Nossa temporada das flores(fim...começo)
O tempo passa mesmo muito rápido as vezes e pra algumas coisas, pra outras ele parece demorar uma eternidade, minhas experiências múltiplas vão tentar se mostrar claras. Vale começar explicando que essa narração não segue uma linha cronológica, então vou migrar de uma situação a outra atravessando pelo tempo. Na última sexta-feira eu vi pela seguda vez o maravilhoso "Ilha das flores" do Joge Furtado e é engraçado ver que não me lembrava de tudo sobre o filme, enquanto me lembro de tudo que envolveu a exibição, me lembro de várias piadas sobre o polegar opositor e telecéfalo altamente desenvolvido(não lembrava que era tele, jurava que era macro...) e o SSeu Suzuki e seus tomates, os porcos que nem tem polegar e mais um monte de coisa que fez minha cabeça rodar, foi bonito me ver lá, numa salona enorme, com um telão muito maior que a TV em que vi pela primeira vez e cheio de gente tentando ver com olhos intelectuais um filme que emociona. Chutei o univrsitário pra outro lugar e passei a ser só o cara do segundo ano, que ria dos outros e com os outros, que era alguém bem especial pra mim, tentei ver as flores de verdade dentro do filme, ver que era maravilhoso ter tido a oportunidade de assistir esse filme ao lado dos grandes amigos, tentar achar esse eu que as vezes eu deixo guardado numa roupa não uniforme e fica lá, assistindo a aula tentando ver as coisas com um olhar intelectual mas que se perde quando lembra da razão de sua vida, meus amigos que nãoestão lá. Mudando de asunto e ontinuando nesse clima, na sexta-feira de tarde eu terminei de ler o "Feliz ano velho" e mesmo com um certo atraso eu consegui ler o fim e o começo de novo, ninguém sabe disso mas sempre que termino de ler um livro eu volto pra primeira folha e leio ela de novo, é como fechar o ciclo, voltar pra origm, dar uma volta completa. A verdade é que depois de ler de novo a primeira folha eu fiquei em extase, minha cabeça foi a mil, não consegui parar de pensa e acabou que subitamente peguei uma caneta e quase no prédio da ECT eu escrevi esse texto que espero que leiam com atenção e se procurem dentro dele:
Não tive dúvida, foi súbito e real, pensei, olhei, respirei e peguei um caderno e uma caneta e comecei a escrever. Minha cabeça a mil, se inunda de idéias, nem sei por onde começar. Acabei nesse exato momento de ler "Feliz ano velho", finalmente...Demorei por causa dessa vida nova a qual não me acostumei ainda. Depois de ler o livrosó conseguia pensar. Minha cabeça deu voltas e me bateu de escrevr agora. Depois de ler o livro não pensei muito sobre ele fisicamente, como é estar vivendo tudo aquilo ou alguma coisa assim. Só pensei em escrever tudo o que pensei, não vai dar, escrever sobre escrever. Pensei em o quanto é bom estar aqui escrevendo, colocando a cabeça em ordem, me sentindo vivo, cheio de coisas pairando no ar. Como é bom me sentir assim, animado por viver. Todo mundo nem que sejapor momento já pensou em como seria morrer (confesso que por mais de uma vez...) mas agora não consigo pensar nisso, só em me sentir vivo... Só consigo ver comoé bom acordar, respirar fundo com o vento no meu rosto, como é bom ver o mundo girando, como é bom ter rotina, como é bom tudo funcionando...
Depois disso eu desci do ônibus e voltei pro esqueminha meu da cada dia. Fiz mais coisas mas como tinha escrito e acabou sumindo o teto daqui, eu deixo pra outro dia, espero que tenham entendido, lembrado de algumas coisas e se achado nesse texto. Vejo vocês em breve.
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