Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci,como passei a porcaria da minha infãncia, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, pra dizer a verdade não estou com vontade de falar sobre isso...

Saturday, December 11, 2004

The O. C.

Sei o quanto pode parecer ridículo escrever sobre algo tão superficial como uma série de televisão mas na minha vida acadêmica já ouvi algumas pessoas me chamarem de superficcial e quer saber não ligo pra isso, o que parece superficial pra um é somente superficial pra ele mas se tiver um pouco de paciência e o mínimo de inteligência poderá perceber que as coisas mais profundas estão escondidas nas coisas mais superficiais.Depois desse meu pequeno desabafo que pode parecer uma resposta mal criada mas que na verdade não passa de uma sutíl resposta que não pude dar na hora.Voltando a Orange County eu queria mostrar porque O.C. é tão importante e espero que você entenda que na verdade não sou um idiota que vê TV pra ter algo significantemente prazerosa pra se fazer mas vejo as coisas que gosto na TV porque vejo a beleza que as pequenas coisas me remetem, é assim com tudo na minha vida. Ainda me lembro da primeira vez que ouvi falar em The O.C., estávamos sentados lá fora e depois que falei qualquer coisa sobre uma série que gosto, ouvi dizer que uma série nova era muito legal, ainda me lembro as palavras exatas sobre isso, nessa mesma época li na capricho com a capa da Kaiky Brito a primeira matéria sobre a série e li algo inusitado nessa matéria dizia que O.C. era como um Sex and the City adolescente e então resolvi arriscar, tomei coragem e pedi pro meu melhogamigo(que nessa época era só meu melhogamigo colega bizarro) pra gravar pra mim já que era ele quem via.Peguei uma fita e antes disso passei a procurar o máximo da série e de uma só vez eu consegui ver tudo sobre a série(vi no lindo computador da minha amiga Eve). Depois disso vi a série pela primeira vez(ou melhor primeiras vezes, já que vi tantas vezes o mesmo episódio). Depois dessa primeira experiência eu passei a me viciar, numa época eu só pensava nisso e praticamente vivia pra isso, foi assim durante um tempo, via os episódios e comentava com o Rafael ou com a Ana e sempre lia algo nova sobre a série. Eu sei que cheguei a um ponto em que no auge do meu vício eu me vi sem saída, juro que fiquei muito triste por ver que meu melhogamigo não tinha gravado o ultímo episódio, na verdade esse foi o meu cristal de solidificação, minha gota d'agua, depois de tanto tempo sem sentir minha tristeza costumeira uma coisa que era bem boba me deixou derrubado. Depois disso fui vendo que não era tão importante assim, fui vendo que não ligava tanto pra serie e sim pro que ele me lembrava, me lembrava a minha época de Dawson, me deixava feliz por estar antenado com algo tão atual e mais uma serie de coisas que faziam de The O.C. um assunto que eu gostava de conversar pois era divetido. Mas a grande verdade é que The O.C. acabou virando um elo entre eu me meu melhogamigo, graças a isso ficamos mais amigos, tínhamos um assunto só nosso(foi por isso que não emprestei a fita pro pessoal), era o nosso somewhere only we know(com todo respeito ao Keane) e associei o fato de não poder ver mais The O.C. ao fato de perder o assunto com meu melhogamigo(que graças a isso ou não foi ficando meu amigo). Sei que é um assunto complexo e que não vai fazer sentido pra muita gente mas espero que deopois de ler esse post as poucas pessoas que leem meu blog passem a entender porque as coisas banais são importantes pra mim. De todas as séries The O.C. é a que menos tem aver comigo, vai de encontro a tudo o que não curto, uma cambada de mauricinhos vivendo suas vidas pra tentar mostrar o quanto é difícil ser rico e ter tudo em casa mas no fim de tudo como não gostar de uma série com gente que sente na pele o quanto é difícil ser adolescente e tudo o que envolve isso. No fim de tudo como não gostar de uma série que tem um garoto fã de gibis, que tem um humor sarcástico, curte umas bandas que só ele gosta(juro que ele deve gostar de Mtv) e tem um estilo inconfundível(como já disse uma vez se fosse alguém em O.C. seria o Seth e por motivos óbvios adoro ele). No fim de tudo The O.C. deixou de ser uma série que ceria e passaria somente meu tempo e passou a ser um belo assunto que me lembra coisas incríveis, que me criou laços e que virou um assunto pro meu blog. Só pra constar esse post foi feito apóas assistir o últimoepisódio da primeira temporada e ver que o fim é duro(se alguém puder ver vai saber exatamente que o meu eu da série reagiria exatamente como o meu eu que escreve aqui). No fim desse espisódio uma linda música fecha um ciclo e achei que seria legal terminar esse post com a música que fechou a série. Senhoras e senhores Hallallujah do Jeff Buckley(que a Marissa acha que lembra o Ryan)...

I heard there was a secret chord
that David played and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
Well it goes like this :
The fourth, the fifth,the minor fall and the major lift
The baffled king composing
HallelujahHallelujah Hallelujah Hallelujah Hallelujah...
Well your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrough ya
She tied you to her kitchen chair
She broke your throne and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah
Baby I've been here before
I've seen this room and I've walked this floor
I used to live alone before I knew ya
I've seen your flag on the marble arch
But love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah
There was a time when you let me know
What's really going on below
But now you never show that to me do ya
But remember when I moved in you
Hallelujah Hallelujah Hallelujah...

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Eu tenho a ligeira impressão de que é muito difícil de publicar um comentário no meu blog

5:19 PM

 

Post a Comment

<< Home