OU apanhador no país das maravilhas (...?...)

Vou escrever enquanto vejo o jogo do flamengo, hoje em dia, graças a Kelly, sei um pouco de futebol e estou até gostando de saber. Logo pelo início desse post já dá pra perceber que estou bem melhor que no post passado(pelo menos pra quem entendeu oque estava tentando dizer com aqueles comentários). E é sobre isso que vou escrever, é sobre essa mudança de comportamento e visão durante os dias, sobre como mudo minha cabeça com as coisas que acontecem ao meu redor. As vezes fico triste quando tudo está indo bem, parece que enjoo de ter tudo sob controle, de ter uma visão positiva a longo prazo, quando tudo vai indo bem, alguma coisa acontece e estou mal de novo. Por outro lado quando as coisas vão indo loucas e eu me vejo sem saída alguma coisa parece que me socorre, arranjo uma força lá no fubndo, respiro fundo e passo a viver um dia de cada vez, com calma e paciência e quando tudo ao meu redor parece estar caindo, elas se arrumar e passam a voltar aos seus eixos. Parece que eu e o mundo ao meu redor nunca estamos de acordo, parece que quero fugir das coisas e me modificar de novo. Mas aí é quem vem a história toda: parece que eu não lido bem com algumas coisas, quando vem uma coisa grande pra me derrubar, eu me reinvento e parto pra outra, e quando tudo vai bem, eu mudo as coisas de lugar e lá estou eu no poço(onde me jogo simplesmente por esporte bohemio...). No fim das contas, o que está errado? Eu ou o mundo? Será que eu sou mesmo a ideia do apanhador, será que vejo o mundo como um lugar fora da minha realidade, que quando as coisas estão indo bem euas transformo em motivos irracionais pra tristezas estúpidas ou será que o mundo é o tal do campo de centeio, um lugar ruim, um lugar que traz felicidade pra depois te trazer pra realidade, será que o mundo é mau cmigo? Não sei e nem quero descobrir, só quero me descobrir. Será que me iludo porque tenho um lado Alice, sonhador, inocente, esperando sempre por algo incrivelmente bom e no fim de tudo procuro por algo novo, ou será que o mundo é um país das maravilhas, onde as coisas boas acontecem ao meu redor e eu nem dou valor a elas, será que um mundo onde tem tanta coisa boa pode ser ruim também? A verdade é que nada disso está certo, eu e o mundo estamos em constante rotação, tenho meus dias de Alice e meus dias de Apanhador e o mundo tem seus dias de campo de centeio e dias de país das maravilhas. O importante é que eu vá em direção contrária ao mundo, é importante que tudo ao meu redor esteja bem quando eu não estiver, isso vai me dar tranquilidade pra me superar e me reinventar. É importante que eu esteja bem quando o mundo estiver desabando, é importante ser o elo mais forte as vezes. Tenho dias de ser o apanhador no campo de centeio, tenho dias de Alice no pais das maravilhas, mas acima de tudo, tenho dias de Apanhador no país das maravilhas e tenho outros de Alice no campo de centeio. Tenho muitas histórias em que essas situações acontecem, que estou triste quando todo mundo está sorrindo e tenho uma certa mania de ser a parte forte e inatingível nos momentos difíceis, foi numa dessas que pirei por causa de um probleminha na pressão que vinha de fora e que vinha de dentro, o mundo me pressionava e eu também...mas até nisso consegui mereerguer, aprendi a escrever mais no meu blog, aprendi que não sou o forte que pensava ser, aprendi que não sou o único a sentir isso e sei o quanto é d´fícil manter a imagem que temos de nós mesmos. Depois disso estou melhor, estou conseguindo ter momentos menos intensos, ainda estou variando os papéis e meu humor mas ainda assim consigo manter meu eixo. Espero que esse post esteja coeso, as vezes penso que ninguem vai ler e não me preocupo muito com o jeito de escrever, mas sei que quem me conhece (as vezes mais do que eu imagino...) entende bem o que está entendido nas linhas de um campo que nem sempre está cheio de centeios. Agora se me dão licensa, tenho que ver o jogo do Mengão e aproveitar minha fase Alice.
Que todos vocês sejam Alice nesses dias de 2005.

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